Nacional
Especialistas apontam necessidade de reforçar número de servidores na rede federal de educação profissional

Em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (6), representantes de institutos federais, do Ministério da Educação (MEC) e de entidades do setor ressaltaram a necessidade de mais servidores na rede federal de educação profissional. O debate foi promovido pela Comissão de Educação e tratou da importância da rede, que inclui a educação científica e tecnológica.
Na opinião do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Bregagnoli, é necessário reforço de recursos para ampliar a rede. Uma portaria do MEC do início do ano cria 30 novos campi com a transformação de unidades avançadas de institutos federais de educação, ciência e tecnologia (IFS). Também foi duplicada, de 400 para 800 estudantes, a capacidade de atendimento em 20 institutos federais de 18 estados.
A expectativa é de que sejam criadas, nos próximos anos, 12 mil novas vagas, o que exige a ampliação de quadros de professores e técnico-administrativos em educação. Segundo Marcelo Bregagnoli, essa medida precisa de autorização do Congresso.
“Eles serão essenciais para que a gente possa estabelecer a expansão da rede federal. O tão sonhado número próximo a mil unidades que o presidente Lula tanto fala depende diretamente dessa aprovação”, disse Bregagnoli, se referindo a um projeto de lei que será ainda enviado ao Congresso. “É nosso ponto essencial para este ano, além da questão orçamentária, que é sempre algo fundamental para manutenção e ampliação de nossas ações.”
Atualmente, a rede federal conta com 686 unidades, 38 institutos federais, 112 escolas técnicas vinculadas a universidades federais, 2 centros federais de educação tecnológica, uma universidade tecnológica federal, no Paraná, além do colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. São 10 mil cursos em diversas modalidades. No ano passado, foram oferecidas 1,7 milhão de vagas e houve 2,8 milhões de inscritos em processos seletivos.
A presidente do Conselho das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Ana Paula Giraux, afirma que há demanda para aumentar a oferta nas escolas. “Muitos nos procuram para que novos projetos possam ser desenvolvidos. Então, nós temos o Pé-de-Meia, projetos de agentes culturais, uma série de projetos que os institutos federais desenvolvem por causa dessa nossa abrangência.”
Ana Paula Giraux lembrou que existem 960 cursos de licenciaturas em 373 campi, mais de 100 mil matrículas, além do processo de formação continuada em cursos de especialização e de formação de professores.
Previsão de recursos
O debate foi pedido pela deputada Dandara (PT-MG), que lembrou a previsão de investimentos de R$ 2,5 bilhões até o fim de 2026 para implantar 102 novos campi em 98 municípios.
“Cada instituto federal tem uma característica. Alguns descendem dos colégios agrícolas, outros foram criados e construídos para este fim, então nós temos demandas de infraestrutura das mais diversas ordens e nós precisamos também que esses recursos do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] cheguem logo para vermos tijolo a tijolo sendo assentado”, disse a deputada.
Dandara é autora do Projeto de Lei 760/25, que assegura recomposição anual das dotações orçamentárias das instituições de educação superior mantidas pela União pela variação acumulada do IPCA, mais 2,5%. Na justificativa, a deputada explica que o adicional de 2,5% sobre a inflação reflete um equilíbrio entre a necessidade de avanço qualitativo e a prudência fiscal e possibilita que a União planeje os repasses de forma previsível.
Legislação
A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica foi criada pela Lei 892/08. Atualmente, há 11 mil projetos de pesquisa e 7 mil projetos de extensão em 289 cursos de especialização e 526 programas de pós-graduação e 237 cursos de mestrado e doutorado e 1.125 registros de propriedade intelectual nas escolas técnicas federais.
As diretrizes para a política de educação profissional e tecnológica foram estabelecidas pela Lei 14.645/23.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados

Nacional
Câmara pode votar projeto que amplia remuneração de fiscais agropecuários que atuam contra gripe aviária

A Câmara dos Deputados pode votar, em sessões do Plenário a partir de segunda-feira (26), o projeto de lei que cria uma indenização para fiscais agropecuários trabalharem além do horário normal na fiscalização de estabelecimentos de produtos de origem animal.
O Projeto de Lei 3179/24, do deputado Domingos Sávio (PL-MG), cria ainda adicionais de trabalho para auditores fiscais federais agropecuários e auxiliares de fiscalização que trabalhem com inspeção permanente nesses estabelecimentos. Haverá um valor padrão e outro maior se a localidade for considerada estratégica pela Secretaria de Defesa Agropecuária, como nos casos recentes de gripe aviária.
O custo das indenizações será bancado por taxa criada pelo projeto a ser paga por esses estabelecimentos fiscalizados.
Fundo
Já o Projeto de Lei 711/22, do ex-deputado Jerônimo Goergen (RS), cria o Fundo Nacional de Defesa Agropecuária (Fundagro), na forma de associação privada sem fins lucrativos, para reunir recursos de associados a fim de apoiar ações de prevenção, controle, vigilância e emergências zoofitossanitárias.
Segundo o texto alterado pela Comissão de Agricultura, elaborado pelo deputado Pezenti (MDB-SC), o fundo também poderá pagar compensações e indenizações a produtores. Além disso, os recursos do fundo apoiarão instituições públicas do setor na formação e treinamento de pessoal por meio de bolsas de pesquisa, manutenção de imóveis e equipamentos e apoio a projetos mantidos pelo fundo.
Calamidade pública
Também foram incluídos na pauta da semana os projetos de lei do Poder Executivo que passam a trancar a pauta a partir de junho por contarem com urgência constitucional.
É o caso do Projeto de Lei 1707/25, que prevê regras especiais para parcerias da administração pública com organizações da sociedade civil (OSC) durante estado de calamidade pública reconhecido pelo governo federal para enfrentamento das situações causadas pelos eventos.
As regras dependerão do reconhecimento, pelo governo federal, do estado de calamidade pública e se aplicam às parcerias firmadas pela União ou por estados e municípios quando envolverem transferência de recursos federais.
Fraudes no INSS
Com urgência aprovada na última terça-feira (20), está na pauta também o Projeto de Lei 1846/25, do deputado Sidney Leite (PSD-AM), que acaba com os descontos mensais aplicados sobre aposentadorias e pensões do INSS destinados a associações e sindicados.
O objetivo é proteger os aposentados e pensionistas contra descontos indevidos, como foi verificado recentemente. Uma investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal, divulgada em abril passado, identificou descontos ilegais em benefícios do INSS que somam cerca de R$ 6,3 bilhões.
Confira a pauta completa do Plenário
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Congresso Nacional exibe projeção de frases para alertar sobre dores de cabeça

O prédio do Congresso Nacional ganha projeção de frases nesta sexta-feira (23) em apoio ao Dia Nacional de Combate à Cefaleia (celebrado em 19 de maio), que tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos das dores de cabeça permanentes. A projeção integra a campanha “Maio Bordô”, que já iluminou o Congresso nesta quarta (21) e busca conscientizar sobre a necessidade de diagnosticar e tratar as dores de cabeça cedo.
As cefaleias são classificadas em primárias (como cefaleia tensional e enxaqueca) e secundárias (causadas por outras condições). A cefaleia tensional é descrita como uma dor opressiva, enquanto a enxaqueca pode ser pulsante, acompanhada de náuseas e sensibilidade à luz.
Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), cerca de 95% dos brasileiros experimentarão pelo menos um episódio de dor de cabeça na vida, com 70% das mulheres e 50% dos homens sofrendo mensalmente.
Conscientizar sobre as cefaleias é essencial para melhorar a qualidade de vida dos afetados e reduzir impactos sociais e econômicos. Causas da doença podem incluir estresse, fatores genéticos, mudanças hormonais e condições médicas subjacentes, como doenças crônicas, diabetes, pressão alta, deficiências imunológicas, entre outras.
A projeção das frases atende a pedido do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR).
Da Redação – AC
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Lei que regulamenta direitos de trabalhadores domésticos completa dez anos

Passados dez anos da aprovação da lei que regulamentou os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras domésticas (LC 150/15), deputados e representantes da categoria lutam para garantir esses direitos, melhorar o ambiente de trabalho e alcançar novas conquistas, como o abono salarial do PIS e o acesso a creches públicas.
A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) chamou atenção para os vários os casos de trabalhadores sendo resgatados em situação semelhante à escravidão. “Nós temos tido avanços, mas ainda não concluímos a tarefa de ter as trabalhadoras domésticas com seus direitos conquistados cumpridos pelos seus empregadores”, afirma.
Benedita da Silva atuou tanto pela aprovação da Emenda Constitucional 72, de 2013 – que equiparou os direitos dos trabalhadores domésticos aos dos demais – quanto pela lei que regulamentou os direitos.
Para a secretária da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, Maria Isabel Castro, é necessária a implementação da Convenção 189 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Ela garante a essa categoria trabalho decente, trabalho digno, que é a nossa luta hoje, foi essa a luta das mulheres que nos antecederam. Foi pela valorização, pela visibilidade da categoria”, disse.
A representante dos trabalhadores ressaltou a reivindicação pelo abono salarial, pago aos demais trabalhadores que ganham até dois salários mínimos.
Direitos
Em 2015, a lei garantiu aos domésticos o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o seguro-desemprego; e regulamentou vários outros benefícios, como auxílio-creche, salário-família, adicional noturno, indenização por demissão sem justa causa e pagamento de horas extras.
A empregada doméstica Maria Eliane Silva, de 58 anos, lembrou que o cenário sem direitos trabalhistas era muito diferente. “Se a gente não estudava, ficava na casa, trabalhava até a hora que fosse necessário. Tipo, depois das sete, você servia jantar, você fazia uma coisa, você fazia outra. E a gente acaba que vai mexendo em algo e quando dá fé, o tempo já passou.” E tudo sem receber nada além do salário combinado, disse ela.
Segundo o Ministério do Trabalho, o país tem 6 milhões de empregados domésticos, sendo que mais de 90% são mulheres. Apenas um terço tem carteira assinada.
Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados
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