Política Nacional
Conheça os sete candidatos oficiais ao governo do estado de São Paulo
Vários partidos realizaram convenções para definir os participantes que irão disputar o cargo no governo de São Paulo durante o sábado (28).
Segundo a pesquisa mais recente do Ibope, divulgada no fim de junho, João Doria ficava na liderança da preferência dos eleitores para o governo de São Paulo
, com 19% das intenções de voto, empatado com Paulo Skaf, com 17%.
Em terceiro lugar ficaria Márcio França, o atual governador do estado, que ainda não oficializou sua candidatura. A confirmação deverá acontecer no próximo domingo (5), quando a convenção do PSB paulista ocorrerá.
O estado de São Paulo é governado por tucanos há 24 anos.
Saiba quem está oficialmente na briga pelo governo de São Paulo
- Adriano Costa e Silva (DC)

Candidato do Democrata Cristão (DC), o antigo Partido Social Democrata Cristão (PSDC), o major do Exército Adriano Costa e Silva é a aposta do partido, que lançou chapa para disputar o cargo de governador.
Com Humberto Alencar como vice, os dois não chegaram a ter uma pontuação expressiva na última pesquisa do Ibope disponível.
Os nomes foram confirmados na manhã do sábado (29), no bairro do Butantã, na zona oeste paulistana.
- Cláudio Fernando Aguiar (PMN)

Durante convenção que aconteceu na Câmara Municipal, o Partido da Mobilização Nacional (PMN) anunciou oficialmente seu candidato: o professor Cláudio Fernando Aguiar, acompanhado de Roberto Campos, da Rede Sustentabilidade, como vice.
Cláudio Fernando ficou com 1% das intenções de voto na última pesquisa do Ibope.
- João Doria (PSDB)

Outro candidato confirmado neste sábado foi o ex-prefeito da cidade João Doria, ao lado de Rodrigo Garcia (DEM) como vice.
A confirmação do nome do empresário tucano não era nenhuma surpresa para os paulistas, tendo em vista que o empresário tucano deixou a prefeitura da cidade de São Paulo no primeiro semestre deste ano, depois de ter ficado no cargo por um ano, para se dedicar às eleições 2018
.
Sua candidatura foi confirmada em um centro de convenções na Barra Funda (zona oeste da cidade), onde a aliança entre o PSDB-PSD-DEM-PRB-PTC-PP foi selada em São Paulo.
Segundo Doria, caso seja eleito, ele quer “empunhar as mesmas bandeiras e causas” do ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do mesmo partido ao cargo da Presidência da República.
Doria ainda aproveitou a ocasião para elogiar o juiz federal Sérgio Moro, que é o responsável pela Operação Lava Jato, maior investigação de corrupção já feita no Brasil, e se referiu a ele como “herói que pôs Lula na cadeia”.
- Lisete Arelaro (PSOL)

Candidata do PSOL, Lisete Arelaro é ex-diretora da Faculdade de Educação da USP e terá Maurício Costa como vice.
Durante o evento do partido para oficializar a candidatura, que aconteceu na Câmara Municipal de São Paulo, no Centro, Arelaro falou sobre transformar o Palácio dos Bandeirantes, onde fica a sede oficial do governo, em um centro de formação popular.
“Nós entendemos que é injusto elogiarmos tanto os bandeirantes pelo o que eles fizeram ao Brasil. Primeiro, eles mataram os índios sem dó nem piedade. E, segundo, eles roubaram o nosso ouro e não foi pouco”, disse ela em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Segundo ela, se for eleita, as salas de aula noturnas que foram fechadas nos últimos anos pelo governo deverão ser reativadas, e as obras paralisadas ou com lentidão no governo Alckmin, principalmente as na área de transporte, serão retomadas e aceleradas.
No fim de junho, a pesquisa do Ibope a colocou com 3% das intenções de voto.
- Luiz Marinho (PT)

O PT confirmou o candidato Luiz Marinho, ex-prefeito de São Bernardo, no ABC Paulista, como candidato oficial. Em evento no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, muitos militantes petistas marcaram presença e aplaudiram ao ouvirem a leitura de uma carta enviada ao partido pelo ex-presidente Luiz Inácio da Silva, preso há três meses em Curitiba.
Lula fala que houve “um golpe dentro do golpe com a intenção de tirá-lo das eleições em que é favorito”.
Em resposta, Marinho afirmou que quer ser governador “para ajudar Lula a governar o Brasil”. O candidato petista também convocou os eleitores a participarem da homologação da candidatura do ex-presidente à Presidência, que ocorrerá no dia 4 de agosto, na Casa de Portugal, em São Paulo.
“Vamos fazer com São Paulo o que o Lula fez com o Brasil e ser o governo da mudança”, disse Marinho, que tinha 3% das intenções de voto na última pesquisa.
- Paulo Skaf (MDB)

O MDB anunciou, no Clube Sírio, na zona sul da capital paulista, a confirmação da candidatura do empresário Paulo Skaf e sua vice na chapa, a tenente-coronel da Polícia Militar Carla Basson.
Skaf falou sobre violência e segurança pública e ainda citou o trabalho das duas polícias, que ele quer que trabalhem “entrosadas”.
“Quero delegacias adequadas, modernas, quero policiais civis se orgulhando de serem policiais, quero que a população de São Paulo se orgulhe da nossa Polícia Civil, quero que as polícias Civil e Militar trabalhem entrosadas”, disse.
Segundo Skaf, também é preciso “mudar a legislação” e, para isso, o governador de São Paulo precisa ter força para resolver “problemas que estão aí há 15 anos”.
Rogério Chequer (Novo)

Na última quinta-feira (26), o Partido Novo tinha confirmado a participação do engenheiro e empresário Rogério Chequer, acompanhado de Andrea Menezes, como mais um dos candidatos ao governo de São Paulo
.
Chequer é um dos idealizadores do movimento Vem Pra Rua, que organizou passeatas contra o governo de Dilma Rousseff e apoiaram o impeachment da ex-presidente.
“Seríamos insanos de acreditar que se continuarmos a fazer as mesmas coisas como esses canalhas estão fazendo até agora vamos ter resultados diferentes. Chega, a gente vai fazer diferente”, disse.
Segundo o Ibope, Chequer tem 1% das intenções de voto de quem vai eleger o próximo candidato para o governo de São Paulo
em outubro.

Política Nacional
Inscrições abertas para escolha de novos integrantes do Conselho Tutelar

Assessoria
Estão abertas as inscrições para quem desejar concorrer a uma vaga no Conselho Tutelar de Rondonópolis. Os interessados devem procurar o Núcleo de Conselhos que fica na Avenida Tiradentes 1904, no centro, antigo Nilmo Júnior para preencher a fica de inscrição e apresentar os documentos necessários.
As inscrições vão até o dia 14 de junho. Os pretendentes às vagas devem preencher alguns requisitos, como ser maior de 21 anos, ter ensino médio completo, residir na cidade há pelo menos dois anos, ser eleitor de Rondonópolis e apresentar cópia dos documentos pessoais.
A jornada de trabalho no Conselho Tutelar é de 40 horas semanais mais os plantões e a remuneração é de cerca de R$ 3.200,00. Serão eleitos 20 novos conselheiros, sendo 10 titulares e 10 suplentes que vão assumir os trabalhos por quatro anos, começados a contar em 2020.
Segundo a comissão organizadora do processo, após a inscrição é feita uma análise na documentação e posteriormente os habilitados fazem uma prova escrita de conhecimento específico e avaliação psicológica para depois participar da eleição.
O Conselho Tutelar é encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, conforme disposição constante no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O Núcleo de Conselhos está recebendo as inscrições das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas.
Política Nacional
Ibope: Bolsonaro tem 22% das intenções de voto; Ciro e Marina, 12%
O Ibope divulgou nesta quarta-feira (5) nova pesquisa de intenção de votos a candidato a presidente .
De acordo com a pesquisa, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem 22% das intenções de voto. Empatados em segundo lugar aparecem Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) com 12% cada um. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9% e Fernando Haddad (PT) tem 6% das intenções de votos.
Ainda segundo a pesquisa do Ibope, Alvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo) obtiveram 3% das intenções de voto cada um. Henrique Meirelles (PMDB) foi indicado por 2% dos eleitores. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia Salgado (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) registraram 1% cada um. Cabo Daciolo (Patriota) e José Maria Eymael (DC) não atingiram 1%.
Dos entrevistados, 20% declararam a intenção de anular ou votar em branco; 7% disseram não saber ou preferiram não declarar.
A pesquisa foi contratada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo. O levantamento ouviu 2.002 eleitores, em 142 municípios, entre os dias 1º e 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais e para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR‐05003/2018.
O questionário aplicado na pesquisa não incluiu o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Não foram divulgados resultados de intenção de voto espontânea, isto é sem apresentação dos nomes dos candidatos em cartela.
Na madrugada do dia 1º, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro da candidatura de Lula. “Diante disso, na manhã de sábado, antes da realização da pesquisa, e para estar de acordo com o julgamento e as determinações do TSE, o Ibope não pesquisou o cenário com Lula”, expôs o instituto em nota.
Pesquisa anterior
Na pesquisa anterior, divulgada no dia 20 de agosto, Jair Bolsonaro (PSL) tinha 18%. Marina Silva, candidata da Rede, 6% das intenções; Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), com 5% cada um; Alvaro Dias (Podemos), 3%. Com 1% das intenções dos votos, apareciam Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) e José Maria Eymael (DC). Os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) não atingiram 1%.
Naquele levantamento, a intenção de votos em branco e nulos era de 29%; e 9% declararam não saber ou não quiseram responder.
Rejeição
A pesquisa, divulgada hoje, também verificou a taxa de rejeição das candidaturas, quando o eleitor aponta em qual candidato não votaria. O resultado é: Bolsonaro com 44%; Marina, 26%; Haddad, 23%; Alckmin, 22%; Ciro, 20%; Meirelles, 14%; Cabo Daciolo, 14%; Eymael, 14%; Alvaro Dias, 13%; Boulos, 13%; Vera, 13%; Amoêdo, 12% e João Goulart Filho, 11%.
2º turno
O Ibope ainda testou quatro cenários de disputa do segundo turno com a presença de Jair Bolsonaro e outro candidato.
Conforme o instituto, em eventual segundo turno, Ciro Gomes obteria 44% dos votos e Bolsonaro, 33% (branco/nulo: 19%; não sabe/não respondeu: 4%).
Se a disputa fosse com Alckmin, o tucano atingiria 41% e Bolsonaro 32% (branco/nulo: 23%; não sabe/não respondeu: 4%).
Se a concorrência fosse com a candidata da Rede, Marina teria 43% e Bolsonaro, 33% (branco/nulo: 20%; não sabe/não respondeu: 3%).
Na simulação com Haddad, a diferença fica dentro da margem de erro, o petista receberia 36% e Bolsonaro, 37% (branco/nulo: 22%; não sabe/não respondeu: 5%).
Fonte: Agência Brasil
Política Nacional
Alckmin “é a personificação da hipocrisia”, diz ministro de Temer

Depois de ser responsabilizado pela deterioração da economia brasileira na propaganda eleitoral de Geraldo Alckmin (PSDB), o governo de Michel Temer resolveu que não irá apanhar calado. Escalou, então, Carlos Marum, coordenador político do Palácio do Planalto, para responder às críticas do tucano.
“ Alckmin
critica a saúde e sua vice é do PP, partido que gerencia a área de saúde no governo”, disse, prosseguindo na crítica: “ele critica a educação e o coordenador de sua coligação é o presidente do DEM, partido que gerencia a educação no governo”.
Não satisfeito, Marum seguiu elencando as contradições do discurso alckminista. “O candidato tucano iguala Dilma a Temer
, mas seu partido apoiou o impeachment e ele fez questão de indicar seu secretário de Segurança [Alexandre de Moraes] para ministro da Justiça. A ânsia de vencer a eleição está transformando Geraldo na mais completa personificação da hipocrisia de que se tem notícia nesta eleição”.
As declarações foram feitas ao portal Poder360
. Procurado pelo mesmo noticioso, o ministro Alexandre de Moraes negou que tenha sido indicado pelo tucano. “O ministro Marum não faz a mínima noção do que ele está dizendo”, defendeu-se.
De fato, embora critique o governo em seus comerciais políticos, o ex-governador de São Paulo só alcançou seu principal trunfo nestas eleições – o maior tempo de TV entre os postulantes ao Planalto – graças ao apoio do “centrão”, bloco de partidos conservadores que apoiou o impeachment e deu sustentação política, junto do PSDB, ao governo Temer.
Foi graças à pressão exercida por Temer, inclusive, que os personagens deste “centrão” aderiram à campanha do ex-governador de São Paulo. Em troca, membros da alta cúpula do PSDB que auxiliam o candidato tucano avaliam que o custo do apoio passa por oferecer um cargo político a Temer em caso de vitória.
Cientes do ônus de ser relacionado à gestão temerista, os demais candidatos exploram essa fragilidade do tucano. O candidato a vice de Lula, Fernando Haddad (PT)
, disse ver muitas semelhanças entre as propostas do PSDB) e o plano de governo do atual presidente.
Em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes , Fernando Haddad declarou que essa proximidade entre o jeito de governar de Alckmin
e Temer é uma “bola de ferro no pé” do tucano, capaz de afundar sua candidatura.
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