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Ministério e polícias vão tornar fiscalização do transporte de cargas de suínos, aves e bovinos mais rigorosa

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Para intensificar a fiscalização em todo o país do transporte de cargas vivas de suínos, aves e bovinos e acidentes envolvendo animais soltos em rodovias, será debatida em seminário, quinta-feira (21), a Plataforma Unificada para Responder aos Acidentes de Trânsito Envolvendo Animais em Rodovias (Puraa). O evento ocorrerá no campus da USP de Pirassununga (SP). Desde 2017 o estado de São Paulo já vem reforçando a vigilância sobre essas cargas e acidentes, com a utilização da plataforma.

Agora, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as polícias Rodoviária, Militar e Ambiental de São Paulo e concessionárias de rodovias, querem avançar na sua utilização com foco no bem-estar único, que engloba o bem-estar de humanos, animais e o meio ambiente, ampliando aos demais estados o seu funcionamento.

No dia 21, serão lançados os Procedimentos Operacionais Padrão (POP) de atendimento de acidentes de trânsito envolvendo animais, bem como os de fiscalização de transporte de animais nas rodovias, por meio do Comando de Policiamento Rodoviário da Policia Militar paulista. Os novos protocolos de trânsito são inéditos no Brasil e seguem as normas nacionais de bem-estar e saúde animal. Os procedimentos serão aplicados pela PM em todo o estado de São Paulo, apoiando ações da Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, ainda neste ano, com suporte do Mapa e da USP.

Outro objetivo do seminário é apresentar projetos em andamento na área de bem-estar e saúde animal, prevenção de acidentes e outros. A necessidade de se ter médicos veterinários à disposição, quando da ocorrência de incidentes envolvendo animais em rodovias, estará também na pauta dos debates.

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Acidentes

Há dois anos, o grande número de acidentes rodoviários com animais nas rodovias paulistas motivou a criação da Puraa, desenvolvida pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, em parceria com a Policia Militar Rodoviária, a Concessionária Intervias, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento e o Mapa. Naquele ano, somente no KM 207 da Rodovia Anhanguera, próximo ao Horto Florestal de Pirassununga, foram registrados 794 acionamentos da concessionária para retirada de capivaras da pista, ou seja, mais de dois por dia.

A média anual de acidentes envolvendo animais, nos últimos quatro anos, no estado de São Paulo, é de 2.571 ocorrências. Em apenas 1.021 Km de rodovias que passam por Pirassununga e os municípios de Limeira e Casa Branca foram registrados 12,6% de todos os acidentes do estado envolvendo animais. “Os números de São Paulo e do país são assustadores”, alerta o capitão da Polícia Militar Rodoviária de SP, Marcelo Estevão.

Segundo o professor Adroaldo Zanella da FMVZ/USP, “com a Puraa, as cargas serão inspecionadas amplamente e será conhecida a verdadeira velocidade dos caminhões que transportam os animais, inclusive a maneira como dirigem, principalmente nas curvas”.

O evento, aberto ao setor produtivo agropecuário, empresas transportadoras de cargas vivas, profissionais agropecuários, servidores públicos, polícias ambientais e rodoviárias estadual e federal, ministério público, concessionárias de rodovias e demais interessados, visa também discutir com as diferentes instituições a promoção de uma nova política pública integrada, que permita otimizar a fiscalização, o transporte dos animais e a segurança viária em geral.

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Outro objetivo do workshop é apresentar projetos que estão em andamento na área de bem-estar e saúde animal, prevenção de acidentes e modelo de comando de incidentes. A necessidade de se ter médicos veterinários à disposição dos poderes público e privado, quando da ocorrência de incidentes envolvendo animais em rodovias, estará também na pauta dos debates.

A transmissão ao vivo será feita pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=UFw_93mXtaU

 

Mais informações à imprensa:Coordenação-geral de Comunicação Social
Janete Lima
[email protected]

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Dia do Agricultor (28/7): produção de grãos deverá atingir 330 milhões de toneladas na próxima década

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Ministério da Agricultura prevê crescimento de 27% no setor até 2031; soja, milho, algodão e trigo puxam a evolução do setor

Foto: Assessoria

Enquanto outros setores produtivos mostraram dificuldades para crescer durante a pandemia, o agronegócio brasileiro “puxou para cima” o PIB nacional em 2020 – e deve continuar o bom desempenho também na próxima década. Segundo o estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2020/21 a 2030/31, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, a produção de grãos no Brasil deverá atingir mais de 330 milhões de toneladas nos próximos dez anos, uma evolução de 27%, a uma taxa anual de 2,4%. Soja, milho, algodão e trigo deverão se manter como os grandes protagonistas no campo.

O levantamento concluiu ainda que o consumo do mercado interno, o crescimento das exportações e os ganhos de produtividade, aliados às novas tecnologias, deverão ser os principais fatores de expansão do agronegócio brasileiro, que representou, no ano passado, mais de 26% de todo o produto interno bruto do país.

Na contramão

O setor de farinha de trigo, por exemplo, foi fortemente impactado pelo aumento no consumo de pães e massas no mercado interno durante a pandemia, e teve um crescimento de 9% no faturamento do ano passado, segundo estudo da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados).

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E a tendência seguiu assim no primeiro trimestre de 2021. A Herança Holandesa – linha de farinhas de trigo da Unium, marca institucional das indústrias das cooperativas paranaenses Frísia, Castrolanda e Capal – registrou no período, uma produção de 36,6 mil toneladas de farinha de trigo, e um faturamento que ultrapassou os R$ 67 milhões, números robustos para o setor no estado. “Os primeiros meses do ano foram muito positivos para o moinho da Unium. Nossa estimativa de produção para 2021 é de 140 mil toneladas, mesmo com um segundo semestre mais desafiador, com o preço do dólar influenciando no custo da matéria-prima”, explica o coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, Cleonir Ongaratto.

Dividida entre farinha e farelo de trigo, a produção da Unium não foi interrompida durante o período mais crítico do isolamento social, e a companhia conseguiu ainda investir R$ 756 mil em seus produtos em 2020. Ongaratto afirma que o principal objetivo foi garantir que todos os clientes fossem atendidos e que os supermercados estivessem abastecidos. “E a tendência é que continuemos dessa  forma. Temos um estudo para uma duplicação da moagem no moinho da Herança Holandesa, que deve ser aprovado pela diretoria da Unium ainda este ano, pois acreditamos que o setor continuará crescendo no futuro”, finaliza o coordenador.

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Dia do Suinocultor (24/7): tradição familiar é pilar do desenvolvimento do setor

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foto: divulgação

No interior do Paraná, imigração holandesa e herança entre gerações são pontos fortes dos bons resultados da indústria de proteína animal

Os caminhos que levaram a médica veterinária Deborah de Geus a se apaixonar pela suinocultura foram traçados antes mesmo dela nascer. Descendente de imigrantes holandeses que chegaram ao Brasil no período pós-segunda guerra, a paranaense de 38 anos soube desde pequena qual seria sua “estrada profissional”.

Seu avô, pioneiro na produção de suínos, foi o grande incentivador desse tipo de ofício, no início da década de 1970. “Quando meus pais se casaram, em 1972, meu avô, sogro de meu pai, o presenteou com uma ‘porquinha’, e esse foi o começo de tudo. Já em 1977, meus pais construíram sua primeira maternidade, na época, para alojar dez matrizes, e essa paixão seguiu comigo desde então”, relembra Deborah.

Dedicada, ela buscou se aprimorar e, ao atingir a idade adulta, se formou em Medicina Veterinária pela Fundação Luiz Meneghel, em Bandeirantes (PR). “Sempre tive como objetivo trabalhar na suinocultura, então busquei me especializar. Após a faculdade, trabalhei em uma agroindústria em São Paulo e também em uma consultoria, com a qual obtive diversos aprendizados. Anos depois, retornei e comecei a administrar a empresa familiar, função que exerci nos últimos dez anos”, conta a cooperada da Frísia, na Região dos Campos Gerais, no Paraná.

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Seu empenho ao ofício familiar, que também a credenciou para o cargo de presidente da Comissão Técnica da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), mostra que o exemplo de Deborah não é um caso isolado, mas uma prova de que o setor tem se beneficiado dos aprendizados do cooperativismo e da herança cultural dos antepassados.

União faz a diferença

Outras duas cooperativas paranaenses, a Castrolanda e a Capal, também possuem bons exemplos de hereditariedade na indústria da suinocultura. Junto da Frísia, as três cooperativas com origem holandesa compõem a Alegra, indústria de alimentos focada em produtos de proteína animal, preocupada com o bem-estar dos suínos e com a sustentabilidade de suas operações.

O cooperado da Castrolanda, Cornélio Borg, por exemplo, foi ao encontro dos interesses do pai, que sempre teve como foco principal a agricultura. Formado em agronomia, Cornélio buscou otimizar a granja de suínos da família ao triplicar a produção. Atualmente, os Borg contam com 1.100 matrizes por mês. “Essa é uma atividade que sempre gostei e procurei me especializar nela. Meu pai criou a granja há uns vinte e cinco anos, mas nunca foi sua atividade mais forte, então, fiz um estágio na Castrolanda, focado em suínos, e hoje administro esse ‘braço’ do negócio da família”, explica Cornélio.

Pai de uma menina de apenas um ano de idade, ele já pensa no futuro e em uma possível “herança” para a filha. “Essa será uma decisão dela, é claro, mas espero que ela tenha a paixão que herdei do meu pai. Tenho certeza que irá gostar, pois é algo de família, mas não cabe a mim decidir se ela vai seguir os passos do pai e do avô”, brinca o suinocultor.

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Henry Martinnus Kool, cooperado da Capal, também é produtor de suínos. Com uma granja que tem capacidade para 6 mil animais por ciclo, ele tem três filhos, duas meninas e um menino, que, segundo conta, já o acompanham e gostam de lidar com os animais. “Esse foi um trabalho que começou com o meu pai e que, desde pequeno, eu também aprendi a amar. Atualmente, temos duas granjas e meus filhos me seguem de um lado para outro. Só o futuro poderá dizer o que eles farão quando adultos, mas torço para que a suinocultura continue como um negócio importante para a família”, finaliza Henry.

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Rondonópolis recebe Painel de Custo de Produção em Confinamento de Gado de Corte

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Foto: Divulgação

No próximo dia 03 de agosto acontece em Rondonópolis, o Painel de Custo de Produção em Confinamento de Gado de Corte. A ação faz parte do o Projeto Campo Futuro com a realização da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), por meio do Projeto Rentabilidade no Meio Rural. O Sindicato dos Produtores Rurais de Rondonópolis é apoiador do evento. O painel é voltado para pecuaristas confinadores e acontece no Parque de Exposições Wilmar Perez de Farias, à partir 13h30 (horário local).

O Projeto Campo Futuro se baseia no levantamento do custo de produção de diferentes atividades agropecuárias, e seu propósito é aliar a capacitação do produtor à geração de informações estratégicas do setor rural, contribuindo para as tomadas de decisão no campo. Além do acompanhamento sistemático da evolução dos custos de produção regionais, e de análises sobre a rentabilidade das atividades agropecuárias, o projeto possibilita o gerenciamento de preços e do comportamento da produção. Dessa forma a CNA consegue desenvolver política pública para o setor agropecuário. O projeto é efetivado em parceria com universidades e centros de pesquisas, e se destina aos produtores rurais.

Diretamente envolvidos nessa iniciativa estão produtores de mais de 330 municípios, distribuídos entre todas as Unidades Federativas (UF) do país. Esses municípios compõem uma rede estratégica de informações, por meio da demonstração de desempenho da agropecuária nacional.

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O projeto se baseia no levantamento do custo de produção de diferentes atividades agropecuárias, e seu propósito é aliar a capacitação do produtor à geração de informações estratégicas do setor rural, contribuindo para as tomadas de decisão no campo. Além do acompanhamento sistemático da evolução dos custos de produção regionais, e de análises sobre a rentabilidade das atividades agropecuárias, o projeto possibilita o gerenciamento de preços e do comportamento da produção. Outras informações pelo telefone (66) 3423-2990.

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