Cidades
Os tijolos do futuro, um a um em seu tempo
Entre o passado e o presente, Cuiabá viu a história percorrer suas esquinas, avenidas e grandes centros com mudanças graduais, algumas trocas de cores e fragmentos de transformações que – por vezes – deixaram nossa terra a ver navios. E os desafios de construir a Capital do futuro são genuínos. Entre entraves institucionais e capitalização de recursos, está também o tempo, aquele que dita as circunstâncias e ajuda a pautar o ritmo do crescimento. Com responsabilidade e organização, ele pode ser um forte aliado na busca pelo vindouro. Para o município, ele é a bússola que nos leva em direção ao tricentenário. E há oito meses de sua emblemática consagração, nossa cidade já viu os primeiros feixes deste futuro, que gradualmente se estrutura com força, projetando Cuiabá para o sucesso para o qual ela sempre foi idealizada.
Nessa grande construção, vias ganham um novo calçamento, à medida que o pavimento quente cobre a poeira que então tomava as ruas de bairros longínquos. Com cerca de 30 comunidades já atendidas, o programa Minha Rua Asfaltada percorre hoje aproximadamente 200 quilômetros de malha viária alcançada, envolvendo obras concluídas, em execução ou em processo de licitação. E esta jornada, em que passos são dados em estrados seguros, uma nova projeção se desenha diante da população. Simultaneamente à revitalização das principais avenidas – onde o descaso é substituído por um paisagismo sustentável, executado pelas mãos daqueles servidores encarregados de manter a Capital com o frescor que o verde traz -, devolvemos um pouco mais da esperança por dias melhores. E cada alicerce aparente que emerge compõe a pedra angular do desenvolvimento de Cuiabá para os próximos 30 anos.
Para solidificar a base deste crescimento exponencial, passos largos são dados em direção ao almejado tricentenário, com um pacto permanente com a humanização. Nesta órbita, a consagração dos três anos do Hospital São Benedito escancara as portas da saúde pública, estendendo seu atendimento com 20 novos leitos – expandindo o Sistema Único de Saúde de maneira palpável, mediante o funcionamento de 100% da capacidade instalada do local. Com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Verdão há cerca de 120 dias de sua entrega, o sabor amargo da negligência e do descaso cedem espaço para o novo, para o esperado e doce vindouro. E entre reformas de Programas da Saúde da Família (PSF) e reestruturação das equipes médicas, tijolos consolidados são propriamente encaixados, anunciando um tempo diferente, que o próprio kairós nos auxilia a modelar.
Em meio à conquistas e caminhos percorridos, há também a busca por respostas. Pois solucionar problemas – sejam eles antigos ou novos – é o combustível de um gestor público. Soluções não são apenas louváveis, são de fato imprescindíveis para que a metrópole do futuro alcance esta versão melhor de si mesma. Numa terra promissora, cercada por oportunidades, fazer aflorar suas melhores características de berço é essencial. Universalizar o acesso ao lazer público – criando espaços de convivência descentralizados do centro – e promover condições de desenvolvimento econômico, com a construção de Cuiabá como um pólo turístico de negócios, são missões que caminham nesta vertente, começaram em 2017, seguem neste ano e atingirão seu ápice em 2019, com a realização do 49º Congresso Nacional sobre Saneamento Básico. Permitindo a ocupação de 25% dos leitos de hotel, uma média de cinco mil pessoas percorrerão nossa cidade durante o período, deixando na Capital cerca de R$ 11 milhões. A sustentabilidade passa a ser a cara do município, com a instalação de contêineres reutilizados e revitalizados em forma de abrigos de ônibus. Energia solar, acessibilidade, segurança e inovação se corporificam como uma referência nacional para gestões públicas e para a economia criativa.
A finalização do novo Pronto Socorro marcha em ritmo semelhante ao leque de intervenções estruturais planejadas para a Capital. Em uma terra formada por quase 600 mil cuiabanos – de chapa e cruz, de nascença ou por opção -, é preciso também pensar em respostas para o maior entrave das grandes metrópoles: o ir e vir. A mobilidade urbana precisa estar intrinsecamente alinhada com o crescimento de qualquer município e enquanto gestor, meu propósito é prevenir conflitos maiores, sinalizando aqueles gargalos que, mesmo sendo administráveis, podem ser dizimados. Garantir o deslocamento seguro, em tempo hábil e cômodo não é uma opção, mas sim um dever materializado já na promissora construção dos viadutos que ligam a Avenida Beira Rio com a Ponte Sérgio Mota e a Avenida das Torres com a Avenida Itália.
E todas essas pegadas, algumas concretizadas, outras em solidificação, já traçam o caminho para concretização deste sonhado anseio chamado Cuiabá 300 Anos. Cada tijolo posicionado é uma pequena marca, que sutil e – antagonicamente – ferozmente delineia as feições desta cidade que, embora ainda não conheçamos em sua totalidade, já começa a se apresentar para nós como aquela Capital que um dia eu, você e qualquer outro cuiabano sonhou. Seja ele nascido ou adotado pelo ventre desta Cidade Verde.
Emanuel Pinheiro, prefeito de Cuiabá

Cidades
No norte de MT, crianças da área rural ganham jogo educativo sobre a Amazônia

Foto: Assessoria
Nova Bandeirantes, MT – “Pega na floresta”, diz Thiago ao amigo, que pesca uma carta da onça-pintada no monte no centro do tapete. Deu sorte. O número dela é o que faltava para a formação de um conjunto de quatro cartas, cada uma com uma representação de seres vivos que vivem na Amazônia.
Na última semana, cerca de 15 crianças da área rural do município de Nova Bandeirantes, região norte de Mato Grosso, receberam o “Pega na Floresta”, jogo educativo criado pelo Instituto Centro de Vida (ICV) para conscientização dos pequenos sobre a importância da floresta amazônica.
O jogo recém-lançado busca mostrar a diversidade de seres e de vida da Amazônia para que as crianças reflitam sobre a importância de conservá-la e proteger a fauna e flora do desmatamento e dos incêndios florestais, que impactam diretamente a qualidade de vida das populações no bioma.
O município de Nova Bandeirantes está localizado em uma região que sofre intensa pressão de degradação ambiental, com altos índices de desmatamento e focos de calor.
As crianças contempladas pela distribuição de jogos são de famílias que integram a Associação São Brás, organização comunitária da agricultura familiar da região.
A entrega seguiu os protocolos sanitários contra a disseminação da Covid-19 e contou com apresentação das regras do jogo pela equipe do ICV.
Para Elaine Cristina, presidenta da Associação São Brás, o jogo despertou entusiasmo e curiosidade.
A agricultora avaliou que a brincadeira também colabora com a leitura de números para os mais novos, e educa sobre os arredores de onde as crianças vivem. Ainda, acrescenta ela, incentiva a união das famílias.
“Quando chegaram em casa, chamaram os pais e família para brincar. Então, além de educar, incentiva a integração entre as famílias da comunidade rural”, diz.
O jogo é composto por 52 cartas e apresenta personagens, espécies da fauna e flora e elementos da floresta divididos nas categorias de “Gente”, “Bichos”, “Plantas” e “Coisas da terra”.
A mecânica da brincadeira é simples e baseada no jogo norte-americano “Go Fish”. Os participantes precisam formar conjuntos de cartas de mesmo número. O vencedor é quem, ao término cartas do monte, tiver o maior número de conjuntos, que são formados pelos diferentes naipes.
O produto integra as atividades de comunicação do projeto Proteja e Restaure, implementado pelo ICV com financiamento da Global Wildlife Conservation (GWC) com objetivo de proteger as comunidades rurais da região dos incêndios florestais após o alto número de focos de calor registrados em 2019.
Em junho, o projeto promoveu a formação de uma brigada comunitária no mesmo município.
Isso porque a estiagem na região chega nessa época, em geral, acompanhada de incêndios florestais com capacidade de, em minutos, transformar grandes áreas em mata incendiada que ameaçam a biodiversidade da floresta, as plantações, saúde e qualidade de vida das famílias da região.
A capacitação, com duração de três dias, foi realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar e contou com instruções teóricas e treinamentos práticos de atendimento pré-hospitalar (APH), teoria básica do fogo, combate a incêndios florestais e organização de pessoas e material no combate ao fogo.
Cidades
Para conter avanço da Covid-19 acesso ás cachoeiras do Vale do São Lourenço serão interditadas

Cachoeira do Prata em Juscimeira-MT
A prefeita de Jaciara, Andréia Wagner (PSB), mobilizou os municípios que compõem o Vale do São Lourenço, na manhã desta quarta-feira (2), para definirem novo decreto afim de combater a proliferação do coronavírus. O vale é composto pelas cidades de Jaciara, Dom Aquino, Juscimeira e São Pedro da Cipa. De acordo com a gestora, um dos motivos da medida, é o feriado prolongado, que acaba proporcionando aglomerações.
As mudanças no decreto foram unânimes e, neste caso, os quatro prefeitos divulgaram as mesmas medidas que passam a valer a partir desta quarta, véspera de feriado de Corpus Cristi. As medidas tratam da interdição de todas as cachoeiras que compreendem o Vale do São Lourenço, incluindo as mais visitas que são: Mulata em Jaciara e do Prata, em Juscimeira.
“Embora a vacinação esteja ocorrendo, tememos pela aglomeração em massa. O feriado prolongado, por exemplo, é o que nos levou a tomar essa decisão. Hoje, Mato Grosso está com 95% dos leitos de UTI ocupados, até ontem tínhamos apenas 26 vagas disponíveis para atender os 141 municípios mato-grossenses. Nós pertencemos a uma região turística, recebemos público dos quatro cantos do estado e até de outros estados. E, pensando na saúde e bem estar da população decidimos adotar alguns limites.
Além das cachoeiras interditadas a partir de hoje, os prefeitos ainda proibiram som ao vivo, em bares, restaurantes, lanchonetes e congêneres. As atividades comerciais deverão funcionar até às 22 horas, o sistema de delivery deverá funcionar até às 23:59 e o toque de recolher às 23 horas. As medidas ficam em vigência até o dia 30 de junho, podendo ser prorrogadas caso haja aumento significativo de contágio do coronavírus, na região.
De acordo com o prefeito de Juscimeira, Moisés do Santos (DEM), um dos motivos que o levou a se unir aos municípios vizinho foi o fato de Rondonópolis não possuir mais vagas para pessoas acometidas pelo vírus. “Nós somos pactuados com Rondonópolis que já nos informou que não tem mais vaga na UTI e dessa forma, precisamos tomar providências. Fizemos um decreto único para ficar mais junto às cidades do Vale e para que não tenha descompasso de lazer entre os municípios. Para se ter uma idéia, a Cachoeira do Prata recebe cerca de 3 mil visitantes nos finais de semana”, disse o democrata.
Já o vice-prefeito de São Pedro da Cipa, Paulo César Moreira de Souza, o Cezinha, destacou a importância da união do vale neste momento em que ele considera crítico. “Assim fica mais fácil a gente cuidar do nosso município, fica mais fácil também à Polícia Militar realizar seu trabalho de fiscalização. O decreto em conjunto é importante para que a gente consiga baixar o número de casos. Quem mora no vale, visita os municípios vizinhos e é aí que mora o perigo”, alertou.
“A Andreia teve uma atitude assertiva, porque assim alinhamos nossas decisões e conseguimos conter essa onda de contágio que, infelizmente, ainda não deu trégua em nosso estado. É um momento difícil, momento em que gostaríamos de estar anunciando que têm vacinas para todo mundo e acabar com esse vírus. Porém, nossa realidade é falta de leitos, vacinas ainda escassas, por isso pedimos à população que tenha um pouco mais de consciência e nos ajude a enfrentar essa pandemia que ainda não acabou”, destacou o secretário de Saúde de Dom Aquino, Cláudio Adriano do Amarante.
FISCALIZAÇÃO – Por decisão dos municípios do Vale do São Lourenço, as fiscalizações também serão intensificadas. Esse monitoramento das aglomerações e cumprimento dos protocolos sanitários é realizado pela Polícia Militar em parceria com o Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Conselho Tutelar. É importante lembrar que, em Mato Grosso o governo do Estado aumentou o valor da multa aplicada aos “desobedientes”. Pela lei, a multa para pessoas físicas é de R$ 500 e até 30 mil aos estabelecimentos comerciais. Em casos de reincidência o valor é triplicado.
“Essa unificação dos decretos facilita o nosso trabalho porque a gente passa a falar a mesma língua, dentro das quatro cidades. O decreto nos ajuda muito. Independente dos agentes das prefeituras também atuarem na fiscalização, nós temos a autonomia, que nos permite aplicar multas em casos em que os protocolos sanitários não são cumpridos. O estabelecimento que a PM flagrar descumprindo às legislações, serão notificados e multados e essa regra vale às pessoas físicas também”, destacou a segunda tenente PMMT, Ana Alice Soares dos Santos, que na reunião representou o comandante da 7ª Companhia Independente da PM, tenente-coronel Handson Freitas Farias.
A 7ª Cia é responsável pelos quatro municípios que compõem o Vale do São Lourenço.
Cidades
Tesouro recebe mil mudas de arvores nativas e frutíferas
Mil mudas de árvores de espécies nativas e frutíferas foram doadas ao município de Tesouro pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico da Região Sul – Cidesasul na tarde de ontem (31). São mudas de Ipê, acerola, pitomba e caju que serão doadas aos moradores dos assentamentos do município.
A ação tem o objetivo de comemorar o Dia do Meio Ambiente (01), que é a primeira semana de junho, e estão sendo entregues 12 municípios consorciados. O Prefeito agradeceu pela parceria e pela entrega das mudas, e afiançou a importância de uma ação como essa.
“Tenho certeza que vai beneficiar muitas pessoas, principalmente para as regiões dos assentamentos, da zona rural e hoje em dia com essas leis ambientais cada vez mais rigorosas a gente também está fomentando esse plantio para gerar mais áreas verdes para a comunidade, então é muito importante município, ” relatou Isaack Castelo Branco.
De acordo com o Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Luís Felipe Oliveira, as mudas serão entregues diretamente aos assentamentos, sendo essa, uma forma de gerar renda a pessoal daqui dois ou três anos, já que estarão produzindo frutos. As entregas serão feitas mediante cadastro a partir da próxima semana.
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