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Voto Secreto na Câmara Municipal- ‘Isso é calar a voz do legislador’ Diz Rodrigo da Zaeli

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Foto- Assessoria

O recém-eleito deputado federal Rodrigo da Zaeli (PL), que assumirá sua cadeira na Câmara dos Deputados em janeiro de 2025, não poupou críticas ao projeto aprovado pela Câmara Municipal de Rondonópolis, que institui o voto secreto para a eleição da mesa diretora. Em declarações contundentes, Zaeli classificou a medida como um retrocesso e uma frente à transparência, além de questionar a constitucionalidade de trechos do texto.

Com dois mandatos como vereador em Rondonópolis e experiência em disputas pela presidência da Câmara, Zaeli destacou a importância do voto aberto. “Em oito anos, participei de quatro eleições da Câmara e fui candidato duas vezes a presidente. Na primeira, perdi; na segunda, venci. E nunca foi voto secreto. A população tem o direito de saber quem elege o presidente da Câmara. Isso é transparência, é respeito ao eleitor”, disparou.

Para Zaeli, a nova regra é um desrespeito à democracia e uma tentativa de mascarar interesses políticos. Ele criticou especialmente o trecho da lei que considera quebra de decoro parlamentar a divulgação do voto por parte dos vereadores. “Você está tirando uma das prerrogativas principais do parlamentar, que é expor sua opinião. Isso, para mim, é inconstitucional. No mínimo, esses parágrafos precisam ser revistos. Como pode um vereador ser impedido de dizer em quem votou? Isso é absurdo.”

O ex-vereador foi além, afirmando que o voto secreto enfraqueceu a confiança da população nos representantes eleitos e abre margem para negociações obscuras. “Fazer um voto secreto para esconder quem elegeu o presidente da Câmara é um túmulo equívoco. Se um vereador não pode nem declarar seu voto, o que vem depois? Um projeto de lei que proíbe o parlamentar de expor sua opinião em qualquer contexto? Isso é calar a voz do legislador.”

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Zaeli reforçou que a transparência deve ser prioritária em todos os níveis do poder legislativo e declarou que, como deputado federal, estará atento às legislações que atentem contra a democracia e os princípios constitucionais. “Dar a tapa e esconder a mão é fácil, mas a população merece respeito e clareza. É preciso mostrar quem votou, como votou e por quê.”

A fala do futuro deputado já repercute nos bastidores da política local, com apoiadores e opositores debatendo as implicações do projeto. Enquanto alguns vereadores defendem o voto secreto como forma de evitar pressões externas, os críticos apontam que a medida apenas obscurece o processo político e alimenta a desconfiança do eleitorado.

Rodrigo da Zaeli deixa claro que uma discussão não ficará restrita aos limites de Rondonópolis. Ele promete levar o debate ao Congresso Nacional, buscando mecanismos que garantam maior transparência e responsabilidade dos representantes públicos em suas decisões. “A população tem o direito de saber quem está ao seu lado e quem está contra. Tudo o que fere isso é um desrespeito à democracia.”

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Deputado Federal Rodrigo da Zaeli (PL-MT) critica resolução do Conanda e coassina projeto para barrar norma sobre aborto em menore

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Foto- Assessoria

O deputado federal Rodrigo da Zaeli (PL), conhecido por sua atuação conservadora e pró-vida, manifestou indignação diante da Resolução n.º 258/2024 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamenta o aborto para menores de 14 anos sem a necessidade de autorização dos pais ou responsáveis. A norma, publicada nesta semana após decisão do desembargador federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), gerou controvérsias em todo o país.

Zaeli classificou a resolução como “uma afronta aos valores familiares e ao direito à vida”. Ele criticou duramente o Conanda, afirmando que o órgão extrapolou suas atribuições ao regular um tema que, segundo ele, deveria ser debatido e aprovado exclusivamente pelo Congresso Nacional. “Essa medida atropela os princípios constitucionais da proteção integral à criança e ao adolescente e ignora o papel primordial das famílias no cuidado de seus filhos”, afirmou.

Coautoria em projeto contra a norma

Rodrigo da Zaeli também confirmou que será coautor, junto ao deputado Eros Biondini (PL/MG), de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que visa sustar os efeitos da resolução do Conanda. O projeto foi protocolado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (8) e busca anular a norma por considerá-la ilegal e inconstitucional.

“O aborto não é apenas uma questão de saúde, mas envolve valores éticos, morais e jurídicos que precisam ser amplamente discutidos no Parlamento, e não decididos de forma unilateral por resoluções administrativas”, destacou Zaeli. Ele ainda ressaltou que, para além de contrariar o Código Penal e a Constituição Federal, a resolução exclui alternativas como a adoção, o que, em sua visão, reforça a “banalização da vida”.

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Descontentamento no Congresso

O movimento contra a resolução do Conanda tem ganhado força entre parlamentares pró-vida. Zaeli e outros membros da bancada conservadora têm argumentado que a norma representa um retrocesso nos esforços de proteção à infância e adolescência. Entre os pontos mais polêmicos estão a realização do aborto sem a necessidade de boletim de ocorrência, sem autorização judicial e a permissão para que meninas grávidas optem por não comunicar seus pais ou responsáveis.

“A resolução fere diretamente o princípio de responsabilidade familiar, além de abrir precedentes preocupantes para a interferência do Estado em questões que deveriam ser tratadas com cuidado e transparência”, afirmou o deputado.

O PDL liderado por Eros Biondini, agora com a coautoria de Rodrigo da Zaeli e outros parlamentares, será apreciado pela mesa da Câmara dos Deputados no início de fevereiro. Parlamentares contrários à resolução afirmam que buscarão acelerar sua tramitação. “Nossa luta é para que essa norma seja anulada o mais rápido possível, pois ela coloca em risco não apenas a integridade das menores, mas também a segurança jurídica do país”, concluiu Zaeli.

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Deputado Thiago e vereador Vinícius viabilizam R$ 300 mil para a saúde

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Já está na conta do Fundo Municipal de Saúde da Prefeitura de Pontal do Araguaia, o valor de R$ 300 mil, oriundo de emenda parlamentar do deputado estadual Thiago Silva (MDB), com indicação do vereador Vinícius Medeiros, conhecido por Vine Jack (MDB). O recurso será utilizado para o custeio da saúde e para a realização de procedimentos médicos que visam garantir celeridade e melhorias no atendimento do SUS.

“Esta é mais uma ação que estamos realizando em parceria com o prefeito Adelcino Lopo (MDB), vice Luciano Costa (PSD) e vereador Vinicius, com o foco em garantirmos uma saúde cada vez mais humanizada e que atenda as demandas apresentadas pela comunidade. Iremos continuar destinando recursos para a nossa querida Capital do Pequi”, afirmou o parlamentar.

Vine Jack celebrou a conquista de novos recursos para o município. “Temos trabalhado muito pela saúde da nossa cidade e este recurso chega em boa hora. Em nome da população de Pontal, agradecemos o empenho do deputado Thiago que reafirma o seu compromisso e trabalho, sempre com um olhar especial para a nossa cidade. Gratidão!”, disse o vereador.

Em parceria com o prefeito Adelcino e vereador Vinicius, o deputado Thiago Silva já viabilizou, durante o mandato, mais de R$ 1 milhão para Pontal com emendas parlamentares para a realização do Festival do Pequi, entrega de mobiliários e veículos para a assistência social, como também , contemplou as áreas da educação, agricultura, além da entrega de materiais esportivos para o fortalecimento de projetos para a juventude da cidade.

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Fonte: ALMT – MT

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Comissão de Agropecuária analisa mais de 250 iniciativas em 2024

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A Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) analisou um total de 258 projetos em tramitação, ao longo de 2024. Entre as propostas analisadas, estão o Programa de Estímulo à Instalação de Energia Solar no Campo, mensagem do Executivo sobre a regularização fundiária de áreas devolutas ou públicas e a criação do Programa Estadual de Agricultura Irrigada.

Devido ao perfil econômico de Mato Grosso, a Comissão de Agropecuária é considerada uma das mais importantes, pois analisa projetos que têm impacto direto na produção agrícola, florestal. Este ano, 258 matérias entre projetos de lei (PL), projetos de lei complementar (PLC) e projetos de resolução (PR) e ofícios requerendo a regularização de áreas.

Um dos projetos que tramitaram pela Casa e resultou em lei, em 2024, foi o PL 1600/2024, que institui o Programa Estadual de Irrigação e cria a Política Estadual de Agricultura Irrigada. De autoria do deputado suplente Hugo Garcia (Republicanos), a iniciativa contou com amplo apoio e coautoria dos deputados Carlos Avallone (PSDB), Diego Guimarães (Republicanos), Dilmar Dal Bosco (União), Gilberto Cattani (PL), Janaina Riva (MDB), Max Russi (PSB), Nininho (PSD), Wilson Santos (PSD).

A matéria passou pela comissão em outubro deste ano e, em novembro, foi sancionada pelo governo. A Lei 12.717/2024 estabelece, entre outras ações, as diretrizes do Programa Estadual de Irrigação (Proei), a definição das áreas prioritárias de investimento em projetos de irrigação e a autorização do credenciamento de empresas e técnicos ligados ao setor, na elaboração e implementação de projetos de irrigação.

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O presidente da Comissão de Agropecuária, deputado Ondanir Bortolini, o Nininho, defendeu a aprovação da proposta. “A irrigação traz uma segurança grande, por permitir fazer até três safras por ano. Você consegue colher feijão, milho, milho verde, mesmo fora de época. Consegue tirar a semente de soja, porque você consegue regular a questão da água. Nós temos toda a riqueza, nós temos solo, temos povo trabalhador e temos água em abundância”.

Outra proposta que passou pela análise da comissão foi o PL 78/2024, que institui o Programa Energia Solar no Campo para atender a agricultura familiar em zonas rurais. De autoria do deputado Thiago Silva (MDB), o projeto busca promover o uso da energia fotovoltaica no campo por meio da assistência técnica para o desenvolvimento e instalação de sistemas de energia fotovoltaica, a disponibilização de linhas de crédito para a aquisição de equipamentos e parcerias com instituições de ensino e pesquisa para aprimorar o uso de energia solar na agricultura. Esta iniciativa foi aprovada em primeira votação e aguarda parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Regularização fundiária – A Assembleia Legislativa de Mato Grosso é responsável pela emissão de parecer de processos do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) relativos à regularização fundiária de áreas urbanas e rurais. De acordo com a comissão, por meio da regularização da ocupação fundiária é possível estimular o desenvolvimento econômico, a inclusão social, a redução das desigualdades e o acesso à infraestrutura e serviços básicos. Ao todo, 165 ofícios encaminhados pelo Intermat foram analisados em 2024.

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Fonte: ALMT – MT

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