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Empresário membro de grupo criminoso articulou fraude em empréstimo de R$ 15 milhões no BNDES para fortalecer desvios de cargas em MT

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Um empresário do ramo de transportes, envolvido no furto de mais de R$ 20 milhões em cargas de grãos de fazendas mato-grossenses, articulou um esquema de levantamento ilegal de R$ 15 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O investigado foi alvo da terceira fase da Operação Safra, deflagrada nesta terça-feira (24), pela Polícia Civil.

Segundo as investigações realizadas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), o objetivo era usar o crédito para fortalecer a atuação do grupo criminoso do qual o empresário faz parte.

As apurações também apontaram que o empresário pagaria o valor de R$ 500 mil em espécie, como propina, para um contato em Brasília para liberar o valor.

De acordo com a GCCO, o investigado atuava como operador financeiro do grupo criminoso, usando os caminhões de sua empresa para os desvios de grãos e articulando o pagamento para os demais integrantes.

A Operação Safra 3 cumpriu 63 ordens judiciais contra integrantes do grupo criminoso envolvido no furto e desvio de cargas de soja e milho de fazendas mato-grossenses. Na terceira fase, o foco foi o responsável pelo desvio milionário e pelos demais crimes.

Empréstimo

A atuação do empresário ficou evidenciada depois da segunda fase da Operação Safra. Com base nas apreensões, foi revelado que o investigado e sua empresa de transportes eram a conexão financeira entre o aliciador e o operador comercial do grupo criminoso, alvos das fases anteriores da investigação.

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Em junho de 2022, o empresário, responsável por seis caminhões-caçamba, que faziam o transporte de cargas desviadas, articulou um esquema para liberação de empréstimo no valor de R$ 5 milhões junto ao BNDES. Os recursos seriam utilizados para ampliar a frota de caminhões utilizados nos crimes de furto e desvio de grãos.

Para conseguir o empréstimo, o empresário se valeria de um contato em Brasília e pagaria R$ 500 mil, referente a 10% do valor do crédito. O dinheiro seria entregue em mãos ao contato como garantia de que o recurso seria liberado.

Com o avanço das investigações, foi identificado que, na verdade, o empréstimo estava acordado no valor de R$ 15 milhões, e que os R$ 500 mil eram para liberação somente do primeiro saque, no valor de R$ 5 milhões.

Apreensão do valor

Com o levantamento da informação, na época dos fatos, a equipe da GCCO, com apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Primavera do Leste, conseguiu evitar o esquema e realizar a prisão em flagrante do empresário no momento em que ele transportava os R$ 500 mil em dinheiro, em uma caminhonete Chevrolet S-10, na região de Primavera do Leste.

A parceria entre os integrantes do grupo foi confirmada por meio de diversas movimentações financeiras, que deixavam claro que o investigado atuava como operador financeiro da organização criminosa, entre elas transferências de altos valores para pessoas ligadas aos mentores do grupo criminoso. Entre as movimentações, estão transferências bancárias com valores entre R$ 43 mil e R$ 210 mil para a esposa e a ex-esposa de um dos investigados.

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“As investigações comprovam a parceria espúria entre os investigados e demonstram que tanto o aliciador quanto o operador financeiro da organização criminosa são responsáveis pelos prejuízos milionários causados às vítimas”, disse o delegado responsável pelas investigações, Gustavo Colognesi Belão.

Terceira fase

As investigações que resultaram na Operação Safra 3 se concentraram em apurar furtos e desvios de grãos nas fazendas Guapirama, Sulina, Colorado, Kesoja e Fazenda Feliz, todas localizadas em regiões estratégicas de produção de soja e milho no Estado.

As apurações revelaram que o grupo criminoso atuava com o aliciamento de funcionários dessas fazendas, como balanceiros, gerentes e operadores de carga, que facilitavam a entrada de caminhões sem qualquer documentação fiscal ou registro oficial.

Com o acesso liberado de forma clandestina, os veículos carregavam grãos diretamente dos silos ou pontos de estocagem, sem levantar suspeitas imediatas dos proprietários.

O modus operandi da organização envolvia uma logística bem estruturada e operada com sofisticação. Os motoristas das cargas furtadas seguiam para uma empresa em Cuiabá, já investigada durante a Operação Safra 2, onde os grãos eram “esquentados” por meio de notas fiscais falsas.

A atuação da organização criminosa envolvia ainda núcleos especializados em falsificação de documentos e movimentação financeira para lavagem de dinheiro.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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PM detém quatro faccionados, apreende arma de fogo e 89 munições

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Três adolescentes, de 15 a 17 anos, foram apreendidos e um homem, de 22 anos, foi preso nesta terça-feira (15.7), com 89 munições e uma arma de fogo, no bairro Espírito Santo, em Cáceres (220 km de Cuiabá). Os suspeitos integram uma facção criminosa no município e foram localizados, após denúncia de tráfico de drogas.

Conforme boletim de ocorrência, policiais militares do 6º Batalhão receberam denúncia de que haviam diversas pessoas frequentando uma residência, na Rua Esperança. O local seria ponto de comercialização de drogas de faccionados. Além disso, a casa seria um esconderijo de armas de fogo.

As equipes se deslocaram até o local e flagraram diversas pessoas pulando o muro do imóvel. Na ação, os policiais abordaram um adolescente e em seguida outros menores de idade. Próximos a eles foram localizadas uma arma de fogo carregada com seis munições.

Os militares realizaram buscas dentro da casa e encontraram outras munições em baixo da cama e uma porção grande de substância análogas à maconha. Os suspeitos contaram que os materiais ilícitos pertenciam ao suspeito de 22 anos, que fugiu durante abordagem.

As equipes intensificaram o policiamento na região, encontraram e abordaram o quarto integrante da quadrilha nas proximidades da MT-343. Ele era monitorado por meio de tornozeleira eletrônica, no entanto o equipamento estava desligado. Os envolvidos foram conduzidos à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

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Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

Fonte: PM MT – MT

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Polícia Civil prende faccionado alvo de operação em Guarantã do Norte

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Uma integrante de facção criminosa, alvo da operação Joia Rara e que estava foragida da Justiça, foi presa pela Polícia Civil, nesta segunda-feira (14.7), em ação realizada pelos policiais civis da Delegacia de Guarantã do Norte.

A criminosa, considerada de alta periculosidade, estava com mandado de prisão em aberto pela 5ª Vara Criminal de Sinop, pelo crime de integrar organização criminosa.

A operação Joia Rara foi deflagrada pela Delegacia de Guarantã do Norte, no dia 17 de junho, para cumprimento de 280 ordens judiciais com foco na desarticulação das atividades de uma facção criminosa envolvida em crimes em diversas cidades de Mato Grosso.

A prisão da foragida ocorreu depois dos policiais da Delegacia de Guarantã do Norte receberem informações de que ela estava ficando na casa de parentes no município. Com base nas informações, foi realizado monitoramento em alguns endereços, sendo descoberto que a procurada estava se escondendo na casa da irmã, no bairro Cidade Nova, onde foi dado cumprimento à ordem judicial.

Após a prisão, a suspeita foi conduzida à Delegacia de Guarantã do Norte para as providências cabíveis, sendo posteriormente colocada à disposição da Justiça.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil cumpre mandados e prende três por crimes de violência em Alta Floresta

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A Polícia Civil cumpriu, nos últimos cinco dias, três mandados de prisão relacionados a crimes de violência doméstica, extorsão e estupro de vulnerável. As ações integram a repressão qualificada desenvolvida pela unidade para proteção de vítimas e combate à impunidade.

Nesta terça-feira (15.7), um entregador, de 37 anos, foi detido preventivamente por violência doméstica. Ele é investigado por perseguição, divulgação de imagens íntimas sem consentimento, ameaças, invasão de domicílio e descumprimento de medidas protetivas. A casa da vítima chegou a ser incendiada em circunstâncias suspeitas. A prisão contou com o apoio da Delegacia de Nova Canaã do Norte.

Na segunda-feira (14.7), um segundo alvo, um empresário de 55 anos, foi preso preventivamente por extorsão, após reiteradas ameaças de morte, por meio de áudios e vídeos, a um profissional da área de georreferenciamento com quem mantinha conflito fundiário.

Na última sexta-feira (11.7), um terceiro mandado foi cumprido contra um homem de 76 anos, condenado a mais de 16 anos de reclusão por estupro de vulnerável, com sentença transitada em julgado (sem possibilidade de recurso). As vítimas eram suas próprias netas.

As ações reforçam a atuação firme da Delegacia de Alta Floresta no combate à criminalidade e na defesa da ordem pública, sobretudo no enfrentamento à violência doméstica, à criminalidade patrimonial e à impunidade.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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