Agro News
Programa da Faep incentiva uso do etanol para reduzir emissão de gases
No Paraná, o setor agropecuário ganhou uma iniciativa que visa unir sustentabilidade e produtividade. O programa “Movido pelo Agro”, promovido pelo Sistema FAEP — a Federação da Agricultura do Estado do Paraná, que representa e defende os interesses dos produtores rurais no estado — tem como objetivo estimular o uso do etanol como combustível, uma alternativa limpa e renovável.
O etanol utilizado na região é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar e do milho, culturas tradicionais do Paraná que movimentam a economia local e geram mais de 30 mil empregos diretos. Ao substituir a gasolina pelo etanol, o programa contribui para a redução de gases do efeito estufa, que são responsáveis pelo aquecimento global.
Estudos indicam que o etanol reduz em até 89% a emissão de gases como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, quando comparado à gasolina. Além disso, ele melhora a performance dos motores devido à sua maior octanagem, o que garante maior resistência à detonação.
A campanha envolve também a frota de veículos da Federação da Agricultura do Paraná, que já roda exclusivamente com etanol, percorrendo cerca de 56 mil quilômetros por mês. A ação serve para mostrar na prática o compromisso do setor com a sustentabilidade e com a inovação no campo.
O programa “Movido pelo Agro” não é exclusividade do Paraná. Outras federações agrícolas de estados como Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais também aderiram à iniciativa, reforçando um movimento nacional para fortalecer a produção sustentável e a redução dos impactos ambientais no agro.
Assim, o “Movido pelo Agro” reforça o protagonismo dos produtores rurais na busca por práticas que aliem desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente, mostrando que é possível produzir mais e melhor, cuidando do planeta.
Fonte: Pensar Agro

Agro News
Após alta de até 670% nos tributos, governo vai ajustar regra para o álcool
Durante a regulamentação da reforma tributária, a substituição do termo “álcool” por “etanol combustível” no texto final resultou em uma distorção que elevou significativamente a carga de PIS/Cofins sobre o álcool não carburante — utilizado em segmentos como cosméticos, bebidas, produtos de limpeza e medicamentos. Como consequência a mudança restringiu o benefício fiscal ao etanol automotivo e deixou as demais aplicações sujeitas a uma alíquota de quase 30%, pressionando os custos do setor produtivo.
Antes da alteração, o regime tributário para o álcool industrial era monofásico e permitia que as usinas recolhessem cerca de R$ 130 por metro cúbico vendido. Com a nova regra, esse valor saltou para aproximadamente R$ 1.000, gerando um aumento expressivo e inesperado na carga tributária incidente sobre um insumo essencial para diversas cadeias produtivas.
Para evitar efeitos colaterais como aumento de preços ao consumidor final e perda de competitividade industrial, o governo federal prepara um decreto que deve reduzir as alíquotas de forma emergencial. A medida está em análise final na Casa Civil e na Receita Federal, e a expectativa é de que o texto seja publicado nos próximos dias.
Embora a correção formal da falha exigisse uma nova lei complementar — o que demandaria maioria qualificada no Congresso e mais tempo de tramitação —, o decreto surge como alternativa viável para mitigar os impactos no curto prazo. O objetivo é devolver equilíbrio fiscal à cadeia do álcool industrial, resguardar setores estratégicos e preservar a estabilidade dos preços ao consumidor.
A medida também busca reduzir o risco de judicialização e disputas tributárias, que podem surgir diante da insegurança jurídica causada pela redação atual da lei. Representantes da indústria e especialistas tributários vêm alertando para os efeitos adversos do novo modelo, que acabou atingindo insumos que não estavam no escopo original da reforma.
A publicação do decreto é aguardada com expectativa pelo mercado, que considera a medida essencial para evitar a perda de competitividade e novos prejuízos à indústria nacional.
Fonte: Pensar Agro
Agro News
Mesmo com preços apertados, soja garante rentabilidade
A boa produtividade média obtida nas lavouras em 2024/25 ajudou os produtores brasileiros a compensar os preços da soja menos favoráveis ao longo do ano, reduzindo o custo por saca e mantendo margens positivas. Mesmo com os custos de produção ainda elevados e juros altos, a área plantada deve crescer 1,2% e levar a produção nacional à marca histórica de 179,875 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo projeções de especialistas.
Apesar do cenário desafiador nos custos, a soja segue como principal cultura do país, impulsionada também pelo bom desempenho no mercado externo. As exportações devem crescer 4% em 2026, passando de 104 milhões para 108 milhões de toneladas. O esmagamento interno também deve aumentar, de 57 para 59 milhões de toneladas, segundo a Safras & Mercado.
A oferta total de soja prevista para 2026 é de 189,35 milhões de toneladas, aumento de 9% em relação ao ano anterior. A demanda interna também deve crescer, alcançando 170,4 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais devem dobrar, passando de 9,47 milhões para 18,945 milhões de toneladas.
O avanço esperado em relação à safra anterior, que colheu 171,931 milhões de toneladas, é de 4,6%. A produtividade também deve subir, passando de 3.627 para 3.749 quilos por hectare. Os produtores devem cultivar 48,217 milhões de hectares, ante 47,641 milhões no ciclo anterior, com destaque para o Centro-Oeste e o Matopiba, onde há disponibilidade de áreas e recuperação produtiva.
No Mato Grosso, maior estado produtor, a expectativa é positiva após uma safra de recuperação em 2025. Áreas de pastagens seguem disponíveis para conversão, o que reforça o potencial de crescimento. Já o Rio Grande do Sul enfrenta uma situação mais delicada: as recorrentes adversidades climáticas das últimas safras devem frear investimentos em tecnologia e expansão, deixando as lavouras mais vulneráveis a novas perdas.
Fonte: Pensar Agro
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Governo busca mercados alternativos para exportações
Com uma possível entrada em vigor da tarifa de 50% sobre produtos agropecuários brasileiros prevista para 1º de agosto, o governo federal já mapeou os principais mercados de destino que podem absorver parte das exportações impactadas. Embora negociações diplomáticas com os Estados Unidos estejam em curso, autoridades admitem que o tempo é curto para evitar prejuízos imediatos aos exportadores.
A medida norte-americana afeta diretamente setores como suco de laranja, carne bovina, café, pescados e frutas — itens com forte presença na pauta exportadora brasileira. A interrupção de embarques destinados ao mercado dos EUA já é realidade para algumas empresas, que suspenderam o processamento de produtos voltados exclusivamente àquele destino.
Diante desse cenário, o Ministério da Agricultura intensificou a atuação da equipe internacional para identificar rotas alternativas. No caso da carne bovina, o foco está em ampliar a habilitação de frigoríficos para exportação ao Vietnã, país que abriu seu mercado recentemente. A expectativa é conquistar de 30% a 50% da demanda vietnamita, que gira em torno de 300 mil toneladas anuais. Paralelamente, está prevista para setembro uma auditoria do México que pode resultar na ampliação de 45% no número de plantas habilitadas para exportação de carne brasileira.
Outros mercados também estão no radar. Para o suco de laranja, produto mais afetado pela nova tarifa, as negociações com a China buscam uma equalização tarifária que permita a entrada do produto com menor custo. Arábia Saudita e países do Oriente Médio também estão entre os potenciais compradores. Para o café, os esforços se concentram na China e na Austrália, esta última com alto volume de importação, mas baixa participação brasileira. No caso das frutas, que têm nos Estados Unidos um importante destino, parte das exportações deve ser redirecionada para a Europa e para o mercado asiático.
Com cerca de 90% dos pescados exportados tendo os EUA como destino, esse setor demanda ainda identificação de novos compradores. A rede de adidos agrícolas no exterior foi mobilizada para intensificar a busca ativa por oportunidades. O governo também planeja ações de promoção comercial nos mercados estratégicos, em parceria com o setor privado.
Embora exista a possibilidade de recuo ou adiamento da medida por parte do governo dos EUA, o cenário permanece imprevisível. O Brasil, por sua vez, já considera utilizar instrumentos de reciprocidade econômica, caso não haja avanço nas tratativas.
A estratégia do governo brasileiro é atuar de forma articulada com os setores afetados, reforçando a diplomacia comercial e buscando soluções práticas para minimizar os impactos econômicos da taxação. Mesmo com a janela curta até 1º de agosto, a atuação conjunta entre o poder público e a iniciativa privada pretende garantir escoamento para os produtos e preservar o espaço do Brasil no comércio agrícola internacional.
Fonte: Pensar Agro
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