Política Nacional
Escolha de vice mobiliza negociações políticas em corrida presidencial de 2018
Há pouco tempo sem muita atenção dos partidos, a escolha de vice se tornou um dos elementos centrais nas eleições presidenciais de 2018. Até o momento, só PSOL e PSTU lançaram chapas completas na corrida presidencial.
Paulo Rabello de Castro (PSC), Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), já confirmados em convenções nacionais, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (PMDB), ainda na condição de pré-candidatos, correm atrás de nomes capazes de ampliar suas bases e levá-los ao segundo turno do pleito. A escolha de vice
, nesse cenário, ganhou proporção distinta da que teve nas eleições anteriores.
Disputado por diversos partidos, Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em março de 2011, é o mais cortejado. Já foi cogitado para ser companheiro de chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva – posto que seu pai ocupou nos dois mandatos do ex-presidente no Palácio do Planalto –, de Ciro e de Alckmin. A família, especialmente a mãe Mariza Gomes da Silva, resiste.
Alckmin chegou a se reunir com o empresário, mas Josué Gomes recusou oficialmente o convite. Os tucanos agora garimpam no Centrão – grupo político integrado pelo DEM, PP, PR, PRB e SD – um nome para compor a chapa presidencial. Surgem como opções Ana Amélia Lemos (PP-RS), Aldo Rebelo (SD-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE), com maiores chances para os dois últimos nomes. Nas últimas horas, ganhou força a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (PP).
Para o cientista político David Fleischer, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), os partidos buscam nomes que agreguem apoio não só de outras legendas, mas também de setores representativos da sociedade. “Vemos o PSDB falando em escolher uma mulher. Vemos o nome da senadora Ana Amélia, uma jornalista. É assim, precisa ser um nome com aval dos partidos, da coligação, mas que some apoio e seja bem articulado para defender a chapa”, argumentou.
Nessa busca, nos bastidores da pré-campanha tucana, surgiu o nome do senador Álvaro Dias (PR), pré-candidato a presidente pelo Podemos, cuja convenção nacional está marcada para 4 de agosto, em Curitiba. Dias rechaçou a possibilidade de aliança com o PSDB.
Outro pré-candidato cogitado para compor a chapa de Alckmin foi Henrique Meirelles (MDB). Tanto Meirelles como o MDB rejeitaram a possibilidade, e hoje a tendência é que o partido dispute a eleição presidencial sem coligação e busque entre os filiados o vice do ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central.
A pré-candidata a presidente pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, é disputada entre os partidos de esquerda. Tanto o PDT quanto o PT gostariam de tê-la como vice. Manuela tem repetido que sua candidatura será mantida, mesmo que não haja unidade da esquerda.
O PT e o PDT também disputam o PSB, que deixou para o último dia de convenções (5 de agosto) a decisão sobre a eleição presidencial. No PSB, ainda há quem acredite que Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, possa reavaliar a decisão e voltar à corrida presidencial.
“O PT vive uma situação atípica, pois não sabe se o ex-presidente Lula poderá concorrer. Então, terá que escolher um vice do próprio partido que possa assumir a cabeça da chapa”, avaliou o cientista político Leonardo Barreto. “Além disso deixar o PCdoB e o PSB em stand by para eventualmente indicar o vice. É uma situação complexa”, completou.
Bolsonaro, candidato pelo PSL, já recebeu pelo menos três nomes: do senador Magno Malta (PR-ES), do general da reserva Heleno Pereira e da advogada Janaina Paschoal. Ligados ao partido, o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança e o astronauta Marcos Pontes também estão cotados para compor a chapa.
A Rede ainda não homologou a candidatura de Marina Silva, mas já há especulação sobre quem será o vice. Os mais citados são Eduardo Bandeira de Melo, presidente do Flamengo, e Miro Teixeira, deputado federal. O PSOL formou uma chapa puro sangue, com Guilherme Boulos e Sônia Guajajara, mas terá o apoio do PCB. Sem aliança, o PSTU disputará a eleição presidencial com Vera Lúcia e Hertz Dias.
Segundo Barreto, a escolha de vice
está ganhando destaque neste ano devido também ao encurtamento do calendário eleitoral. “Antes esse debate ocorria no primeiro semestre. Neste ano, acabou a Copa do Mundo, começaram as convenções, e os vices ainda não estavam escolhidos”.
* Com informações da Agência Brasil
Política Nacional
Inscrições abertas para escolha de novos integrantes do Conselho Tutelar
Estão abertas as inscrições para quem desejar concorrer a uma vaga no Conselho Tutelar de Rondonópolis. Os interessados devem procurar o Núcleo de Conselhos que fica na Avenida Tiradentes 1904, no centro, antigo Nilmo Júnior para preencher a fica de inscrição e apresentar os documentos necessários.
As inscrições vão até o dia 14 de junho. Os pretendentes às vagas devem preencher alguns requisitos, como ser maior de 21 anos, ter ensino médio completo, residir na cidade há pelo menos dois anos, ser eleitor de Rondonópolis e apresentar cópia dos documentos pessoais.
A jornada de trabalho no Conselho Tutelar é de 40 horas semanais mais os plantões e a remuneração é de cerca de R$ 3.200,00. Serão eleitos 20 novos conselheiros, sendo 10 titulares e 10 suplentes que vão assumir os trabalhos por quatro anos, começados a contar em 2020.
Segundo a comissão organizadora do processo, após a inscrição é feita uma análise na documentação e posteriormente os habilitados fazem uma prova escrita de conhecimento específico e avaliação psicológica para depois participar da eleição.
O Conselho Tutelar é encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, conforme disposição constante no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O Núcleo de Conselhos está recebendo as inscrições das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas.
Política Nacional
Ibope: Bolsonaro tem 22% das intenções de voto; Ciro e Marina, 12%
O Ibope divulgou nesta quarta-feira (5) nova pesquisa de intenção de votos a candidato a presidente .
De acordo com a pesquisa, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem 22% das intenções de voto. Empatados em segundo lugar aparecem Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) com 12% cada um. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9% e Fernando Haddad (PT) tem 6% das intenções de votos.
Ainda segundo a pesquisa do Ibope, Alvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo) obtiveram 3% das intenções de voto cada um. Henrique Meirelles (PMDB) foi indicado por 2% dos eleitores. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia Salgado (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) registraram 1% cada um. Cabo Daciolo (Patriota) e José Maria Eymael (DC) não atingiram 1%.
Dos entrevistados, 20% declararam a intenção de anular ou votar em branco; 7% disseram não saber ou preferiram não declarar.
A pesquisa foi contratada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo. O levantamento ouviu 2.002 eleitores, em 142 municípios, entre os dias 1º e 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais e para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR‐05003/2018.
O questionário aplicado na pesquisa não incluiu o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Não foram divulgados resultados de intenção de voto espontânea, isto é sem apresentação dos nomes dos candidatos em cartela.
Na madrugada do dia 1º, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro da candidatura de Lula. “Diante disso, na manhã de sábado, antes da realização da pesquisa, e para estar de acordo com o julgamento e as determinações do TSE, o Ibope não pesquisou o cenário com Lula”, expôs o instituto em nota.
Pesquisa anterior
Na pesquisa anterior, divulgada no dia 20 de agosto, Jair Bolsonaro (PSL) tinha 18%. Marina Silva, candidata da Rede, 6% das intenções; Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), com 5% cada um; Alvaro Dias (Podemos), 3%. Com 1% das intenções dos votos, apareciam Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) e José Maria Eymael (DC). Os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) não atingiram 1%.
Naquele levantamento, a intenção de votos em branco e nulos era de 29%; e 9% declararam não saber ou não quiseram responder.
Rejeição
A pesquisa, divulgada hoje, também verificou a taxa de rejeição das candidaturas, quando o eleitor aponta em qual candidato não votaria. O resultado é: Bolsonaro com 44%; Marina, 26%; Haddad, 23%; Alckmin, 22%; Ciro, 20%; Meirelles, 14%; Cabo Daciolo, 14%; Eymael, 14%; Alvaro Dias, 13%; Boulos, 13%; Vera, 13%; Amoêdo, 12% e João Goulart Filho, 11%.
2º turno
O Ibope ainda testou quatro cenários de disputa do segundo turno com a presença de Jair Bolsonaro e outro candidato.
Conforme o instituto, em eventual segundo turno, Ciro Gomes obteria 44% dos votos e Bolsonaro, 33% (branco/nulo: 19%; não sabe/não respondeu: 4%).
Se a disputa fosse com Alckmin, o tucano atingiria 41% e Bolsonaro 32% (branco/nulo: 23%; não sabe/não respondeu: 4%).
Se a concorrência fosse com a candidata da Rede, Marina teria 43% e Bolsonaro, 33% (branco/nulo: 20%; não sabe/não respondeu: 3%).
Na simulação com Haddad, a diferença fica dentro da margem de erro, o petista receberia 36% e Bolsonaro, 37% (branco/nulo: 22%; não sabe/não respondeu: 5%).
Fonte: Agência Brasil
Política Nacional
Alckmin “é a personificação da hipocrisia”, diz ministro de Temer
Depois de ser responsabilizado pela deterioração da economia brasileira na propaganda eleitoral de Geraldo Alckmin (PSDB), o governo de Michel Temer resolveu que não irá apanhar calado. Escalou, então, Carlos Marum, coordenador político do Palácio do Planalto, para responder às críticas do tucano.
“ Alckmin
critica a saúde e sua vice é do PP, partido que gerencia a área de saúde no governo”, disse, prosseguindo na crítica: “ele critica a educação e o coordenador de sua coligação é o presidente do DEM, partido que gerencia a educação no governo”.
Não satisfeito, Marum seguiu elencando as contradições do discurso alckminista. “O candidato tucano iguala Dilma a Temer
, mas seu partido apoiou o impeachment e ele fez questão de indicar seu secretário de Segurança [Alexandre de Moraes] para ministro da Justiça. A ânsia de vencer a eleição está transformando Geraldo na mais completa personificação da hipocrisia de que se tem notícia nesta eleição”.
As declarações foram feitas ao portal Poder360
. Procurado pelo mesmo noticioso, o ministro Alexandre de Moraes negou que tenha sido indicado pelo tucano. “O ministro Marum não faz a mínima noção do que ele está dizendo”, defendeu-se.
De fato, embora critique o governo em seus comerciais políticos, o ex-governador de São Paulo só alcançou seu principal trunfo nestas eleições – o maior tempo de TV entre os postulantes ao Planalto – graças ao apoio do “centrão”, bloco de partidos conservadores que apoiou o impeachment e deu sustentação política, junto do PSDB, ao governo Temer.
Foi graças à pressão exercida por Temer, inclusive, que os personagens deste “centrão” aderiram à campanha do ex-governador de São Paulo. Em troca, membros da alta cúpula do PSDB que auxiliam o candidato tucano avaliam que o custo do apoio passa por oferecer um cargo político a Temer em caso de vitória.
Cientes do ônus de ser relacionado à gestão temerista, os demais candidatos exploram essa fragilidade do tucano. O candidato a vice de Lula, Fernando Haddad (PT)
, disse ver muitas semelhanças entre as propostas do PSDB) e o plano de governo do atual presidente.
Em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes , Fernando Haddad declarou que essa proximidade entre o jeito de governar de Alckmin
e Temer é uma “bola de ferro no pé” do tucano, capaz de afundar sua candidatura.
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