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Preparativos para o pleito eleitoral 2022

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Faltando apenas alguns meses para a disputa eleitoral, e já iniciado o decurso dos prazos dos atos que antecedem à realização das próximas eleições,  queremos lembrar que os partidos políticos e futuros candidatos devem estar prontamente preparados por meio de uma Assessoria Jurídica voltada para atuar ante aos eventuais entraves que exijam um planejamento capaz de ponderar os riscos de percorrer uma intricada estrutura burocrática eleitoral.

Sabedores de que nas próximas eleições, os brasileiros escolherão Deputados Federais, Deputados Estaduais ou distrital, Senadores, Governadores e Presidente da República, em um momento sensível e conturbado não só no cenário político nacional, mas também nas demais estruturas base de nossas vidas, fatos estes que nos obrigam a aprender a lidar com repentinas mudanças de cotidiano e com a célere difusão de informações por meio das redes sociais, certo é que os partidos políticos e pretensos candidatos que se prepararem antecipadamente aos demais ganharão maior notoriedade do eleitor.

Nesse cenário é imprescindível para os partidos políticos e candidatos possuírem uma assessoria jurídica com o fim de melhor orientá-los na sinuosa trajetória eleitoral, que não se resume tão somente ao dia da eleição, mas sim às várias fases que antecedem a campanha eleitoral, bem como a que a sucedem com as inúmeras exigências para encerramento do processo eleitoral.

Logo, torna-se imprescindível a Assessoria Jurídica aos partidos políticos e futuros candidatos, principalmente em ano de Eleições, sendo uma ferramenta necessária para aqueles que almejam o sucesso de uma campanha eleitoral organizada.

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Isso porque, existem várias regras sobre o que pode e o que não pode ser feito em uma campanha eleitoral, os partidos e pretensos candidatos, digo pretensos, pois antes mesmo de terem os nomes escolhidos em uma convenção partidária, obrigam-se a realizar atos essenciais para aprovação de seu registro de candidatura pela Justiça Eleitoral, sem sofrerem indeferimento por conta de impugnação do referido requerimento de registro, por eventual descumprimento de requisitos essenciais para tanto, como por exemplo: filiação partidáriafora do prazo, desobediência à abertura da janela partidária que neste ano acontece no período de 3 (três) de março a 1° (primeiro) de abril, período em que deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato.

Ademais, existem ainda, não exaustivamente, situações em que os partidos e candidatos devem regularizar pendências junto Justiça não só eleitoral, mas em todas as demais esferas existentes e que por ventura possam inviabilizar o êxito do registro de candidato, a exemplo: condenação por improbidade administrativa e consequente declaração de inelegibilidade;  condenação penal com a cassação dos direitos políticos; multas eleitorais pendentes de pagamentos;  representações que podem gerar multas por propaganda extemporânea, enfim são inúmeras situações que podem gerar prejuízos aos partidos e pretensos candidatos e até mesmo impedir o candidato de conseguir deferimento de seu registro de candidatura.

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Contudo as exigências não param por aí, superada a fase antecedente ao registro de candidatura, o partido político e o já então candidato em plena campanha eleitoral, irão viver momentos tensos, seguidos pela necessidade de serem orientados e defendidos por uma Assessoria Jurídica focada exclusivamente na defesa eleitoral de seu cliente, ante as possíveis Ações de Investigação Judicial Eleitoral – AIJES; Defesas em representações eleitorais além de, com razão, mover ações competentes em desfavor dos candidatos opostos que por ventura venham a infringir o regramento eleitoral.

Ainda não acabou, superadas as fases sinteticamente explanadas anteriormente, e obtido êxito nas urnas, o então candidato eleito, ainda dependerá de uma Assessoria Jurídica voltada a sua defesa e de seu partido para então finalizar o processo eleitoral, que pode ocorrer tranquilamente com aprovação das contas de campanha, diplomação, tomada de posse, encerramento de contas bancária, etc., ou enfrentar mais uma celeuma de obstáculos legais, do tipo: Uma Aime – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, que está prevista no parágrafo 10º do artigo 14 da Constituição Federal.

Esta medida possibilita que o mandato do candidato eleito possa ser questionado perante a Justiça Eleitoral em até 15 dias após a diplomação. O objetivo da ação é impedir que o político que tenha alcançado o mandato por meio de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude permaneça no cargo.

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A AIME deve tramitar em segredo de justiça, embora o julgamento tenha de ser público. Se a ação for julgada procedente, a Justiça Eleitoral pode, conforme as provas elencadas no processo, declarar a inelegibilidade do candidato e, ainda, cassar o registro ou o diploma.

Por essas razões, a Assessoria Jurídica exclusivamente voltada para a defesa do partido e ou do candidato, auxiliará na tomada de decisões em âmbito jurídico na fase preparatória, durante e ainda, após a campanha eleitoral, no sentido de melhor atender aos interesses do candidato evitando qualquer prejuízo que decorra de situações que poderiam terem sido evitadas ou resolvidas em tempo hábil.

Conclui-se, assim, a importância dos candidatos às eleições terem a sua disposição uma Assessoria Jurídica com expertise no ramo do Direito Eleitoral dedicada exclusivamente à defesa dos interesses do partido político e de cada candidato frente aos inúmeros percalços existentes na área Eleitoral, o que pode ser um diferencial da campanha e auxiliar o candidato na conquista do cargo eletivo perseguido.

Marcel de Sá Pereira, advogado responsável pelo núcleo eleitoral do Escritório Mestre Medeiros Advogados Associados. Email: [email protected]

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Leucemia Mieloide Aguda: uma luta contra o tempo

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André Crepaldi

Recentemente, Fabiana Justus, filha do empresário e apresentador de televisão Roberto Justus, compartilhou com seus seguidores em uma rede social que está enfrentando uma batalha contra a leucemia mieloide aguda, e acabou trazendo à tona um assunto delicado e que é justamente tratado n a campanha “Fevereiro Laranja”.

A ideia de levar essa temática para o debate nacional é justamente alertar sobre esse tipo de câncer e quais são os sintomas, ainda desconhecidos da população em massa, que devem ser observados para que a doença possa ser tratada o quanto antes aumentando as chances de vida.

A leucemia é uma doença complexa que pode ser classificada de acordo com as células que foram afetadas. Quando as do tipo linfóides são atacadas, ela é denominada leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica.

Por outro lado, quando as mielóides são o alvo, a enfermidade é chamada de leucemia mieloide ou mieloblástica, como é o caso de Fabiana, conforme diagnóstico fechado pela equipe médica que a acompanha.

Na corrida contra o relógio, pacientes com essa enfermidade enfrentam uma batalha. Esta forma agressiva de câncer afeta as células sanguíneas, levando à produção descontrolada de glóbulos brancos imaturos na medula óssea. O diagnóstico precoce é crucial.

Porém, muitas vezes a doença só é detectada em estágios avançados, dificultando o tratamento. Os sintomas podem variar desde fadiga extrema até infecções frequentes e sangramentos inexplicáveis. Manchas roxas, dores na perna, febre e gânglios aumentados também são comumente relatados.

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O tratamento tradicional inclui quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. Dentre as leucemias, a mieloblástica evolui de forma mais rápida. Entretanto, vale ressaltar que quando ocorrida entre os mais jovens, como é o caso de Fabiana, que possui 37 anos de idade, as chances de cura são animadoras.

Isso, principalmente, quando se faz um transplante de medula óssea. A maior dificuldade neste caso, no entanto, é encontrar um doador compatível, por isso é importante que todos se cadastrem para ser um doador. O procedimento é seguro e rápido e a sua doação pode salvar vidas.

*André Crepaldi é oncologista e atua na clínica Oncolog em Cuiabá

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A Internet: ágora moderna

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Foto- Assessoria

A democracia, por pressupor a participação de todas as pessoas capacitadas na tomada de decisões governamentais, seja diretamente por meio de plebiscito, seja indiretamente por meio de representantes eleitos, sempre teve como pressuposto, como necessidade inerente, a livre circulação das idéias. Na Grécia antiga isso se fazia na ágora, local em que os cidadãos se reuniam para debater os problemas da cidade e decidir os rumos da política.

Conforme a democracia se expandiu para abarcar nações inteiras e faixas cada vez mais amplas da população – mulheres e jovens, por exemplo – o local do debate público, não podendo comportar todo mundo no mesmo lugar físico, também se expandiu para se tornar cada vez mais imaterial: livros, jornais, rádio, TV.

A mais nova ágora da democracia é a Internet. Por meio da internet absolutamente qualquer pessoa pode manifestar sua opinião por meio de vídeos, áudios ou textos, levantar seu protesto, sugerir melhorias, pedir auxílio, sem limitação.

Fica claro que qualquer um que busque regulamentar a discussão política nas redes sociais da internet – seja sob o pretexto de combate ao discurso de ódio, seja sob a absurda e auto-contraditória alegação de proteção da democracia – é um inimigo do regime democrático e só pretende impossibilitá-lo.

Se quisermos que a democracia sobreviva no Brasil, devemos lutar para que a Internet – e todos os meios de divulgação de idéias – seja um ambiente de comunicação livre de censura ideológica.

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Cláudio Ferreira – Empresário, biólogo, professor e deputado estadual

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Israel x Hamas: Quais são as perspectivas para o futuro?

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Thays Felipe David de Oliveira

No último dia 7 de outubro, o grupo islâmico Hamas, que é considerado atualmente como terrorista por algumas potencias, como Estados Unidos, realizou um bombardeio surpresa em Israel. Esse ataque pode ser considerado como um dos maiores nos últimos anos, já tendo vitimado mais de 1,9 mil pessoas, entre militares e civis.

É válido salientar que a tensão persistente entre Israel e o Hamas é um tema que tem desafiado os esforços internacionais de resolução de conflitos por décadas, remontando ao estabelecimento do Estado de Israel em 1948, quando milhares de palestinos foram deslocados de seus territórios.

Desde então, as tensões têm persistido, exacerbadas por disputas territoriais, questões de segurança e desafios na implementação de acordos de paz anteriores. Com o ataque do último final de semana, um dos maiores que Israel já sofreu, e conforme as réplicas já realizadas na Faixa de Gaza, comandada pelo Hamas, é possível que haja um escalonamento do conflito no médio a longo prazo.

Além disso, as grandes potências mundiais, como Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, já se pronunciaram a favor de Israel e estão enviando apoio em material bélico. Por outro lado, o Hamas detém o apoio do Irã e de alguns países do continente africano.

Por fim, em relação a quanto tempo pode perdurar esse conflito, é possível afirmar que não há previsão de paz, nem que ela ocorra em pouco tempo, resultando em implicações devastadoras para as populações envolvidas. Civis inocentes sofrem as consequências diretas da violência, resultando em perdas de vidas e danos materiais significativos.

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Neste contexto, a comunidade internacional tem um papel vital a desempenhar na resolução do embate, através de esforços diplomáticos e pressões construtivas. Só assim será possível favorecer um ambiente propício para o diálogo e a negociação de soluções sustentáveis para a paz.

*Thays Felipe David de Oliveira, doutora em Ciência Política e professora do curso de Relações Internacionais da Estácio

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