Mato Grosso
Hospital Regional de Colíder abre ambulatório de hansenologia

O Hospital Regional de Colíder, administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), implantou o Ambulatório de Hansenologia para dar suporte às equipes básicas de saúde dos municípios da região e melhorar o atendimento aos pacientes com hanseníase pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O ambulatório foi criado como estratégia para combater a doença na região Norte de Mato Grosso, devido à importância do diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da prevenção de sequelas. As pessoas precisam saber que a hanseníase tem cura, mas tem que ser tratada de forma completa”, avaliou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
De acordo com a diretora do Hospital Regional de Colíder, Grazielle Guimarães, o ambulatório tem auxiliado as prefeituras, principalmente em relação às definições diagnósticas mais difíceis, reações hansênicas de difícil controle e de intolerância medicamentosa, suspeitas de insuficiência terapêutica após o tempo padrão de tratamento, suspeitas de recidivas e investigação de resistência antimicrobiana em hanseníase.
“A nossa região tem muitos casos de hanseníase e praticamente toda a regional do norte mato-grossense faz parte de área endêmica para a doença, segundo o boletim epidemiológico em hanseníase de 2025”, destacou.
É fundamental que as pessoas que tiveram contato com doentes não tratados façam o exame para detectar a doença. “Quem apresentar sintomas deve buscar tratamento imediatamente, pois a hanseníase é contagiosa. Além disso, se não tratada, a doença pode provocar incapacidades físicas e deformidades nas mãos, pés e olhos”, destacou Grazielle.
Segundo o médico responsável pelo ambulatório, José Luiz de Oliveira, a apresentação clássica da hanseníase se manifesta por manchas na pele (brancas, amareladas, acastanhadas ou avermelhadas), que são ressecadas e tem redução de sensibilidade no tato e perda de pelo; eventualmente, aparecem alguns nódulos.
“São manchas que, normalmente, não incomodam a pessoa. Ela não sente dor, não sente coceira, não sente nenhum incômodo significativo e é esse um dos motivos que a leva a demorar a procurar a assistência médica. Porém, as manchas na pele ocorrem porque o nervo da área foi comprometido antes”, esclareceu.
O médico destacou outra forma de apresentação da doença que tem ganhado relevância pela dificuldade no diagnóstico, com manifestações neurológicas que não são exclusivas da hanseníase. Elas podem acontecer em outras neuropatias periféricas (lesões nos nervos fora do cérebro e da medula espinhal) e em outras doenças neurológicas.
“São sintomas que podem preceder o surgimento dessas manchas. De sensação de formigamento e dormência. Pode aparecer uma perda de força na musculatura, geralmente nas extremidades de mãos, dedos das mãos, pés e dedos dos pés. Então a pessoa percebe que está deixando objetos caírem da mão, começa a tropeçar, ter câimbras e outras alterações na parte motora dos músculos da área comprometida, de forma assimétrica”, detalhou.
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, que não faz o tratamento, elimina a bactéria no ar, por meio da fala, tosse ou espirro, infectando outras pessoas de convívio próximo.
“Não há outra maneira de se evitar a doença a não ser com a identificação dos doentes na comunidade e a realização do tratamento efetivo deles. Enquanto existir alguém com hanseníase sem tratamento, ele estará contaminando outras pessoas”, concluiu Oliveira.
O ambulatório atende toda terça e quinta-feira, sendo três pacientes de manhã e três pacientes à tarde. Eles são encaminhados pela regulação do Escritório Regional de Saúde (ERS) de Colíder para serem tratados na unidade. A equipe do ambulatório é composta pelo médico, por uma enfermeira e duas técnicas de enfermagem.
Ações da SES contra a doença
Os dados da SES apontam que Mato Grosso já registrou mais de 23 mil casos novos de hanseníase entre 2019 e 2025. Foram 4.671 casos novos no ano passado e 2.273 só neste ano, até o dia 1º de setembro.
Para a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, os números deste ano, com taxa preliminar de 70 novos casos por 100 mil habitantes, indicam a continuidade da transmissão ativa da doença no Estado.
“Os dados parciais de 2025 reforçam que o cenário epidemiológico ainda exige vigilância constante e resposta ativa dos serviços de saúde. O diagnóstico precoce, a vigilância ativa de contatos e o tratamento oportuno são estratégias fundamentais para interromper a cadeia de transmissão e prevenir incapacidades físicas”, explicou Alessandra.
A hanseníase pode ser tratada inicialmente nas unidades municipais de saúde. Em casos mais graves, os pacientes são direcionados para os Ambulatórios de Atenção Especializada Regionalizados (AAER) ou para o Centro de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), em Cuiabá.
Mato Grosso conta com AAER em Alta Floresta, Barra do Garças, Juara, Juína, Tangará da Serra e Várzea Grande. “Esses ambulatórios oferecem diagnóstico, acompanhamento e tratamento dos pacientes com hanseníase, integrando a estratégia estadual de enfrentamento da doença”, concluiu a superintendente.
Fonte: Governo MT – MT

Mato Grosso
Corpo de Bombeiros combate 9 incêndios florestais neste domingo (21)

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CMMT) mantém controlados 10 focos de incêndios e realiza o combate, neste domingo (21.9), de outros 9 incêndios florestais em diversas regiões do Estado.
Os incêndios, que estão controlados e não apresentam risco imediato de propagação por estarem contidos dentro de um perímetro seguro, localizam-se nos municípios de Vila Bela da Santíssima Trindade, com três focos sob monitoramento; Pontes e Lacerda e Barra do Garças, ambos com dois focos monitorados cada, além dos municípios de Nova Maringá, Novo Santo Antônio e Paranaíta.
As equipes seguem atuando no controle dos incêndios em Paranaíta e Pontes e Lacerda, onde há dois focos ativos em cada município. Os bombeiros combatem ainda incêndios em Cuiabá, na região de Coxipó do Ouro, Vila Bela da Santíssima Trindade, Tesouro, Guarantã do Norte e Rosário Oeste.
O combate aos incêndios conta com equipes atuando diretamente no campo, com o apoio de máquinas pesadas, caminhões-pipa e aeronaves, que compõem a estrutura disponível para reforçar o enfrentamento das chamas. As operações seguem de forma contínua, com controle dos focos e proteção de vidas, propriedades rurais e do meio ambiente.
As ações contam com o apoio do Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAvBM), da Defesa Civil do Estado e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), além da Polícia Militar, que atuam de forma integrada.
Monitoramento
O Corpo de Bombeiros Militar também realiza o monitoramento de 46 focos de calor em todo o Estado, incluindo os que estão em combate e controlados. Desse total, 35 são incêndios florestais e outros 11 focos restantes correspondem a queimadas irregulares. Nas terras indígenas, são registrados 9 incêndios.
As ocorrências em terras indígenas incluem: três focos na Terra Indígena Zoro, em Rondolândia, dois focos na Terra Indígena Gleba Iriri, em Matupá; além da Terra Indígena Roosevelt, em Rondolândia; na Terra Indígena Capoto/Jarina, em Peixoto Azevedo; na Terra Indígena Parque do Xingu, em Gaúcha do Norte, e na Terra Indígena Tereza Cristina em Santo Antônio de Leverger.
No caso de áreas indígenas, o combate deve ser feito por órgãos do Governo Federal, já que o Estado não possui autorização para atuar. Até o momento, o Corpo de Bombeiros Militar não foi acionado.
Fiscalização – Operação Infravermelho
Os outros 11 focos de calor decorrentes do uso irregular do fogo estão sendo fiscalizados no âmbito da Operação Infravermelho, cujo monitoramento é realizado a partir da Sala de Situação Central, instalada no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá.
Com apoio de imagens de satélite e outras tecnologias, a operação tem como objetivo identificar de forma antecipada áreas com risco de incêndio florestal ou onde o fogo já tenha sido iniciado de maneira ilegal, atuando tanto na prevenção quanto na responsabilização dos infratores.
Incêndios extintos
Desde o início do período proibitivo do uso do fogo em Mato Grosso, o Corpo de Bombeiros Militar já atuou na extinção de 208 incêndios.
Os municípios são: Acorizal, Água Boa, Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Boa Vista, Alto Paraguai, Alto Taquari, Apiacás, Araguaiana, Aripuanã, Barra do Bugres, Barra do Garças, Barão de Melgaço, Bom Jesus do Araguaia, Cáceres, Campinápolis, Campo Verde, Canabrava do Norte, Canarana, Chapada dos Guimarães, Cláudia, Cocalinho, Colíder, Colniza, Comodoro, Confresa, Conquista D’Oeste, Cotriguaçu, Cuiabá, Denise, Diamantino, Feliz Natal, Figueirópolis do Oeste, Gaúcha do Norte, General Carneiro, Guarantã do Norte, Guiratinga, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Itaúba, Jaciara, Jauru, Juara, Juscimeira, Juína, Lucas do Rio Verde, Luciara, Marcelândia, Matupá, Nossa Senhora do Livramento, Nova Bandeirantes, Nova Brasilândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Lacerda, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Monte Verde, Nova Mutum, Nova Nazaré, Nova Santa Helena, Nova Ubiratã, Nova Xavantina, Novo Mundo, Novo Santo Antônio, Novo São Joaquim, Paranatinga, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Poconé, Pontal do Araguaia, Pontes e Lacerda, Porto Alegre do Norte, Porto Esperidião, Poxoréu, Primavera do Leste, Querência, Ribeirão Cascalheira, Rondolândia, Rondonópolis, Rosário Oeste, Santa Carmem, Santa Cruz do Xingu, Santa Rita do Trivelato, Santa Terezinha, Santo Afonso, Santo Antônio de Leverger, Santo Antônio do Leste, São Félix do Araguaia, São José do Povo, São José do Rio Claro, São José do Xingu, Sapezal, Serra Nova Dourada, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Tapurah, Terra Nova do Norte, Tesouro, Torixoréu, União do Sul, Várzea Grande, Vila Bela da Santíssima Trindade e Vila Rica.
Focos de calor
Em Mato Grosso, foram registrados 42 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem às 17h, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Destes, 18 são na Amazônia e 22 no Cerrado e dois no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).
É importante destacar que um foco de calor isolado não caracteriza, por si só, um incêndio florestal. No entanto, um incêndio florestal geralmente envolve o acúmulo de diversos focos de calor em uma mesma área.
Proibição do uso do fogo
O CBMMT reforça o alerta à população sobre a proibição do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais em Mato Grosso. De 1º de junho até 31 de dezembro está proibido o uso do fogo no Pantanal. Nas regiões da Amazônia e do Cerrado, o período proibitivo teve início em 1º de julho e vai até 30 de novembro. Já nas áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante todo o ano.
Em caso de qualquer indício de incêndio florestal, a orientação é que a denúncia seja feita imediatamente pelos números 193 (Corpo de Bombeiros) ou 190 (Polícia Militar).
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Projeto de escola estadual em Cáceres torna aprendizado em inglês mais atrativo e aumenta engajamento dos alunos

Em Cáceres, distante 220 quilômetros de Cuiabá, uma simples horta escolar está transformando o jeito de aprender na Escola Estadual Professor Demétrio Costa Pereira. O projeto ‘Horta Escolar e Aulas de Inglês: Uma Experiência de Sucesso no Aprendizado Ativo’, já trouxe resultados surpreendentes ao integrar o cultivo de plantas com o ensino de inglês.
Idealizado pela equipe da escola, liderada pelo diretor Regis Aparecido de Oliveira, com apoio das coordenadoras pedagógicas Gisele Faria da Rocha e Marisa Farias dos Santos, e dos professores Rosemeyre Pinheiro (Geografia), Urandi Artiaga e Eurico Cabreira dos Santos (Ciências), o projeto transformou a horta em um laboratório vivo de aprendizagem.
Com isso, as aulas da professora de Inglês, Maria Helena, saíram da sala e foram para o canteiro de hortaliças e frutas. Os estudantes aprenderam a identificar plantas e ferramentas em inglês, criaram etiquetas e cartazes bilíngues, e passaram a seguir comandos como “water the plants” (regar as plantas) e “pull the weeds” (arrancar as ervas daninhas), entre outras.
Além disso, eles também escreveram diários em inglês, registrando o crescimento das plantas e treinando a escrita de forma contextualizada.
Trabalho em equipe e participação ativa são os grandes frutos desse projeto educacional
Segundo Maria Helena, a avaliação contínua demonstrou um progresso linguístico notável, tanto nas produções escritas quanto nas interações orais, que se tornaram mais espontâneas e confiantes. “Esse modelo criado pela escola é muito eficiente não apenas para ensino da disciplina de Inglês, mas também geografia e ciências”.
Para o diretor, o projeto respondeu com sucesso à questão de como a horta escolar pode favorecer o desenvolvimento de habilidades. Os resultados observados foram extremamente positivos.
De acordo com o diretor, a experiência superou as expectativas. “Queríamos tornar o aluno protagonista do seu aprendizado, e conseguimos. Eles se engajaram, trabalharam em equipe e aplicaram o inglês de maneira prática”, comemora Regis.
Os resultados foram claros, segundo ele. “Melhora na confiança para falar inglês, participação ativa de todos os alunos e fortalecimento do trabalho em equipe. Já para os professores, o aprendizado deixou de ser algo abstrato e passou a ser vivido no dia a dia”, completou o diretor.
A iniciativa também aproximou os estudantes de temas relacionados a ciências, biologia e educação ambiental, mostrando a importância do inglês como língua global. “A horta virou um espaço de experimentação, onde teoria e prática se encontram. O aprendizado se tornou mais duradouro e significativo”, destaca a coordenadora Gisele Faria da Rocha.
Para Marisa Farias dos Santos, que também é coordenadora, mais do que ensinar vocabulário, o projeto promoveu autonomia, cooperação e consciência ambiental. “Para a escola, o maior ganho foi ver os alunos motivados, confiantes e preparados para enfrentar novos desafios de forma crítica e criativa”.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Operações Lei Seca na Avenida Miguel Sutil resulta na prisão de 16 condutores

Duas edições da Operação Lei Seca realizadas em Cuiabá, na madrugada deste domingo (22.9), resultaram na prisão de 16 pessoas.
Quinze foram presas por embriaguez ao volante (artigo 306 do Código de Trânsito) e uma por adulteração veicular (crime previsto no Código Penal, artigo 311).
As ações ocorreram simultaneamente nos dois sentidos na Avenida Miguel Sutil, nos bairros Cophamil e Jardim Cuiabá.
De acordo com o relatório da ação divulgado, 87 veículos foram fiscalizados e 89 testes de alcoolemia foram realizados nas duas operações, resultando na remoção de 31 veículos, sendo 25 carros e 6 motocicletas.
As operações foram iniciadas por volta das 3h da madrugada e se estenderam até às 6h, resultando, ainda, na aplicação de 66 multas, das quais 35 relacionadas ao consumo de álcool. As demais, por falta de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), licenciamento obrigatório, entre outras irregularidades.
Nos casos de prisões por embriaguez, além da autuação criminal com exigência do pagamento de fiança para responder pelo crime em liberdade, a multa inicial é de R$ 2,9 mil, podendo chegar a R$ 5,8 mil em caso de reincidência, além da suspensão da CNH, entre outras implicações legais.
A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sob a coordenação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Nesta edição, foram empregadas equipes do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPMTran), da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (CBM-MT), Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.
Fonte: Governo MT – MT
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