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Mato Grosso

Cadeia evolui em projetos de ressocialização, mas ainda enfrenta problema de superlotação

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Com perfil de presos de baixa periculosidade e 70% de reeducandos do próprio município, a Cadeia Pública de Poconé (104 km da capital) conseguiu uma evolução com projetos para saúde, educação e trabalho em benefício dos recuperandos, realizados por meio de parceria entre a direção da unidade, Poder Judiciário e o Conselho da Comunidade.

Foi implantada uma enfermaria dentro da unidade, que atende cerca de 80% das demandas da Cadeia. O enfermeiro responsável é um servidor de carreira do Estado cedido para realizar o atendimento. Em parceria com a Prefeitura Municipal de Poconé, os 61 presos passaram por exames de sífilis, HIV, tuberculose e hanseníase. Nenhum deles apresentou essas doenças, mas quatro inspiram cuidados, sendo três por ter diabetes e um por ser hipertenso.

Os casos graves são encaminhados para o Pronto Atendimento do município, ou em último caso, são direcionados para Cuiabá.

A situação da Cadeia Pública de Poconé foi conferida pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF) do Poder Judiciário, supervisionado pelo desembargador Orlando Perri, e acompanhado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, por meio da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária.

A partir do próximo ano, os presos da unidade vão passar a estudar. Serão 40 alunos beneficiados em dois turnos de aula em uma sala construída este ano. Outra melhoria foi a limpeza do pátio para receber uma fábrica de blocos de concreto, um projeto do Ministério Público Estadual, que deve ser implantado no próximo ano.

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“Estou há dois anos na direção da unidade e vim para implantar projetos de ressocialização. Implantamos a horta, galinheiro. Por meio da mão de obra dos presos, já reformamos escolas, creches, delegacia, fórum e temos ofício da Apae para reformar mais duas escolas. Eu creio na recuperação das pessoas pelo trabalho. Os oito reeducandos que saem daqui para realizar os trabalhos sentem orgulho do que fizeram pela cidade. Acredito em uma nova chance”, destacou o diretor da Cadeia Pública de Poconé, Sílvio Roberto Alves.

Nos projetos Cidade Limpa e Mão de Obra Amiga, os presos fazem pequenas obras de pintura, jardinagem e reparos. Já foram contemplados hospitais, escolas, postos de saúde, praças, creche e outros prédios públicos do estado e município.

Os reeducandos também construíram duas casas para duas famílias carentes que moravam em um barraco feito de pau e lonas. A sociedade organizada doou o material de construção e os presos executaram a obra. Além disso, também há projetos de arte com fabricação de tapetes, forros de mesa e soleira.

Para o ano que vem, além da fábrica de blocos de concreto, a unidade aguarda a instalação de uma marcenaria e que a remição da pena pela leitura atinja 100% dos reeducandos.

“Recuperandos de alta e média periculosidade não ficam aqui no município, são mandados para Cuiabá. Quem fica aqui é uma população carcerária de um outro perfil, de baixa periculosidade. Cerca de 70% dos presos são de Poconé, por isso é importante trabalhar os laços familiares e a intermediação de mão de obra aqui mesmo no município para que possam ter essa reinserção social. Manter esse perfil é um trabalho que a juíza da comarca e o diretor da unidade tem trabalhado em conjunto”, destacou o secretário adjunto de Administração Penitenciária, Emanoel Flores.

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Superlotação é um desafio

A juíza da Vara Única de Poconé, Kátia Rodrigues Oliveira, disse que a superlotação é um desafio para a unidade e um ponto negativo, mesmo diante dos avanços conquistados. “Temos 61 presos e a capacidade é para 20 pessoas. Temos 30 presos definitivos, mesmo que a Cadeia Pública seja destinada apenas aos presos provisórios”, comentou a magistrada.

O desembargador Orlando Perri disse que dentro da realidade do que o GMF tem visto no sistema penitenciário de Mato Grosso, pode-se dizer que a unidade está em condições razoáveis. “Precisa de mais agentes penitenciários, precisa de ampliação para que os que cumprem pena e poucos trabalham, até pelo perfil do município. Precisamos discutir com o diretor da unidade, presidente do conselho da comunidade e com o Estado as ações para melhorar a cadeia”.

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Mato Grosso

Operação Lei Seca faz prisões por embriaguez, dívida de pensão alimentícia e tráfico de drogas

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Na madrugada deste sábado (18.05), as forças policiais realizaram a 22ª Operação Lei Seca deste ano na cidade de Várzea Grande. As abordagens veiculares aconteceram na Avenida Couto Magalhães, área central, e resultaram em 12 prisões.

Deste total, sete foram exclusivamente por embriaguez ao volante. As demais se dividiram entre decreto de prisão preventiva por dívida de pensão alimentícia, mandado prisão em aberto e tráfico de drogas.

De acordo com o relatório da ação, 157 veículos foram fiscalizados, dos quais 61 tiveram de ser removidos, sendo 49 carros e 16 motocicletas, em consequência das prisões por embriaguez, autuações por dirigir sem habilitação, não apresentar licenciamento ou registro em dia, entre outras questões.

Nesta operação em Várzea Grande, o consumo de álcool levou à aplicação de 33 multas de R$ 2.934,70. Conforme o Código Brasileiro de Trânsito (artigo 165-A da lei 9.602/98) e a resolução 432/2013 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), essa multa é aplicada a todos que são flagrados dirigindo após o consumo de álcool. Mesmo as pessoas que recusam o teste do bafômetro, mas apresenta sinais de embriaguez como olhos avermelhados, soluços, hálito com odor de bebida alcoólica, desordens na vestimenta, entre outros, sofreram autuação criminal na delegacia.

A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com as equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran), Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

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Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Cresce fluxo de passageiros nos aeroportos do interior e taxa de ocupação em hotéis

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O fluxo de passageiros em aeroportos do interior do Estado cresceu em 2023, em comparação com 2022, segundo o Boletim do Turismo, publicado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) nesta semana. Conforme o estudo, elaborado pela Secretaria Adjunta de Turismo, no ano passado, 3,3 milhões de passageiros, entre embarques e desembarques, passaram em Mato Grosso.

A quantidade de viajantes que passam pelos aeroportos de Várzea Grande, Rondonópolis, Sorriso, Sinop e Alta Floresta é considerada um indicador importante para traçar estratégias de acesso aos destinos e atrativos turísticos do Estado, já que os aeroportos são as principais formas de entrada de turistas estrangeiros e de outros estados em Mato Grosso.

“O monitoramento do setor através dos indicadores de desempenho aponta caminhos a serem tomados tanto pelo Governo, que fomenta o setor pelas políticas públicas, quanto pelos empresários, que se guiam pelos números e identificam oportunidades para investimentos, o que torna o papel o Observatório do Turismo MT essencial”, ressaltou o turismólogo e analista da Sedec Leandro Lima, responsável pela elaboração do Boletim do Turismo.

Cerca de 85% dos embarques e desembarques em Mato Grosso são realizados pelo Aeroporto Marechal Rondon. Em reforma desde abril de 2023, ele é o principal portão de entrada no Estado e recebeu o fluxo de 2,8 milhões de passageiros no ano passado.

O Boletim do Turismo também apontou que os voos no interior do Estado cresceram em 2023.

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No aeroporto de Sinop, o primeiro que foi reformado pela concessionária Centro Oeste Aiports, houve um fluxo de 342.493 embarques e desembarques em 2023, um aumento de 12,3% em comparação ao ano anterior. Já o aeroporto de Rondonópolis finalizou 2023 com 51,5 mil passageiros, 22% a mais que o fluxo de 2022.

Em Alta Floresta, os embarques e desembarques contaram com 51,6 mil passageiros, enquanto o aeroporto de Sorriso recebeu 48.403 passageiros.

A taxa de ocupação de hotéis também mostrou um leve aumento em relação a 2022. Conforme os dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH MT), houve melhora na taxa de ocupação e na diária média dos meios de hospedagem de Cuiabá e Várzea Grande.

A taxa média total de ocupação em 2023 foi de 64,3%, uma melhora de 0,5% em relação a 2022 (63,8%). Os meios de hospedagem são divididos em dois grupos por estrelas, sendo o primeiro com 2 e 3 estrelas, e o segundo com 4 e 5 estrelas. O primeiro grupo obteve uma taxa média de 63,27% em 2023, já o segundo ficou com 65,29%.

O Boletim do Turismo ainda apontou que os meses de janeiro e fevereiro registraram a menor taxa média para o grupo de hotéis de 2 a 3 estrelas (54,22%), e dezembro para o grupo de 4 a 5 estrelas, com 54,46%. Já o melhor desempenho foi registrado em agosto para ambos os grupos, com 76,37% para o primeiro e 75,01% para o segundo grupo.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Inscrições para o SuperChef da Educação são prorrogadas até 03 de junho

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As inscrições do ‘SuperChef da Educação – Melhores receitas da Rede Estadual de Ensino 2024’ foram prorrogadas e os técnicos em nutrição escolar interessados em participar ganharam mais uma chance para se inscreverem. As inscrições continuam abertas no site do SuperChef até o dia 03 de junho e, no momento da efetivação, o técnico em nutrição escolar já deve inserir a sua receita salgada contendo, obrigatoriamente, uma proteína de origem animal.

“Devido à alta procura dos interessados em participar, decidimos prorrogar o prazo de inscrição para dar mais chances a todos os técnicos em nutrição escolar das 648 escolas da Rede Estadual de Ensino”, explicou a coordenadora de Alimentação Escolar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), Luana Leão.

A competição será dividida em quatro etapas, onde todas as receitas serão avaliadas pelas nutricionistas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e conferidas se seguem todas as exigências do edital.

Na primeira etapa, todos os que forem aprovados receberão certificados de participação. Os classificados para a semifinal ganharão um celular smartphone para o 1° lugar, uma Alexa Echo Show 8 para o 2° semifinalista e um cartão presente de loja para o 3° lugar. Na terceira etapa, os campeões receberão prêmios de R$ 5 mil para o 1° lugar, R$ 3 mil para o 2° lugar e R$ 2 mil para o 3° colocado.

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Nesta última etapa, os pratos serão degustados e julgados por jurados renomados, além da análise de um estudante da rede estadual. Serão avaliados a criatividade, apresentação da preparação – clareza, detalhamento dos ingredientes e da receita, apresentação visual do prato, harmonização dos ingredientes, sabor da preparação, aroma e textura.

O concurso de receitas tem o objetivo de valorizar a política de Alimentação Escolar, que é uma das 30 políticas educacionais que compõem o Plano EducAção 10 anos, que objetiva colocar a Rede Estadual de Ensino entre as mais bem avaliadas no país até 2032.

Fonte: Governo MT – MT

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