Política Nacional
Pauta econômica e clima mais ameno ditam o ritmo do debate da RedeTV!
Aconteceu, nesta sexta-feira (17), o segundo debate entre os candidatos
à Presidência da República nas eleições
de 2018. Participaram do debate os mesmo que já haviam marcado presença no evento realizado pela TV Bandeirantes, na semana passada: Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota) Guilherme Boulos (PSOL) e Henrique Meirelles (MDB).
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas eleitorais e preso desde abril em Curitiba, esteve novamente ausente do debate
. A defesa do líder petista entrou com pedidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) requerendo sua participação no programa, mas os pedidos foram negados.
Com um formato menos confuso e mais direto que o primeiro debate, realizado pela TV Bandeirantes, o evento da RedeTV! teve mais propostas e discussões mais aprofundadas entre os candidatos. Novamente, e economia foi o tema mais abordado. O clima só esquentou no final do terceiro bloco, entre Marina Silva e Jair Bolsonaro.
As regras de debate
No primeiro bloco do programa, os candidatos tiveram que responder uma pergunta elaborada pela produção da RedeTV!. Depois disso, perguntas dos eleitores foram direcionadas aos presidenciáveis. Ao fim da primeira parte, candidato perguntou para candidato, com direito a réplica e tréplica.
No segundo bloco, os jornalistas fizeram perguntas aos políticos. No bloco seguinte, os pleitantes ao Planalto voltaram a se a questionar uns aos outros. No quarto e último bloco, os candidatos fizeram suas considerações finais.
Primeiro bloco é focado em propostas
Os candidatos tiveram que responder o porquê pretendem governar o Brasil e como pretendem combater a corrupção. Henrique Meirelles foi o primeiro e se apresentou com ‘outsider’, lembrando sua carreira em empresas e como presidente do Banco Central e ministro da Fazenda. Geraldo Alckmin falou que sua principal plataforma será revitalizar a economia e tipificar como crime o enriquecimento ilícito. Marina Silva relembrou sua trajetória política sem envolvimento em casos de corrupção e falou em fazer um “país mais justo”. Ciro Gomes falou que vai combater o desemprego e tirar os brasileiros do SPC.
Jair Bolsonaro disse Brasil precisa de um presidente honesto e patriota e que não vai negociar ministérios e comando de estatais. Guilherme Boulos prometeu “enfrentar os privilégios”. Alvaro Dias falou em “refundar a República” e fazer reformas para gerar 10 milhões de empregos. Institucionalizar a Lava Jato. Cabo Daciolo disse que quer levar a nação brasileira a “louvar o senhor”, mas também propôs uma reforma política.
Depois, cada candidato escolheu uma pergunta aleatória feita pela população. Henrique Meirelles respondeu sobre como reerguer o setor da construção civil. “É necessário fazer a política econômica correta, como fiz como presidente do Banco Central e como ministro da Fazenda. Com o crescimento da economia, a demanda vai aumentar e o setor da construção civil também vai crescer”.
Marina Silva teve que falar sobre seu projeto para diminuir o desemprego. “Vamos recuperar o investimento para investir na construção civil e também em empregos duradouros”, disse a candidata, que também prometeu investir no turismo, energia renovável e ciência e tecnologia.
Alvaro Dias foi o próximo e falou sobre como pretende evitar o fechamento de empresas no Brasil. “A reforma tributária será a força motora do desenvolvimento. Com três passos: simplificação, desburocratização e investimento”, afirmou.
Boulos respondeu sobre seus planos para os recursos do pré-sal. “Nós vamos revogar a entrega do pré-sal para empresas estrangeiras”, prometeu. Ele ainda atribuiu às políticas de Temer o aumento do preço do gás de cozinha e dos combustíveis.
Alckmin foi questionado sobre se pretende extinguir o fundo partidário. O ex-governador de São Paulo falou que pretende fazer um reforma política para diminuir o número de partidos, estabelecer o voto distrital e acabar com o fundo partidário.
Ciro respondeu sobre corte de mordomias e salários de políticos. O pedetista lembrou que abriu mão de todas as suas aposentadorias como ex-governador e parlamentar. “Nós, como políticos, não podemos cobrar nada da população sem darmos o exemplo”.
Bolsonaro falou sobre como pretende melhorar a educação pública. Ele atacou o ensino de ideologia de gênero e falou que pretende reestabelecer a autoridade do professor. “Hoje o educador está mais preocupado em apanhar”, disse o candidato, que ainda prometeu promover a militarização das escolas públicas.
Cabo Daciolo foi questionado sobre segurança pública. Ele prometeu fortificar a segurança nas rodovias e fronteiras para evitar a entrada de drogas, armas e munições.
Depois, foi a vez do confronto direto entre os candidatos, com perguntas, respostas, réplica e tréplica. Ciro perguntou para Alckmin sobre a PEC do teto dos gastos feita pelo governo Temer. O tucano tratou a medida como um “mal necessário”. “Quem assumir o ano que vem, vai encontrar o sexto ano de déficit primário. O problema não é a PEC do teto, o que precisamos é reduzir o tamanho do Estado”. Ciro prometeu revogar a PEC. Na tréplica, o tucano voltou a falar que a PEC não é necessária, mas disse que a medida é uma “vacina ao governo do PT”.
Alvaro questionou para Marina sobre a inelegibilidade do ex-presidente Lula. A candidata da REDE exaltou a Lava Jato e aproveitou para alfinetar PT e PSDB. “O Brasil precisa dar uma resposta. Aqueles que criaram o problema não vão resolver o problema”. Dias concordou e disse que Lula “não é um preso político, mas um político preso” e chamou a candidatura do petista de “encenação”. Na tréplica, Marina prometeu acabar com o foro privilegiado e expandir a Lei da Ficha Limpa.
Na sequência, os dois candidatos seguiram debatendo, desta vez com Marina perguntando. A candidata quis saber a proposta do adversário para criação de emprego. Alvaro Dias novamente falou sobre a reforma tributária e o combate à corrupção. A ex-ministra também se repetiu, falando sobre seu investimento em turismo e energia renovável.
Meirelles escolheu perguntar para Bolsonaro e, assim como Marina, perguntou o plano do candidato para resolver o desemprego. O deputado prometeu desburocratizar o Brasil e liberar empréstimos do BDNES “para o povo e não só para os amigos do rei”. Meirelles voltou a lembrar de sua época como presidente do Banco Central e disse que é preciso “competência para governar”.
Alckmin escolheu questionar Ciro Gomes sobre os maiores desafios para reativar o agronegócio. O pedetista propôs uma política industrial para evitar a importação de insumos. O tucano, por sua vez, prometeu diminuir o número de impostos sobre alimentos e remédios, além de investimento em infraestrutura para acelerar a agricultura.
O final do primeiro debate teve a participação de Cabo Daciolo, que primeiro concordou com Bolsonaro sobre ser contra o aborto e ideologia de gênero e depois afirmou que as urnas eletrônicas são fraudadas durante pergunta para Boulos. O psolista discordou.
Jornalistas participam do segundo bloco
No segundo bloco, jornalistas da casa perguntaram para um candidato, com comentário de outro pleiteante. Bolsonaro disse que o caminho é diminuir a burocracia. Ciro
Sobre se greve de funcionários públicos seria permitida em um eventual governo, Cabo Daciolo não respondeu, mas disse que isso não aconteceria, pois ele pretende “dialogar com o povo”. Marina criticou a forma como o governo Temer lidou com a greve, mas também não respondeu o questionamento.
A candidata da REDE seguiu em evidência, respondendo sobre seu projeto de como lidar com a envelhecimento da população brasileira. “Queremos ver a terceira idade ativa”, disse a ex-ministra, que falou em investimento na saúde. No comentário, Meirelles voltou a bater na tecla que é necessário reativar a economia para poder investir em outros setores.
Geraldo Alckmin foi questionado sobre o rótulo do PSDB como “velha política” e por que a população deve acreditar que ele fará diferente no Palácio do Planalto. O tucano voltou a prometer uma reforma política, mas também exaltou o Plano Real e o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No comentário, Alvaro Dias criticou as alianças do PSDB com os partidos do “centrão” e disse que vai fazer um governo independente.
Ciro foi o escolhido para responder sobre como revitalizar a indústria brasileira. O pedetista usou sem tempo para criticar o PSDB e acabou não conseguindo apresentar sua proposta. No comentário, Alckmin defendeu seu partido rapidamente, mas prometeu apresentar todas as suas reformas no primeiro dia de seu governo e fazer acordos comerciais internacionais.
Na pergunta final do bloco, Meirelles respondeu sobre o que não pretende adotar do governo Temer. O ex-ministro falou que não fará “loteamento de cargos”, mas pretende escolher especialistas para compor seu governo. No comentário, Bolsonaro criticou o MDB, lembrando que o partido de Meirelles sempre acumulou cargos em governos anteriores.
Terceiro bloco tem discussão entre Bolsonaro e Marina
No terceiro bloco, os candidatos voltaram a fazer perguntas entre si. Meirelles questionou Bolsonaro sobre inconsistências entre falas do deputado e seu plano de governo. O candidato ignorou a pergunta e falou apenas sobre o exemplo utilizado pelo adversário, dizendo que nunca defendeu que mulheres deveriam ganhar menos que homens. O ex-ministro também ignorou o assunto que ele mesmo propôs e disse que pretende aplicar a lei para evitar salários diferentes entre os gêneros.
Questionado por Alckmin sobre sua proposta para o saneamento básico, Alvaro Dias criticou o investimento de governos anteriores em infraestruturas em outros países e disse que pretende investir em saneamento básico, mas que também vai procurar parcerias com empresas privadas. Na réplica, o tucano relembrou seu trabalho no estado de São Paulo e afirmou que vai “salvar o Rio São Francisco”.
Ciro Gomes voltou a chamar Geraldo Alckmin para debater, novamente sobre economia. O tucano disse que pretende cortar gastos. “Vamos fazer uma política fiscal austera, baixar os juros e tornar o mercado competitivo”, afirmou. Ciro voltou a defender a industrialização do País. “Somos um dos maiores produtores de petróleo do mundo e compramos gasolina estrangeira. Isso não é possível”, disse.
Marina Silva perguntou para Ciro Gomes sobre demarcações de terras indígenas. O pedetista elogiou o trabalho da adversária na luta pelos povos indígenas e elogiou as leis brasileiras. “Precisamos aplicar melhor a nossa legislação”, disse. Marina prometeu fortalecer a Funai e demarcar mais terras para os índios assim que possível.
A candidata da REDE seguiu no centro do debate, quando foi questionada por Bolsonaro sobre se é a favor de revogar o estatuto do desarmamento. A ex-ministra respondeu com um simples “não” e usou o resto do seu tempo para condenar as declarações do adversário sobre as mulheres. O deputado também subiu o tom e criticou as posições de Marina sobre o aborto e a legalização das drogas. Na tréplica, a candidata reagiu: “Você acha que pode resolver tudo no grito”, disse.
Os últimos dois embates foram protagonizados por Guilherme Boulos e Cabo Daciolo, que fizeram um ping pong para criticar os demais adversários. “São todos amiguinhos”, disse o candidato do Patriota. “Acho que eles não tem vergonha”, respondeu o psolista.
Considerações finais
O debate foi finalizado com as considerações finais dos candidatos. Alckmin voltou a criticar o PT e prometer reformar. Meirelles seguiu apostando no discurso de “outsider” e em seu currículo. Ciro falou em geração de empregos, criação de crecher e revogação da PEC do teto de gastos. Boulos criticou os banqueiros e grandes empresários. Bolsonaro falou em “afastar o fantasma do comunismo e atacar o Foro de São Paulo”. Alvaro Dias atacou os adversários e disse que aceita ser comparado à eles. Marina Silva disse que quer convocar com “propostas e propósitos” e Cabo Daciolo, novamente, louvou a Deus.
Política Nacional
Inscrições abertas para escolha de novos integrantes do Conselho Tutelar
Estão abertas as inscrições para quem desejar concorrer a uma vaga no Conselho Tutelar de Rondonópolis. Os interessados devem procurar o Núcleo de Conselhos que fica na Avenida Tiradentes 1904, no centro, antigo Nilmo Júnior para preencher a fica de inscrição e apresentar os documentos necessários.
As inscrições vão até o dia 14 de junho. Os pretendentes às vagas devem preencher alguns requisitos, como ser maior de 21 anos, ter ensino médio completo, residir na cidade há pelo menos dois anos, ser eleitor de Rondonópolis e apresentar cópia dos documentos pessoais.
A jornada de trabalho no Conselho Tutelar é de 40 horas semanais mais os plantões e a remuneração é de cerca de R$ 3.200,00. Serão eleitos 20 novos conselheiros, sendo 10 titulares e 10 suplentes que vão assumir os trabalhos por quatro anos, começados a contar em 2020.
Segundo a comissão organizadora do processo, após a inscrição é feita uma análise na documentação e posteriormente os habilitados fazem uma prova escrita de conhecimento específico e avaliação psicológica para depois participar da eleição.
O Conselho Tutelar é encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, conforme disposição constante no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O Núcleo de Conselhos está recebendo as inscrições das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas.
Política Nacional
Ibope: Bolsonaro tem 22% das intenções de voto; Ciro e Marina, 12%
O Ibope divulgou nesta quarta-feira (5) nova pesquisa de intenção de votos a candidato a presidente .
De acordo com a pesquisa, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem 22% das intenções de voto. Empatados em segundo lugar aparecem Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) com 12% cada um. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9% e Fernando Haddad (PT) tem 6% das intenções de votos.
Ainda segundo a pesquisa do Ibope, Alvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo) obtiveram 3% das intenções de voto cada um. Henrique Meirelles (PMDB) foi indicado por 2% dos eleitores. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia Salgado (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) registraram 1% cada um. Cabo Daciolo (Patriota) e José Maria Eymael (DC) não atingiram 1%.
Dos entrevistados, 20% declararam a intenção de anular ou votar em branco; 7% disseram não saber ou preferiram não declarar.
A pesquisa foi contratada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo. O levantamento ouviu 2.002 eleitores, em 142 municípios, entre os dias 1º e 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais e para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR‐05003/2018.
O questionário aplicado na pesquisa não incluiu o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Não foram divulgados resultados de intenção de voto espontânea, isto é sem apresentação dos nomes dos candidatos em cartela.
Na madrugada do dia 1º, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro da candidatura de Lula. “Diante disso, na manhã de sábado, antes da realização da pesquisa, e para estar de acordo com o julgamento e as determinações do TSE, o Ibope não pesquisou o cenário com Lula”, expôs o instituto em nota.
Pesquisa anterior
Na pesquisa anterior, divulgada no dia 20 de agosto, Jair Bolsonaro (PSL) tinha 18%. Marina Silva, candidata da Rede, 6% das intenções; Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), com 5% cada um; Alvaro Dias (Podemos), 3%. Com 1% das intenções dos votos, apareciam Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) e José Maria Eymael (DC). Os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) não atingiram 1%.
Naquele levantamento, a intenção de votos em branco e nulos era de 29%; e 9% declararam não saber ou não quiseram responder.
Rejeição
A pesquisa, divulgada hoje, também verificou a taxa de rejeição das candidaturas, quando o eleitor aponta em qual candidato não votaria. O resultado é: Bolsonaro com 44%; Marina, 26%; Haddad, 23%; Alckmin, 22%; Ciro, 20%; Meirelles, 14%; Cabo Daciolo, 14%; Eymael, 14%; Alvaro Dias, 13%; Boulos, 13%; Vera, 13%; Amoêdo, 12% e João Goulart Filho, 11%.
2º turno
O Ibope ainda testou quatro cenários de disputa do segundo turno com a presença de Jair Bolsonaro e outro candidato.
Conforme o instituto, em eventual segundo turno, Ciro Gomes obteria 44% dos votos e Bolsonaro, 33% (branco/nulo: 19%; não sabe/não respondeu: 4%).
Se a disputa fosse com Alckmin, o tucano atingiria 41% e Bolsonaro 32% (branco/nulo: 23%; não sabe/não respondeu: 4%).
Se a concorrência fosse com a candidata da Rede, Marina teria 43% e Bolsonaro, 33% (branco/nulo: 20%; não sabe/não respondeu: 3%).
Na simulação com Haddad, a diferença fica dentro da margem de erro, o petista receberia 36% e Bolsonaro, 37% (branco/nulo: 22%; não sabe/não respondeu: 5%).
Fonte: Agência Brasil
Política Nacional
Alckmin “é a personificação da hipocrisia”, diz ministro de Temer
Depois de ser responsabilizado pela deterioração da economia brasileira na propaganda eleitoral de Geraldo Alckmin (PSDB), o governo de Michel Temer resolveu que não irá apanhar calado. Escalou, então, Carlos Marum, coordenador político do Palácio do Planalto, para responder às críticas do tucano.
“ Alckmin
critica a saúde e sua vice é do PP, partido que gerencia a área de saúde no governo”, disse, prosseguindo na crítica: “ele critica a educação e o coordenador de sua coligação é o presidente do DEM, partido que gerencia a educação no governo”.
Não satisfeito, Marum seguiu elencando as contradições do discurso alckminista. “O candidato tucano iguala Dilma a Temer
, mas seu partido apoiou o impeachment e ele fez questão de indicar seu secretário de Segurança [Alexandre de Moraes] para ministro da Justiça. A ânsia de vencer a eleição está transformando Geraldo na mais completa personificação da hipocrisia de que se tem notícia nesta eleição”.
As declarações foram feitas ao portal Poder360
. Procurado pelo mesmo noticioso, o ministro Alexandre de Moraes negou que tenha sido indicado pelo tucano. “O ministro Marum não faz a mínima noção do que ele está dizendo”, defendeu-se.
De fato, embora critique o governo em seus comerciais políticos, o ex-governador de São Paulo só alcançou seu principal trunfo nestas eleições – o maior tempo de TV entre os postulantes ao Planalto – graças ao apoio do “centrão”, bloco de partidos conservadores que apoiou o impeachment e deu sustentação política, junto do PSDB, ao governo Temer.
Foi graças à pressão exercida por Temer, inclusive, que os personagens deste “centrão” aderiram à campanha do ex-governador de São Paulo. Em troca, membros da alta cúpula do PSDB que auxiliam o candidato tucano avaliam que o custo do apoio passa por oferecer um cargo político a Temer em caso de vitória.
Cientes do ônus de ser relacionado à gestão temerista, os demais candidatos exploram essa fragilidade do tucano. O candidato a vice de Lula, Fernando Haddad (PT)
, disse ver muitas semelhanças entre as propostas do PSDB) e o plano de governo do atual presidente.
Em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes , Fernando Haddad declarou que essa proximidade entre o jeito de governar de Alckmin
e Temer é uma “bola de ferro no pé” do tucano, capaz de afundar sua candidatura.
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