Agro News
Colheita avança apesar dos desafios climáticos e logísticos
Colheita da soja avança no Brasil, mas desafios climáticos e logísticos impactam produtores. Enquanto algumas regiões avançam com boas expectativas, outras enfrentam dificuldades devido às condições climáticas adversas e problemas de infraestrutura, que afetam tanto a produtividade quanto o escoamento da safra.
No norte de Mato Grosso, as chuvas intensas e constantes têm gerado impactos significativos nas lavouras, resultando em perdas estimadas em 20%. O excesso de umidade tem provocado brotação prematura e germinação dos grãos ainda no campo, comprometendo a qualidade e reduzindo a rentabilidade da produção. Caso o clima não apresente melhora nas próximas semanas, os prejuízos podem se agravar.
Além dos danos nas lavouras, os produtores da região enfrentam dificuldades com a infraestrutura da MT-322, uma das principais rodovias para o escoamento da produção. Em diversos trechos, a falta de pavimentação e o acúmulo de água tornaram a estrada praticamente intransitável, atrasando a chegada da soja aos armazéns e elevando os custos logísticos.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até o momento, 4,38% das áreas previstas para a safra 2024/25 no estado já foram colhidas. O ritmo, no entanto, segue abaixo do esperado, influenciado pelas dificuldades climáticas e operacionais enfrentadas pelos produtores.
No Nordeste, a colheita também já começou, com perspectivas mais favoráveis. Na Bahia, por exemplo, a produção avança de forma gradativa, com cerca de 1,5% da área plantada já colhida, o que representa aproximadamente 35 mil hectares.
A soja ocupa 66,7% da área cultivada no estado e, graças ao uso de tecnologia avançada e boas práticas agrícolas, os resultados preliminares indicam boa produtividade. A expansão da área plantada em 8% e as condições climáticas mais estáveis têm favorecido o desempenho da safra, permitindo projeções otimistas para os próximos meses.
A sanidade das lavouras tem sido um diferencial na Bahia, com a implementação de estratégias fitossanitárias eficientes. O monitoramento contínuo e a aplicação criteriosa de defensivos vêm garantindo o controle de pragas e doenças, especialmente a ferrugem asiática. A atuação conjunta de entidades do setor e órgãos reguladores tem assegurado a qualidade da produção e a sustentabilidade das lavouras.
No entanto, em algumas regiões do país, o excesso de chuvas tem dificultado a colheita e impactado a qualidade dos grãos. A falta de luminosidade reduz a fotossíntese, afetando o peso da soja, enquanto a umidade prolongada favorece a proliferação de pragas, como a mosca branca. Esses fatores impõem desafios adicionais ao manejo agrícola e exigem estratégias rápidas para minimizar as perdas.
Para os próximos dias, as previsões climáticas indicam possíveis janelas de tempo seco em algumas áreas, o que pode acelerar os trabalhos no campo. Entretanto, a situação exige atenção redobrada por parte dos produtores, que seguem empenhados em otimizar a colheita e garantir o máximo aproveitamento da safra.
Fonte: Pensar Agro

Agro News
Pecuária avança em consórcio entre confinamento e plantio de eucalipto
Dados do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) mostram que o Estado deverá ultrapassar 1,1 milhão de bovinos em sistema de confinamento em 2025, um aumento de cerca de 11% em relação ao ano anterior. Esse crescimento ocorre junto à expansão acelerada do plantio de eucalipto, que alcança 1,6 milhão de hectares no estado, segundo o instituto.
O rebanho confinado brasileiro saltou de 6,206 milhões de cabeças em 2020 para 8,333 milhões previstas em 2025 — um acréscimo de cerca de 2 milhões em cinco anos. Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição nesse segmento.
A tendência do consórcio entre confinamento bovino e florestas comerciais, principalmente de eucalipto, vem se consolidando como estratégia produtiva em Mato Grosso do Sul. O modelo aproveita a integração de pastagens com cultivos florestais, possibilitando maior aproveitamento da terra e diversificação de renda para os produtores.
Municípios do norte e nordeste do estado, como Camapuã, Bandeirantes e Rochedo, concentram o crescimento do confinamento, aproveitando a infraestrutura existente e a proximidade de frigoríficos. Nessas regiões, áreas destinadas ao plantio de eucalipto também avançam sobre pastagens, compondo o sistema integrado de produção.
O Imasul utiliza sistemas digitais para monitoramento das áreas, como o CarbonControl e o Unigeo, que ajudam a mapear o uso do solo e garantir o cumprimento das normas ambientais. Conforme os dados do instituto, a conversão de áreas de pastagem em florestas comerciais está próxima de 1 milhão de hectares.
O consórcio entre confinamento e eucalipto tem sido apontado como alternativa para aumentar a produtividade sem ampliar a pressão sobre novas áreas de vegetação nativa. A prática permite a otimização dos recursos naturais e pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário no estado.
Fonte: Pensar Agro
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