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Mato Grosso

Detran-MT realiza 3º Encontro do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito de Mato Grosso

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Cerca de 60 pessoas integrantes de órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito participaram, nesta quinta-feira (8.5), do 3º Encontro do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito de Mato Grosso (PNATRANS). O evento aconteceu no auditório da sede do Detran, em Cuiabá.

O objetivo do evento foi de fortalecer as estratégias para a segurança viária em Mato Grosso em consonância com o Plano Nacional e com os compromissos assumidos pela Nova Década de Ação pela Segurança no Trânsito da ONU.

Durante a abertura do evento, a coordenadora do Grupo Técnico para implantação do PNATRANS em Mato Grosso e diretora de Fiscalização e Educação para o Trânsito do Detran, Adriana Carnevale, falou da importância do encontro que mostrou várias práticas e experiências, principalmente na área de educação para o trânsito, que é um dos pilares essenciais na prevenção aos sinistros de trânsito.

A diretora explanou também sobre a responsabilidade dos órgãos e entidades executivas e fiscalizatórias de trânsito dos municípios na execução das metas do Pnatrans para a redução dos sinistros de trânsito no interior.

“Destacamos no evento principalmente as experiências dos órgãos na área de educação e de fiscalização e demais soluções para que a mobilidade, o trânsito, seja o mais seguro possível para a população mato-grossense”, disse.

Em sua fala, o coordenador Estadual do Programa Vida no Trânsito, da Secretaria de Estado de Saúde, Aparecido Samuel Cavalcante, enfatizou que cerca de 70% das vítimas da rede pública de saúde de urgência e emergência vem do trânsito. “Por isso, é tão fundamental ações estratégicas, como as que norteiam o Pnatrans, para a redução dos sinistros e mortes no trânsito”, frisou.

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A secretária Executiva do Pnatrans e coordenadora do Gabinete de Gestão Integrada da Sesp, tenente coronel PM Monalisa Furlan, destacou que todos os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito são fundamentais para a redução dos sinistros e mortes no trânsito no Estado.

“Infelizmente os números ainda são assustadores de vítimas do trânsito. Então, é importante o engajamento de todos os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito e dos segmentos do poder público para conseguirmos avanços significativos na redução dos sinistros em nosso Estado”, falou.

Presente no evento, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso, Arthur Nogueira, também pontuou sobre o cenário de sinistros de trânsito no Estado, especialmente os atendidos pela PRF.

“Nas últimas operações da PRF no ano de 2025, atuamos nos locais mais sensíveis do Estado, como a BR-163, BR-070, Serra de São Vicente, mas ainda vemos sinistros em locais inesperados que, quando vamos verificar a causa, a maioria das vezes é o próprio motorista que estava sem o cinto de segurança, ou acima da velocidade permitida para a via, ou dirigindo sem descanso, e coloca em risco a própria vida e a de terceiros. Então, precisamos trazer essa temática para discussão, em encontros como esse, para que cada um tenha essa consciência, de que a conta dos sinistros de trânsito é alta e é dividida por todos. Precisamos fortalecer ainda mais essa união de esforços para salvar vidas no trânsito”, reforçou.

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Ao longo do dia, foram realizadas diversas palestras falando sobre a importância da implementação das ações do Pnatrans nos municípios, ações educativas no trânsito como uma ferramenta essencial para reduzir as mortes e lesões nas vias e dados de registros de sinistros de trânsito com vítimas pelo SAMU.

Também foram apresentados alguns casos de sucesso como a implantação do programa Conexão DNIT em uma escola municipal, as ações de educação para o trânsito realizadas no município de Campo Novo do Parecis, convênio para instalação de radares em rodovias estaduais pelo órgão municipal de trânsito de Alta Floresta com a Sinfra,

Durante o evento, uma mãe com filho vítima de um acidente fatal, fez um relato sobre o acidente que levou seu filho, de 9 anos, a óbito.

“Estava na calçada com meu filho esperando para atravessarmos a faixa de pedestre, quando um carro furou a preferencial, bateu em um motociclista e tentou fugir avançando pela calçada em que estávamos parados. Meu filho foi arrastado por quase 18 metros pela rua, e veio a óbito. Ele foi arrancado de mim por algo que nenhuma mãe deveria viver, a irresponsabilidade, o desrespeito e a falta de humanidade no trânsito. Nós precisamos respeitar as regras de trânsito para voltar para casa em segurança”, relatou a mãe, Mônica Morais de Souza.

Plano Nacional

O Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) foi assinado em Mato Grosso no ano de 2022 com o objetivo de reduzir, pela metade, até o ano de 2028, o índice de sinistros de trânsito com mortes e feridos.

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O Pnatrans estabelece as diretrizes para que os órgãos e entidades de trânsito executem as políticas públicas de prevenção aos sinistros sustentada por seis importantes pilares: gestão, infraestrutura viária, segurança veicular, educação para o trânsito, atendimento a vítimas e fiscalização.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Secretaria de Saúde realiza webinar sobre violência sexual infantil

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) promove o webinário “Rede que abraça: saberes e práticas que se entrelaçam” na próxima quinta-feira (22.5), das 9h às 11h, com o objetivo de promover a saúde com ênfase na prevenção, proteção e acolhimento das crianças e adolescentes no combate à violência sexual.

As inscrições podem ser feitas por meio deste link até quarta-feira (21). O webinário será transmitido pelo canal da Escola de Saúde Pública (ESP-MT) no YouTube.

O evento é realizado em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, neste domingo (18), que visa chamar a atenção da sociedade e alertar sobre a importância de proteger as crianças e os adolescentes desse tipo de violência.

Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, traz a relação do número de vítimas de estupros e estupros de vulnerável: as vítimas são principalmente meninas (88,2%), negras (52,2%), a maior parte com idade até 13 anos (61,6%), que são estupradas dentro de suas próprias residências (61,7%).

A coordenadora de Promoção e Humanização da Saúde, Rosiene Pires, destacou a importância de ações para promoção dos direitos de crianças e adolescentes.

“Reforça a necessidade de ações coordenadas para garantir que crianças e adolescentes tenham seus direitos preservados e vivam em um ambiente seguro e saudável. Neste sentido, a Secretaria de Estado de Saúde tem como uma de suas competências desenvolver ações de mobilização social, informação, educação e comunicação, visando a reflexão e a implementação de políticas públicas voltadas à atenção integral de crianças e adolescentes”, ressaltou.

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Rosiene informou ainda que o evento é direcionado para toda a comunidade. “Tem como objetivo principal mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Enfatizando a urgência em garantir a todas as crianças e adolescentes o direito ao seu desenvolvimento de forma segura, protegida e livre da violência sexual”, concluiu.

De acordo com a psicóloga Milady Oliveira, responsável pela área técnica da Promoção da Vida, Cultura de Paz e Prevenção do Suicídio, o webinário é um momento de articulação entre a saúde e as demais redes de proteção social.

“É uma oportunidade de conhecer experiências exitosas e de refletir sobre os caminhos que ainda são necessários serem percorridos para que nossas crianças e adolescentes recebam o cuidado integral que lhes é direito”, informou.

Para a psicóloga Greice Rosa Ponce Mangini, referência da área técnica da Saúde da Criança da Coordenadoria de Rede de Atenção à Saúde, o webinário será um espaço amplo e acessível para os diversos atores sociais que compõem a rede de cuidado e proteção.

“A busca pela garantia dos direitos de crianças e adolescentes é a primeira condição para o desenvolvimento saudável e integral desta população, o que faz este processo ser contínuo e longo, requerendo a responsabilidade compartilhada de vários setores da sociedade, como família, comunidade e poder público”, concluiu Greice.


*Sob a supervisão de Luiza Goulart

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Pesquisa de MT aponta que exercícios físicos podem ser aliados no tratamento contra o câncer

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Um estudo desenvolvido em Mato Grosso, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapemat), investigou como a prática de exercícios físicos pode beneficiar pacientes em tratamento oncológico. A pesquisa avaliou os riscos e benefícios do exercícios físicos combinados (musculação e aeróbio), durante e após terapias padrão em combate à doença, como quimioterapia, radioterapia, cirurgias e imunoterapia.

Apesar dos avanços na medicina, pacientes com câncer frequentemente enfrentam efeitos colaterais debilitantes, incluindo fadiga intensa, perda de massa muscular, problemas cardíacos e sarcopenia (perda muscular associada à doença). Os resultados mostraram que o exercícios físicos podem ser uma ferramenta essencial na recuperação e qualidade de vida desses pacientes.

A prática de exercícios promoveu melhora na qualidade de vida, ganho de massa muscular e perda da gordura corporal, bem como aumento da força muscular melhorando o ângulo de fase (indicador de saúde celular), trazendo capacidade física e funcional.

De acordo com o coordenador da pesquisa, professor doutor Roberto Carlos Vieira Junior, do Centro de Inovação em Educação e Saúde (CIES/UNEMAT), e vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFMT, “a incorporação do exercício físico no tratamento do câncer, respaldada por evidências científicas, pode melhorar os resultados clínicos e o bem-estar dos pacientes. A expectativa é que, no futuro, estratégias de reabilitação e manutenção da funcionalidade, incluindo o treinamento físico, se tornem parte essencial no combate à doença”.

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A pesquisa, financiada pelo Edital nº 018/2022-Biológicas, avaliou pacientes voluntários do Centro Especializado em Reabilitação (CER) do município de Cáceres, que, após passarem pela pré-habilitação na fisioterapia, eram encaminhados para o fortalecimento muscular dentro do projeto.

O projeto contou com bolsistas do curso de Medicina e de Educação Física da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), fortalecendo a formação de recursos humanos.

O projeto também reflete sobre o papel dos profissionais da saúde, que hoje lidam com um novo perfil de paciente oncológico, semelhante ao de outras doenças crônicas.

A expectativa é de que o tratamento do câncer passe a incluir estratégias de reabilitação e manutenção da funcionalidade, entre elas o exercício físico.

Recomendações internacionais e o futuro do tratamento

Grandes instituições, como o Colégio Americano de Medicina Esportiva e a Sociedade Americana de Oncologia Clínica, já recomendam a redução do sedentarismo como parte do cuidado com pacientes oncológicos.

O estudo realizado em Mato Grosso reforça que a atividade física deve ser adaptada às condições de cada pessoa e acompanhada por profissionais de saúde, destacando o profissional de educação física.

Com informações valiosas para auxiliar decisões médicas, a pesquisa contribui para um atendimento mais seguro e personalizado, sempre com foco na qualidade de vida de quem enfrenta o câncer.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Sob cuidados da Sema, Tamanduá se recupera e pode voltar ao habitat natural

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Bandeirinha, como ficou conhecido o Tamanduá macho sobrevivente das queimadas de setembro do ano passado, foi encaminhado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para a Ampara Silvestre, na Transpantaneira, um recinto de adaptação ao ambiente para posterior soltura.

O animal, que foi o último a ser regatado em 2024, estava há 8 meses internado e em tratamento clínico, pois apresentava queimaduras de terceiro grau e outros quadros clínicos.

Sob responsabilidade da Sema, o mamífero, de aproximadamente 11 meses de idade e 16kg, foi destinado para a aclimatação, com a possibilidade de voltar ao habitat natural quando estiver reabilitado.

Segundo a médica veterinária responsável pelo tratamento médico, Danielle Ferreira, atualmente o animal se encontra ativo, alimentando-se e apresentando comportamento de rejeição à presença humana.

O Tamanduá foi encaminhado para o Setor de Animais Silvestres do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso no dia 4 de setembro, onde passou pelas intervenções médicas necessárias durante o período de internação.

Durante o tratamento, foram realizados exames físico, de imagem e hematológicos, que revelaram lesões de pele provocadas por queimadura térmica nos quatro membros, além de quadro clinico sugestivo de pneumonia e infecção bacteriana sistêmica.

O resgate

A 1ª Companhia da Polícia Militar de Proteção Animal foi chamada para fazer o resgate de um Tamanduá Bandeira que se encontrava na MT-251, no posto da Polícia Rodoviária Estadual no dia 1° de setembro.

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Bandeirinha foi deixado por um brigadista do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade informado.

Diante da constatação, o resgate foi realizado, com a autorização da Gerência de Fauna da Sema, e o animal encaminhado para o Batalhão de Proteção Animal até ser destinado aos devidos cuidado em uma clínica particular.

Outro Tamanduá

Junto com Bandeirinha, outro tamanduá também foi destinado para aclimatação na Ampara Silvestre. O pequeno Mavi, macho de 3 meses, órfão, resgatado pela Unidade Desconcentrada da Sema em Guarantã do Norte, ficou sob cuidados veterinários em Sorriso.

O resgate ocorreu em março de 2025, na região Norte do Estado.

Com aproximadamente 45 dias de vida, o filhote foi encontrado junto ao corpo da mãe, vítima de atropelamento. Encaminhado para o município, recebeu atendimento clínico especializado já que apresentava lesão na região da face e sinais leves de desidratação.

O animal permaneceu sob os cuidados veterinários por cerca de 30 dias e, após estabelecer dieta adaptada, foi possível a alta médica para dar início a reabilitação.

Orientações

A Sema orienta que, ao encontrar animais silvestres que necessitem de resgate, acione a Polícia Militar pelo 190 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193. O procedimento é importante para evitar riscos desnecessários tanto à saúde tanto do animal como do cidadão.

*Com supervisão de Renata Prata

Fonte: Governo MT – MT

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