Mato Grosso
Técnicos da Empaer ajudam pais de criança com intolerância à lactose que consome leite de vacas do sítio da família

Foi feito um exame genético nas vacas para identificar quais teriam o genótipo A2A2 e que produzem o leite A2, que não tem um peptídeo (biomolécula) causador de alergia, presente no leite A1 e é uma alternativa para intolerantes à lactose.
Maria José Berto de Oliveira e Vanildo Correia de Oliveira procuraram ajuda da Empaer, que já prestava assistência técnica na propriedade de um parente próximo.
Maria José contou que, quando João Miguel nasceu, já houve o diagnóstico de alergia à proteína do leite, e que não sabia mais o que fazer. As diarreias do menino eram frequentes e uma tosse alérgica que assustava toda família.
“Foi uma fase muito difícil para nós. Era desesperador vê-lo naquela situação. No primeiro exame foi identificado que era intolerante à lactose. Vivendo no sítio e com rebanho de vacas no pasto foi um susto muito grande”, lembra a mãe.
Ela então decidiu falar com a médica veterinária da Empaer, Laura Peixoto de Arruda, que atendia o cunhado dela em outras demandas, e relatou à ela o que estava passando.
“Foi uma festa quando soubemos que tínhamos oito animais com essa característica. Foi Deus que mandou a doutora para a gente. Na época, fiquei muito emocionada e não sabia como agradecer. O João Miguel é filho único e vê-lo naquela situação nos entristecia muito. Saber que tínhamos a solução em casa, não tem nada que pague essa benção. Hoje, com dois anos e cinco meses, ele é uma criança saudável”, conta a mãe, emocionada.
Assistência técnica
A veterinária Laura Peixoto explicou que os produtores rurais podem fazer exame genético das vacas e saber quais animais produzem leite A2. Segundo ela, as raças zebuínas, geralmente, possuem maior frequência.
“É um nicho novo de mercado, com valor agregado. Os produtos produzidos a partir deste leite de genética original: leite A2, queijos A2, iogurtes A2, coalhada A2 – vem ganhando cada vez mais espaço das prateleiras dos supermercados, principalmente dos grandes centros urbanos”, afirmou.
Laura reforçou que o produtor tem como selecionar o rebanho para que todo o leite produzido seja deste tipo.
“Hoje em dia existe o selo Vacas A2A2 em produtos que garantem a rastreabilidade através de certificação.
“Na comunidade Paiol de Cáceres, foram duas famílias que resolveram investir e fazer as análises genéticas em 24 vacas, buscando um leite que não causasse intolerância à criança. Meu trabalho foi entrar em contato com laboratórios que fazem este tipo de análise, auxilie na coleta de DNA, no envio e interpretação dos resultados laboratoriais. Várias vacas das duas propriedades foram atestadas sendo de genética A2A2, possibilitando escolher o leite destas vacas”.
Sobre o leite A2
O leite A2 é o leite de uma vaca que contém a B-caseína de genética A2A2. A forma A1 surgiu devido a uma mutação genética no rebanho bovino em torno de 5 a 10 mil anos atrás. O leite comercialmente disponível geralmente é uma mistura de variantes A1 e A2.
Embora sejam semelhantes em termos nutricionais, a B-caseína A1 forma no intestino um peptídeo conhecido como BCM-7 que causa reações adversas nos seres humanos, predispondo ao desenvolvimento de alergia a proteína do leite. O BCM-7 também é estudado na medicina, pois parece implicar em outros distúrbios clínicos.
Já o leite A2, não forma este peptídeo, não apresentando nenhum efeito clínico nos seres humanos, ou seja, um alimento de melhor digestão, ajudando pessoas com reações alérgicas a proteína do leite. É uma alternativa principalmente para indivíduos que reportam desconforto gastrointestinal por consumo de leite de vaca não associado à lactose.

Fonte: Governo MT – MT

Mato Grosso
Confira a lista dos sorteados para o último jogo do Cuiabá na Arena Pantanal

A criação de um camarote específico para o atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi idealizada pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, por meio do Programa SER Família Inclusivo, junto com a senadora Margareth Buzetti, com o apoio do Cuiabá Esporte Clube.
O sorteio é realizado a partir dos nomes que são inscritos em um formulário específico para a ação. Um dos campos do formulário a ser preenchido requer o número da Carteira do Autista.
Após a realização do sorteio, a equipe da Setasc verifica se o sorteado está inscrito na Carteira do Autista. Caso não esteja, um novo sorteio é realizado para ocupar a vaga aberta. Com a confirmação da inscrição Carteira de Identificação do Autista, a equipe técnica entra em contato com os contemplados para confirmar a ida ao jogo.
Toda semana que houver jogo do time mato-grossense na Arena Pantanal, até o fim do Campeonato Brasileiro de Futebol, será aberto o formulário no site da Setasc para que os autistas ou responsáveis declarem ter interesse em participar do sorteio para prestigiar o clube.
Confira abaixo o nome dos sorteados:
– Pedro Henrique de Souza Oliveira
– Murilo Oliveira do Carmo
– Bruna da Costa Carvalho
– Davi Miguel de Almeida
– Joaquim Souza Abrão
– Levi Cerqueira Lima
– João Gabriel Nogueira do Amaral
– Isaac Guarim Fraga Santos
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Edital destina R$ 7,7 milhões a pesquisas mato-grossenses sobre sociobiodiversidade da Amazônia Legal

A cerimônia de lançamento ocorreu no auditório do Instituto de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso (IC-UFMT) e contou com a participação de representantes de instituições de Ensino Superior de Mato Grosso.
Ao todo, o Governo do Estado investiu R$ 2 milhões, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), e recebeu R$ 5,7 milhões como contrapartida do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), totalizando os R$ 7,7 milhões destinados exclusivamente aos pesquisadores mato-grossenses.
De acordo com a superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, da Seciteci, Lecticia Figueiredo, essa é uma iniciativa que visa impactar toda a região Norte do Estado com pesquisas aplicadas sobre questões da sociobiodiversidade amazônica.
“Esperamos que mais pesquisadores de Mato Grosso participem dessa segunda chamada com propostas que impactem a Amazônia de forma cada vez mais sustentável. Desta forma, buscamos um alcance maior de pesquisadores com propostas que venham trazer a sustentabilidade do nosso bioma Amazônico”, destacou a superintendente Lecticia.
Além da Fapemat, outras fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs) e o CNPq disponibilizaram recursos, totalizando R$ 59,2 milhões para financiar expedições científicas multidisciplinares na região da Amazônia, por um período de até 36 meses.
Para o presidente da Fapemat, Marcos de Sá Fernandes da Silva, o edital Expedições Amazônicas possibilita um protagonismo dos pesquisadores locais, proporcionando o desenvolvimento de novas descobertas, tanto da biodiversidade, quanto da cultura dos povos tradicionais que vivem na região.
“Este é um edital nacional, que contempla pesquisadores locais, com recursos exclusivos, mas também pesquisadores de outros estados, sendo que todos poderão participar e conhecer melhor a biodiversidade amazônica. Esperamos ótimos resultados nas áreas de biotecnologia, bioeconomia e biodiversidade, valorizando o conhecimento dos que vivem nesse bioma, o que é um verdadeiro desafio científico para todos”, ressaltou o presidente.
O representante da Fapesp, João Arthur Reis, afirmou que a edição tem como diferencial a exigência da participação de pesquisadores de comunidades tradicionais e povos da floresta.
“Queremos levar conhecimento científico para este território, fazendo isso de forma aliada com os conhecimentos tradicionais. Então, uma diferença cultural interessante que tem neste edital é a exigência da participação de pesquisadores que são ou quilombolas, indígenas ou de comunidades tradicionais, detentores do conhecimento tradicional”, pontuou.
Dentre os eixos prioritários do edital está a documentação e preservação de línguas indígenas amazônicas e sistemas de conhecimento associados. Há, também, a previsão de estudos do patrimônio material e imaterial dos povos ancestrais, indígenas e tradicionais e seus conhecimentos associados.
Representando a UFMT, o pró-reitor de Pesquisa, Leandro Dênis Battirola, destacou a oportunidade que pesquisadores da região Amazônica terão para submeter suas propostas.
“O edital tem como foco o conhecimento da biodiversidade da região, todos seus processos ecossistêmicos e entre outros. Cabe destacar que temos diversos grupos de pesquisa que atuam nesta área, e, para a UFMT, receber essa solenidade de lançamento do edital reforça nossos laços e compromisso institucional”, comentou o pró-reitor.
Na ocasião, também estiveram presentes o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec, o representante da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), Flavio Teles Carvalho da Silva, além da pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Áurea Regina Alves Ignácio e a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), docente Lúcia Helena Aleixo.
Sobre o edital
A chamada Expedições Científicas, lançada pela iniciativa Amazônia +10, em parceria com o CNPq, tem como objetivo a investigação e compreensão da sociobiodiversidade na Amazônia. Pretende-se estimular a consolidação de parcerias entre instituições regionais e externas, promovendo o desenvolvimento de infraestrutura e recursos humanos nas áreas de taxonomia, sistemática, museologia e etnobiologia.
O prazo para submissão de propostas é 29 de abril de 2024, e a divulgação do resultado final será feita em agosto de 2024.
O material coletado nas expedições será catalogado e tombado em instituições amazônicas, como forma de preservação desse patrimônio. Portanto as universidades e os institutos de pesquisa locais vão ter um papel importante neste projeto. Ao todo, 19 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa aderiram ao edital, sendo elas dos nove Estados da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso).
O projeto é liderado pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), além do apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Para mais detalhes, confira o texto oficial da chamada clicando aqui. Já para consultar o passo a passo, basta clicar aqui.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Protagonismo é tema de formação para estudantes da Rede Estadual de Ensino

Para estudantes de Cuiabá e Várzea Grande, a capacitação ocorre na Escola Estadual Professor Antônio Cezário de Figueiredo Neto, no centro da Capital. Nos demais polos, as capacitações serão divididas em 9 municípios.
Na formação, os grupos debatem temas como protagonismo junto às equipes escolares, apropriação do protagonismo como princípio educativo, premissa, prática educativa e metodologia do modelo, acolhimento das equipes escolares, além de acolhimento dos estudantes e dos pais ou responsáveis. Os temas compõem a filosofia da Escola de Escolhas – um modelo de educação que vai além da formação acadêmica, e amplia as referências sobre valores e ideais do estudante e o apoia no enfrentamento aos desafios do mundo contemporâneo.
De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a formação é direcionada aos estudantes dos ensinos Fundamental e Médio das escolas de tempo integral. “Esses estudantes já são alunos diferenciados. Dentro dessa premissa, eles podem ser jovens protagonistas na escola e na família, fazendo um acolhimento diário em toda a sua formação”, observa o gestor.
Foto: Harleid Claiton
Na escola de tempo integral, a rotina de estudos começa às 7h e segue até às 16h, com formação geral básica e parte diversificada, que contempla tutoriais de estudo orientado, práticas experimentais e todos têm avaliação semanal. Das 664 escolas da Rede Estadual de Ensino, 80 unidades são de tempo integral. Entre as 80 unidades, 14 delas são vocacionadas ao Esporte e 3 a Línguas – Inglês e Espanhol.
Estefani França, do 1º da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves, em Cuiabá, é uma das participantes da formação. Ela conta que é a segunda vez que participa da Escola da Escolha e lembra que, desde que iniciou os estudos, passou a ter outra vivência com os colegas. “Faz toda diferença. Eu era tímida e hoje consigo tomar inciativas que antes não tomaria”.
Já Isabella Duarte, do 8º ano da Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes, também em Cuiabá, afirma que, com a formação, ela tem expectativa de que aprenderá a lidar melhor com as dificuldades da vida e que poderá desenvolver um espírito de liderança. “Só temos a ganhar”, afirma.
Mariana Oliveira, do 9º ano da Escola Estadual Gonçalo Botelho De Campos, de Várzea Grande, conta que foi incentivada a participar pela mãe, pois é mais um incentivo que o Estado oportuniza aos estudantes para serem melhores no futuro. “Conhecimento é tudo e essa formação vai nos proporcionar um crescimento em todos os sentidos”, finaliza.
Fonte: Governo MT – MT
-
Política MT29/11/2023 - 19:45
Deputados derrubam vetos do governo. Só no PLDO foram derrubados quatro vetos
-
Política MT29/11/2023 - 18:15
Linguagem simples deverá aproximar instituições públicas e população
-
Esportes29/11/2023 - 22:15
Atlético-MG goleia o Flamengo no Maracanã
-
Esportes29/11/2023 - 22:45
São Paulo vence o Bahia com gol no finalzinho e ganha a primeira como visitante no Brasileirão
-
Esportes29/11/2023 - 23:46
Palmeiras goleia o América-MG e amplia liderança no Brasileirão para três pontos
-
Esportes29/11/2023 - 00:16
Corinthians vence o Vasco e abre seis pontos do Z4 do Brasileirão
-
Rondonópolis01/12/2023 - 18:45
Professores são os primeiros a serem chamados
-
Rondonópolis29/11/2023 - 09:45
Prefeitura tem proposta para construção de dois residenciais aprovada pelo Governo Federal