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Atendimento é causa e vocação
Sempre quando visito uma empresa fico atenta à forma como somos recebidos. Cada empresa tem sua causa, sua razão de existir, e isso se reflete no jeito que ela sempre cuida de gente.
O que direciona o jeito de atender é a causa do seu negócio, não importa o tamanho da sua empresa, atendimento sempre será o diferencial, porque atender é a maneira mais generosa de alguém se relacionar com o mundo, ou, trazendo para mais perto, com quem precisa da sua ajuda.
Atender tem o significado de prestar atenção, acolher, receber, reparar, cuidar de alguém. Quantos sentidos tem a palavra atender. E o varejo que é atento a esses verbos e significados, sempre sai na frente, e conquista melhores resultados e reputação quando tem atitude que inspira o cliente a comprar.
O que o atendimento tem de especial? A atenção e o cuidado com o cliente, com aquele que escolheu entrar e estar na sua loja, na sua marca.
Então vamos lá, como posso ter um atendimento que conquista mais clientes na minha loja? É com colaboradores que gostam de servir gente, de acolher gente, que se identifica com o segmento da loja, que gosta de contar histórias verdadeiras e emocionantes sobre cada produto, que sabe entender o momento do cliente, que gosta muito de aprender todos os dias com os produtos e com o cliente. Isso demonstra que sua equipe é interessada, está atenta às novidades, tem curiosidade para saber mais e é especialista no segmento que atua.
Atender é de pessoa para pessoa, é uma conexão. Só quem atende bem, com a cabeça e o coração, provoca a emoção que transforma o comportamento do cliente. Marcas com causa e diferenciais, com cultura de atendimento, equipe integrada e experiências planejadas, entregam a promessa da marca ao cliente. E essa entrega faz disparar o coração dos clientes. Quanto mais trocas generosas acontecerem no seu ponto de compra durante o atendimento, mais inspirações o cliente tem para comprar, recomendar, elogiar e voltar. O cliente sente entusiasmo e confiança para iniciar um relacionamento com sua equipe e sua marca. A reputação se constrói assim, conquistando cada cliente que entra na sua loja.
Conheci em janeiro a Casa Oriental no Porto, durante uma viagem de férias por Portugal, uma loja especializada em vender sardinhas e peixes enlatados com muitas histórias. A loja te convida a entrar como se fosse um carrossel, divertido e muito colorido. Lá dentro, você é inspirado por uma equipe que te explica desde o conceito da marca, informações sobre os produtos e a história de cada lata de sardinha mesclada com um pedaço da história de Portugal. Produtos tipicamente portugueses para lembrar a viagem pela terra de Camões. A equipe te recebe com tanto carinho e tanto entusiasmo, que é impossível resistir ao impulso de comprar. A Marca planeja a experiência do cliente explorando os cinco sentidos: tato, olfato, paladar, audição e visão. O colorido salta aos olhos. São muitas latas organizadas em todos os cantos. Na maioria delas, 160 gramas de sardinha em azeite — o legítimo, o incomparável azeite português, é claro. Quem entra na loja fica hipnotizado pelo colorido, pela atenção recebida, pela música, pelo ambiente diferente e acolhedor.
O que você está esperando para fazer algo de diferente na sua loja? Comece a planejar e desenvolver sua equipe, pessoas sempre farão a diferença no varejo, produto todo mundo tem, se não tiver história para contar, não tem reconhecimento e elogios.
Luciana Falcão Franco é consultora, palestrante de Gestão de Estratégias e Atendimento. Inspiradora do @UAUdaLU. Membro da Confraria dos Profissionais de Marketing de Mato Grosso (CPMMT).
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O que é Síndrome de Fim de Ano?

Foto- Eluise Dorileo é psicóloga, terapeuta familiar
Chegamos ao final de mais um ano. Você começa a se comparar com quem diz que viveu um ano perfeito.
Se cobra internamente, sente uma exaustão acumulada, os lutos que viveu,
as expectativas que não atingidas que machucam… E dá vazão para o medo do futuro.
Você reflete e acha que poderia ter feito mais…
Esquece das batalhas que sobreviveu e que quase ninguém viu e das dores que ninguém nota e de quanto persistiu para continuar mesmo quando sua mente dizia para desistir.
Essa Síndrome acontece no final do ano porque mesmo sem querer, nosso inconsciente faz um balanço automático. Onde vemos nossos erros, nossos acertos, o que perdemos, quem já se foi e o que não consegui realizar.
E é normal o sentimento de ‘que falhou’, embora não tenha falhado. Chegou até o final do ano inteiro e isso se chama: CORAGEM.
Pode aparecer alguns sintomas como parto no peito, falta de ar, ansiedade, sensação de vazio, insônia, crises de pânico, vontade de sumir e esgotamento físico e mental.
Isso significa que seu corpo está pedindo descanso.
Sua alma está pedindo acolhimento.
Seu espírito está pedindo silêncio.
Reduza o ritmo, seja gentil com você, caminhe devagar, respire fundo, fale com alguém, se acolha: você não precisa ser forte o tempo inteiro.
Respire. Renasça com o ano novo. Vida que segue.
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Dia Internacional contra a Corrupção: prevenir para proteger o cidadão

Paulo Farias- Secretário Controlador-geral do Estado
No dia 9 de dezembro, o mundo se mobiliza para refletir sobre os prejuízos que a corrupção causa à vida das pessoas e para renovar o compromisso com a integridade na gestão pública. A data faz referência à Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, assinada em 2003, que marcou um avanço global no enfrentamento a esse problema que reduz recursos da saúde, da educação, da infraestrutura e corrói a confiança da população nas instituições.
Em Mato Grosso, essa reflexão ganha um significado especial. O Estado vem sendo reconhecido nacionalmente pela promoção da integridade e pela atuação firme no combate à corrupção. Segundo dados do Conselho Nacional de Controle Interno – CONACI, Mato Grosso figura entre os estados que mais aplicaram a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013) ao longo de seus dez primeiros anos de vigência, com mais de R$ 1,5 bilhão recuperados aos cofres públicos. Um resultado que nos coloca na segunda posição do país, ao lado do Espírito Santo e de Minas Gerais.
Certa vez, me perguntaram se esse resultado era motivo de comemoração ou preocupação. E a resposta depende da lente com que olhamos o tema. Sob a perspectiva do passado, esse desempenho é positivo, pois demonstra que Mato Grosso foi capaz de identificar e responsabilizar atos de fraude e corrupção que ocorreram principalmente entre 2010 e 2014. Foi a prova de que o sistema de controle interno respondeu quando o interesse público foi atacado.
Mas sob a perspectiva do futuro, permanecer no topo do ranking seria um sinal indesejado. Significaria que falhamos em nossa missão maior: evitar que casos como esses voltem a acontecer.
Por isso, Mato Grosso vem ampliando seu foco na prevenção. Atuamos para fortalecer estruturas que impeçam o desperdício e as irregularidades antes que elas se concretizem e prejudiquem o cidadão. O Programa Integridade MT, o Guia de Integridade para Fornecedores e Prestadores de Serviço do Poder Executivo, o fortalecimento dos mecanismos de análise de risco e ferramentas tecnológicas como o CGE Alerta são exemplos do caminho que escolhemos trilhar.
A prevenção não exclui a responsabilização. Ela promove o equilíbrio. O objetivo de um sistema de integridade não é punir mais, mas punir quando necessário e prevenir sempre que possível. Por isso, seguimos aprimorando também nossas capacidades de detecção e atuação sancionatória, para que, se irregularidades ocorrerem, o Estado seja capaz de identificá-las e agir de forma proporcional e justa.
O Dia Internacional contra a Corrupção nos lembra de que não há espaço para acomodação. Integridade não é tarefa exclusiva de órgãos de controle: ela precisa estar presente nas decisões de gestão, no comportamento das empresas que contratam com o governo e na atitude de cada cidadão que exige transparência e respeito ao dinheiro público.
O futuro que queremos para Mato Grosso é aquele em que atos irregulares sejam cada vez mais raros. Um futuro no qual o reconhecimento nacional não venha pelo volume de punições, mas pela confiança da sociedade em um Estado que faz o que é certo, entrega resultados e garante que cada investimento público gere valor para quem mais importa: o cidadão.
Integridade é o caminho. E este caminho se faz todos os dias.
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O futuro da saúde é mais humano e a aromaterapia faz parte disso

Tabata Mazetto -Foto Divulgação
Por muito tempo, a saúde foi tratada como algo dividido: o corpo de um lado, a mente do outro, as emoções tentando se encaixar em algum lugar entre um exame e uma receita. Mas isso já não dá mais conta da vida real. As pessoas não vivem em pedaços. Elas sentem tudo ao mesmo tempo – corpo, mente, emoções e ambiente.
Tenho percebido isso cada vez mais de perto. Pessoas cansadas. Cansadas de tentar se encaixar em padrões, de silenciar dores, de viver no automático. E profissionais da saúde também exaustos, tentando cuidar de tudo, muitas vezes sem conseguir cuidar de si.
Aos poucos, algo vem mudando. Uma vontade de olhar com mais calma, de escutar com mais presença, de respeitar o tempo do corpo e do sentir. Não é uma ruptura com o que já existe de práticas consolidadas, mas um movimento de ampliar o olhar clínico. Integrar intervenções que dialogam com evidências científicas e com o que o paciente realmente vive no dia a dia. De voltar ao essencial! E, é nesse lugar que a aromaterapia, para mim, sempre fez sentido.
Vai além do alternativo ou complicado, funciona de uma forma simples, direta, que toca a vida do jeito que ela é. Um cheiro que acalma, um aroma que acolhe, um respiro que alivia. Às vezes, é no invisível que a gente encontra o que mais precisava.
O que muitas vezes me entristece é ver tanta gente estudando, buscando, se interessando… mas parando no meio do caminho. O conhecimento fica guardado e a prática é por vezes adiada, como se ainda não fosse suficiente. É como se ainda faltasse alguma autorização para confiar no próprio sentir.
Mas cuidar não nasce apenas do estudo, vem da escuta e presença, na coragem de estar inteiro diante do outro. O que transforma é a aplicação concreta, diária, ética, responsável e alinhada ao propósito de cuidar. E é por isso que a saúde está mudando: porque as pessoas estão mudando.
Já não dá mais para separar o que se sente do que se vive, tratar apenas sintomas e ignorar histórias. E é nesse ponto que a aromaterapia ganha força em território clínico, pois respeita o tempo de cada um, cuida sem invadir e permite que o corpo se comunique, mesmo quando tentamos fingir que não estamos escutando.
Talvez o futuro não esteja em fazer mais, aprender mais, acumular mais. Talvez esteja em fazer com mais consciência. A aromaterapia não é o futuro, é o presente que só faz sentido quando é compartilhado. E talvez a pergunta mais importante não seja “qual caminho seguir?”, mas “como eu escolho cuidar de mim e do outro?”.
Tabata Mazetto – Psicóloga, Aromaterapeuta e Especialista em óleos essenciais.
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