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Política Nacional

Bolsonaro se coloca como “diferente” se posiciona sobre polêmicas em sabatina

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Jair Bolsonaro (PSL)foi o entrevistado da GloboNews nesta sexta-feira (3)
Nilson Bastian / Câmara dos Deputados

Jair Bolsonaro (PSL)foi o entrevistado da GloboNews nesta sexta-feira (3)

Deputado federal pelo Partido Social Liberal (PSL), Jair Bolsonaro foi o quinto e último candidato nas eleições presidenciais sabatinado pelos jornalistas do canal pago GloboNews . Antes dele, Álvaro Dias, Marina Silva, Ciro Gomes e  Geraldo Alckmin já haviam participado da entrevista.

Primeiro colocado nas pesquisas que não consideram a participação do ex-presidente Lula (PT), que teve ter a candidatura impugnada, Jair Bolsonaro procurou se colocar como um candidato diferente, se desentendeu com os jornalistas após perguntas sobre economia e ainda falou sobre suas declarações polêmicas.

A sabatina de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro se colocou como candidato
Divulgação

Jair Bolsonaro se colocou como candidato “diferente”, fugiu de perguntas técnicas e negou que houve ditadura no Brasil

A mesa abriu a entrevista perguntando sobre uma possível falta de governabilidade, uma vez que aprovou apenas três projetos em 26 anos na Câmara dos Deputados, o candidato disse que não terá dificuldade em dialogar. “O Brasil está afundando e os parlamentares vão precisar votar para salvar o país”, disse.

Sobre os escândalos de corrupção envolvendo o PP, se ex-partido e o PR, partido procurado pelo candidato para fazer aliança, o deputado minimizou: “Eu respondo apenas por mim e tenho história de infidelidade de votos contra meus partidos. Nunca segui orientação”. Ele ainda atacou o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. “Se ele for eleito, ele vai para o Palácio da Planalto, vai reunir as lideranças e distribuir cargos no governo. Eu vou escolher o meu ministério”, falou.

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Questionado sobre sua constante negação de falar sobre assuntos como economia, o deputado federal defendeu sua decisão. “Eu sei o que povo precisa. É uma inflação baixa, um dólar que não atrapalhe a importação, desburocratização, abertura de comércio, mas é o Paulo Guedes, que será o ministro da Fazenda”, disse.

Ao assistir um vídeo em que seu assessor econômico, Paulo Guedes, critica as estatizações no governo militar, Bolsonaro defendeu as práticas do ditadura, mas disse que não pretende repeti-las. “Em nossos cinco presidentes militares, o Brasil passou da 49ª para a oitava economia do mundo. Naquela época, a iniciativa privada não conseguiria fazer investimentos. Hoje, nos evoluímos”, explicou o deputado, que também prometeu cortar subsídios.

O deputado também disse que pretendia diminuir impostos. Questionado pelos jornalistas sobre quais tributos pretendia cortar, ele não soube responder. “A responsabilidade está na mão das pessoas que estão elaborando os projetos”, se defendeu. A mesa insistiu, ao lembrar que o próprio Paulo Guedes, assessor econômico de Bolsonaro, já havia dito que estava discutindo detalhes sobre impostos com o candidato. “Isso vai ser revelado no plano de governo. Não vou entrar nesse jogo de vocês”, respondeu o deputado.

Sobre a greve dos caminhoneiros, o candidato disse que considera o preço dos combustíveis muito alto, e disse se tratava de um “problema sem solução”. “Se não houver acordo, posso sugerir inclusive privatizar a Petrobras”, disse. “Não podemos quebrar o cidadão que trabalha para pagar as dívidas do estado”, completou. Sobre o Banco da Brasil e a Caixa, ele disse que pretende manter sob o controle do governo. Em relação aos Correios, ele sugeriu a privatização.

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Questionado sobre uma declaração dada ao jornal Zero Hora 

em que teria dito que concorda com salários maiores para homens do que para mulheres, o candidato afirmou que havia falado isso: “Nunca falei isso, colocaram palavras na minha boca. Assim como o jornalista que falou que minha solução seria ‘metralhar a rocinha’, outra coisa que nunca falei”, disse.  O deputado ainda atacou a lei do feminicídio. “Quem mata tem que puxar 30 anos de cadeia, independente que quem for a vítima”, afirmou.

Ele ainda falou sobre outros assuntos polêmicos nos quais foi envolvido nos últimos anos. “Eu nunca foi homofóbico, só sou contra o kit gay nas escolas. Eu diria, inclusive, que entre os homossexuais, eu ganharia a eleição”, disse.

Quando a mesa lembrou que Jair Bolsonaro recebeu auxílio moradia como deputado apesar de ter um imóvel em Brasília, o deputado voltou a se irritar. “Está na lei. Eu tenho despesas com o meu apartamento, como IPTU. Você acha isso imoral?”, questionou. “Ainda bem que esse é meu grande problema como deputado, e não vender meus votos”, completou.

Em mais um assunto espinhoso, o deputado voltou a negar que houve ditadura no Brasil: ” Houve um período de exceções, mas quem defende a controle da mídia é o PT e não eu. Tancredo Neves foi eleito de forma indireta, assim como nossos presidentes militares”. Sobre a possibilidade de repetir atos do governo militar, ele negou. “Era um período diferente, viviamos a Guerra Fria. No meu governo essas coisas não vão acontecer”, afirmou.

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Sobre educação, Bolsonaro sugeriu militarizar os colégios. “Nas escolas militares, não há celular nas salas de aula, os professores são respeitados e os alunos tem alta aprovação em concursos e vestibulares. A implementação de um colégio como esse nas nossas comunidades mais pobres daria muito mais resultado do que uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora)”, explicou “O objetivo da educação é formar um bom profissional, mas os nossos colégios estão formando militantes de esquerda”, continuou.

No bloco final, Jair Bolsonaro
respondeu perguntas rápidas feitas pelos jornalistas. Disse que o crime organizado preocupa mais que as milícias, que não acredita numa intervenção russa na eleição russa e falou que é contra as cotas raciais. Ele ainda falou que pretende manter o Bolsa Família e colocou o presidente norte-americano Donald Trump como modelo de líder mundial.

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Política Nacional

Inscrições abertas para escolha de novos integrantes do Conselho Tutelar

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Assessoria

Estão abertas as inscrições para quem desejar concorrer a uma vaga no Conselho Tutelar de Rondonópolis. Os interessados devem procurar o Núcleo de Conselhos que fica na Avenida Tiradentes 1904, no centro, antigo Nilmo Júnior para preencher a fica de inscrição e apresentar os documentos necessários.

As inscrições vão até o dia 14 de junho. Os pretendentes às vagas devem preencher alguns requisitos, como ser maior de 21 anos, ter ensino médio completo, residir na cidade há pelo menos dois anos, ser eleitor de Rondonópolis e apresentar cópia dos documentos pessoais.

A jornada de trabalho no Conselho Tutelar é de 40 horas semanais mais os plantões e a remuneração é de cerca de R$ 3.200,00. Serão eleitos 20 novos conselheiros, sendo 10 titulares e 10 suplentes que vão assumir os trabalhos por quatro anos, começados a contar em 2020.

Segundo a comissão organizadora do processo, após a inscrição é feita uma análise na documentação e posteriormente os habilitados fazem uma prova escrita de conhecimento específico e avaliação psicológica para depois participar da eleição.

O Conselho Tutelar é encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, conforme disposição constante no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O Núcleo de Conselhos está recebendo as inscrições das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas.

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Política Nacional

Ibope: Bolsonaro tem 22% das intenções de voto; Ciro e Marina, 12%

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O Ibope divulgou nesta quarta-feira (5) nova pesquisa de intenção de votos a candidato a presidente .

De acordo com a pesquisa, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem 22% das intenções de voto. Empatados em segundo lugar aparecem Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) com 12% cada um. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9% e Fernando Haddad (PT) tem 6% das intenções de votos.

Ainda segundo a pesquisa do Ibope, Alvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo) obtiveram 3% das intenções de voto cada um. Henrique Meirelles (PMDB) foi indicado por 2% dos eleitores. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia Salgado (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) registraram 1% cada um. Cabo Daciolo (Patriota) e José Maria Eymael (DC) não atingiram 1%.

Dos entrevistados, 20% declararam a intenção de anular ou votar em branco; 7% disseram não saber ou preferiram não declarar.

A pesquisa foi contratada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo. O levantamento ouviu 2.002 eleitores, em 142 municípios, entre os dias 1º e 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais e para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR‐05003/2018.

O questionário aplicado na pesquisa não incluiu o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Não foram divulgados resultados de intenção de voto espontânea, isto é sem apresentação dos nomes dos candidatos em cartela.

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Na madrugada do dia 1º, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro da candidatura de Lula. “Diante disso, na manhã de sábado, antes da realização da pesquisa, e para estar de acordo com o julgamento e as determinações do TSE, o Ibope não pesquisou o cenário com Lula”, expôs o instituto em nota.

Pesquisa anterior

Na pesquisa anterior, divulgada no dia 20 de agosto, Jair Bolsonaro (PSL) tinha 18%. Marina Silva, candidata da Rede, 6% das intenções; Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), com 5% cada um; Alvaro Dias (Podemos), 3%. Com 1% das intenções dos votos, apareciam Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) e José Maria Eymael (DC). Os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) não atingiram 1%.

Naquele levantamento, a intenção de votos em branco e nulos era de 29%; e 9% declararam não saber ou não quiseram responder.

Rejeição

A pesquisa, divulgada hoje, também verificou a taxa de rejeição das candidaturas, quando o eleitor aponta em qual candidato não votaria. O resultado é: Bolsonaro com 44%; Marina, 26%; Haddad, 23%; Alckmin, 22%; Ciro, 20%; Meirelles, 14%; Cabo Daciolo, 14%; Eymael, 14%; Alvaro Dias, 13%; Boulos, 13%; Vera, 13%; Amoêdo, 12% e João Goulart Filho, 11%.

2º turno

O Ibope ainda testou quatro cenários de disputa do segundo turno com a presença de Jair Bolsonaro e outro candidato.

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Conforme o instituto, em eventual segundo turno, Ciro Gomes obteria 44% dos votos e Bolsonaro, 33% (branco/nulo: 19%; não sabe/não respondeu: 4%).

Se a disputa fosse com Alckmin, o tucano atingiria 41% e Bolsonaro 32% (branco/nulo: 23%; não sabe/não respondeu: 4%).

Se a concorrência fosse com a candidata da Rede, Marina teria 43% e Bolsonaro, 33% (branco/nulo: 20%; não sabe/não respondeu: 3%).

Na simulação com Haddad, a diferença fica dentro da margem de erro, o petista receberia 36% e Bolsonaro, 37% (branco/nulo: 22%; não sabe/não respondeu: 5%).

Fonte: Agência Brasil

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Política Nacional

Alckmin “é a personificação da hipocrisia”, diz ministro de Temer

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Geraldo Alckmin e Michel Temer
Beto Barata/PR – 15.12.18

Geraldo Alckmin e Michel Temer

Depois de ser responsabilizado pela deterioração da economia brasileira na propaganda eleitoral de Geraldo Alckmin (PSDB), o governo de Michel Temer resolveu que não irá apanhar calado. Escalou, então, Carlos Marum, coordenador político do Palácio do Planalto, para responder às críticas do tucano.

Alckmin
critica a saúde e sua vice é do PP, partido que gerencia a área de saúde no governo”, disse, prosseguindo na crítica: “ele critica a educação e o coordenador de sua coligação é o presidente do DEM, partido que gerencia a educação no governo”.

Não satisfeito, Marum seguiu elencando as contradições do discurso alckminista. “O candidato tucano iguala Dilma a Temer
, mas seu partido apoiou o impeachment e ele fez questão de indicar seu secretário de Segurança [Alexandre de Moraes] para ministro da Justiça. A ânsia de vencer a eleição está transformando Geraldo na mais completa personificação da hipocrisia de que se tem notícia nesta eleição”.

As declarações foram feitas ao portal Poder360
. Procurado pelo mesmo noticioso, o ministro Alexandre de Moraes negou que tenha sido indicado pelo tucano. “O ministro Marum não faz a mínima noção do que ele está dizendo”, defendeu-se.

De fato, embora critique o governo em seus comerciais políticos, o ex-governador de São Paulo só alcançou seu principal trunfo nestas eleições – o maior tempo de TV entre os postulantes ao Planalto – graças ao apoio do “centrão”, bloco de partidos conservadores que apoiou o impeachment e deu sustentação política, junto do PSDB, ao governo Temer.

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Foi graças à pressão exercida por Temer, inclusive, que os personagens deste “centrão” aderiram à campanha do ex-governador de São Paulo. Em troca, membros da alta cúpula do PSDB que auxiliam o candidato tucano avaliam que o custo do apoio passa por oferecer um cargo político a Temer em caso de vitória.

Cientes do ônus de ser relacionado à gestão temerista, os demais candidatos exploram essa fragilidade do tucano. O candidato a vice de Lula, Fernando Haddad (PT)
, disse ver muitas semelhanças entre as propostas do  PSDB) e o plano de governo do atual presidente.

Em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes , Fernando Haddad declarou que essa proximidade entre o jeito de governar de Alckmin
e Temer é uma “bola de ferro no pé” do tucano, capaz de afundar sua candidatura.

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