Agro News
Autorizado plantio em fazenda embargada pelo Ibama no Matopiba
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu, na véspera de Natal, uma decisão histórica ao autorizar o plantio de soja na Fazenda Ypê, localizada na região do Matopiba, entre Tocantins e Piauí. A decisão permitiu ao produtor Adão Ferreira Sobrinho retomar as atividades na propriedade, que estava embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, devido a um impasse sobre o licenciamento ambiental.
Segundo o advogado que representa o produtor, o órgão ambiental vinha alterando as exigências e locais de licenciamento, criando um cenário de instabilidade jurídica e impedindo o avanço das atividades econômicas. “Essa decisão assegura o direito do produtor de trabalhar enquanto o processo de licenciamento é concluído. Sem isso, a Fazenda perderia a janela de plantio e sofreria prejuízos irreparáveis”, afirmou Franco.
A desembargadora relatora destacou que embargos administrativos não podem funcionar como “pena perpétua”, especialmente em áreas consolidadas antes de 2008 e com respaldo do Código Florestal de 2012. A decisão suspendeu os embargos e liberou maquinários apreendidos, garantindo que o plantio da safra 2024/2025 ocorresse dentro do prazo.
A Fazenda Ypê, consolidada há quase três décadas, gera empregos diretos e sustenta 14 famílias. Sua localização no Matopiba, uma das regiões agrícolas mais promissoras do Brasil, ilustra os desafios enfrentados por produtores devido à indefinição de competências entre estados e órgãos reguladores.
A decisão do TRF-1 representa um marco na luta do agronegócio contra entraves burocráticos, reforçando a importância da segurança jurídica para o setor. Para especialistas, casos como o da Fazenda Ypê evidenciam a necessidade de reformas na gestão ambiental brasileira, promovendo um equilíbrio entre preservação e desenvolvimento econômico.
Fonte: Pensar Agro
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Rondônia bate recorde na exportação de carne bovina
O estado de Rondônia alcançou um marco histórico na exportação de carne bovina em 2024, somando R$ 6,96 bilhões em vendas para o mercado internacional. O valor representa um crescimento de 20% em relação ao ano anterior, quando a comercialização de carne rendeu R$ 5,76 bilhões. O avanço está diretamente ligado ao aumento no número de animais abatidos, que chegou a 3,1 milhões de cabeças, quase mil a mais do que em 2023.
Desde que Rondônia obteve o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em 2021, a pecuária do estado tem registrado avanços expressivos. O trabalho conjunto entre o governo estadual, produtores rurais e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) tem impulsionado tanto a produção quanto o comércio, posicionando Rondônia como um dos principais polos da pecuária no Brasil.
De acordo com o governador em exercício, Sérgio Gonçalves, os números refletem o impacto positivo das políticas públicas voltadas para o fortalecimento do setor agropecuário. “Desde 2019, investimos mais de R$ 480 milhões na Idaron e em ações que promovem a defesa sanitária e o desenvolvimento da pecuária. Hoje, colhemos os frutos desse trabalho com o crescimento do setor produtivo e o aumento das exportações”, destacou.
O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, enfatizou que o reconhecimento internacional foi um divisor de águas para a pecuária rondoniense. “A condição sanitária conquistada nos permitiu acessar novos mercados e elevar o volume de exportações de R$ 4,67 bilhões em 2021 para R$ 6,96 bilhões em 2024. Essa evolução só foi possível graças à defesa sanitária rigorosa e à valorização do setor”, explicou.
Outro dado relevante é o aumento no abate de fêmeas, que passou de 649 mil em 2021 para 1,52 milhão em 2024, quase se equiparando ao número de machos abatidos, 1,56 milhão. Segundo Fabiano Alexandre dos Santos, gerente de defesa sanitária animal da Idaron, a valorização da arroba do boi pode ter influenciado esse comportamento no mercado.
Com investimentos estratégicos e um ambiente sanitário favorável, Rondônia consolida sua posição no cenário nacional e internacional da pecuária, fortalecendo sua economia e gerando oportunidades para o setor produtivo.
Fonte: Pensar Agro
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Piauí prevê recorde na produção de grãos em 2025
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Produção de trigo cresce, mas ainda não atende o mercado interno
O Brasil registrou em 2024 a segunda maior colheita de trigo de sua história, com 8 milhões de toneladas, mas ainda depende fortemente de importações para suprir o consumo interno, que gira em torno de 12 a 13 milhões de toneladas anuais.
Apesar do avanço na produção, as compras externas do cereal cresceram 59% em relação a 2023, totalizando 6,65 milhões de toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O aumento reflete os desafios de alcançar a autossuficiência, especialmente diante de problemas climáticos e da necessidade de trigo de qualidade superior para panificação.
A produção nacional, concentrada nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, sofreu oscilações. Enquanto o Rio Grande do Sul teve uma safra histórica, com aumento de 77% na produtividade, o Paraná enfrentou seca e geadas, reduzindo sua produção em 29%.
Paralelamente, as exportações também cresceram, alcançando 2,83 milhões de toneladas, alta de 20,4% sobre o ano anterior, demonstrando o potencial competitivo do trigo brasileiro no mercado internacional.
Ainda que o aumento da produção seja promissor, especialistas alertam que o Brasil precisa intensificar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para melhorar a qualidade do trigo produzido. Instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desempenham papel crucial no desenvolvimento de variedades mais resistentes e adaptadas ao clima nacional.
Para 2025, as projeções apontam para a manutenção dos níveis de produção, com esforços voltados à redução da dependência de importações e ao aumento da oferta de trigo tipo pão, essencial para a indústria alimentícia do país.
Fonte: Pensar Agro
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