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Peça de servidor da ALMT é selecionada para 6ª edição da Janela de Dramaturgia em MG

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“Por favor, senhor, não me demita! Eu tenho família para sustentar! Eu nunca mais vou dormir encostado no rodo! Por favor, tenha pena! Não me demita!”, suplica a cabeça do senhor Gonçalves.

“Por favor, senhor, não me demita! Eu tenho família para sustentar! Eu nunca mais vou dormir encostado na vassoura! Por favor, tenha pena! Não me demita!”, implora a cabeça do senhor Rubens.

Pressionado a cortar uma das cabeças – parte do teste seletivo para conseguir uma vaga de trabalho -, o incrédulo senhor Silva questiona: “se vão demitir uma pessoa, por que tem que ser eu a decidir quem será?”.

A voz sem rosto da Instituição ordena:

– Cale-se! Cale-se! Demita! Demita logo! Demita!

“Silva” é o protagonista do texto “O Candidato”, criação do professor cujo nome artístico é Joelson Jogosi. A peça foi selecionada para leitura na 6ª edição da Janela de Dramaturgia, evento realizado anualmente em Belo Horizonte (MG), sob patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil, voltado à revelação de novos talentos.

UNIVERSO CORPORATIVISTA

“No texto, seguimos os passos de um homem que se lança num labirinto de entrevistas, testes, mais entrevistas, mais avaliações, almejando no final de tudo conseguir um emprego, seja ele qual for; o sistema prima por um profissional bem qualificado, mas acima de tudo, que seja leal, dedicado e totalmente comprometido com a instituição contratante”, resume o autor.

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“Nesse contexto, o protagonista se vê forçado a ‘passar por cima’ até da ética e de seus próprios valores pessoais para sobreviver; tudo é permitido nesse universo corporativista”, acrescenta.

Do início ao fim dos exames, Silva em nenhum momento é confrontado com um avaliador em carne e osso – é sempre a voz desfigurada que transmite ao personagem a sensação de constante vigilância, referência clara a cenários imaginados por George Orwell e Franz Kafka, cuja influência literária é orgulhosamente reconhecida pelo dramaturgo.

“O sistema é invasivo, entra na vida do indivíduo, não existe privacidade”, sintetiza.

O AUTOR

Natural de Cajazeiras (PB), Joelson Jogosi está radicado em Cuiabá e aqui iniciou sua vida teatral, sob as mãos do professor Gilberto Nasser, nas oficinas do Grupo Ãnima. Em 2003, a montagem de seu texto “A Trama” – cujo enredo trata da disputa de dois órfãos pela herança e termina com o subjugar do mais fraco foi premiada no FestÃnima.

Graduado em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na mesma academia cursou especialização em Literatura Ibero-Americana. É servidor concursado da Casa e leciona Língua Espanhola na Escola do Legislativo.

Também compõe o grupo de leitura cênica “Parágrafo Cerrado” e participa do coletivo de dramaturgia “Drama do Mato”, além de colaborador no curso de teatro “Cena Livre”, da UFMT, em oficinas de interpretação, direção e estudos de literatura dramática.

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Em tudo, com algum viés de engajamento. “Não que seja função do artista resolver problemas sociais, mas afetar o indivíduo para que ele deseje as transformações, acredito que cabe a nós, artistas, não ignorar essa responsabilidade”, assinala.

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Deputados aprovam indicação de procurador para ocupar cadeira de conselheiro do TCE/MT

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Em sessão extraordinária nesta terça-feira (23), os deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram em votação única o Projeto de Resolução 1219/2025, que indica para ocupar o cargo vitalício de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Alysson Carvalho de Alencar, em razão da aposentadoria do conselheiro Valter Albano. De autoria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o projeto de resolução teve 23 votos favoráveis e uma ausência motivada por queda na transmissão da internet.

Nas primeiras horas do dia, os conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso, apreciaram o pedido de aposentadoria do conselheiro Valter Albano, indicado em 2001 para a função de julgador. Na ocasião, também foi composta a Lista Tríplice entre os procuradores do Ministério Público de Contas que foi encaminhada ao governador em exercício, Otaviano Pivetta, que compareceu pessoalmente à Assembleia Legislativa com a indicação de Alysson Carvalho de Alencar.

O governador em exercício foi recebido na presidência pelo deputado Max Russi (PSB) que acionou os demais deputados para a Sessão Extraordinária de indicação e sabatina do pretendente a função de conselheiro do TCE/MT.

O rito da sessão no Parlamento Estadual teve início com a introdução do procurador em plenário para arguição dos deputados. O presidente Max Russi , abriu a palavra no Pequeno Expediente e informou que a sessão não teria grande expediente e nem as explicações pessoais.

Foto: ANGELO VARELA / ALMT

Na oportunidade, Max Russi convidou o presidente do Tribual de Contas de Mato Grosso, conselheiro Sérgio Ricardo, que é ex-presidente da Assembleia Legislativa para participar da Sessão Extraordinária.

No Pequeno Expediente, o deputado Júlio Campos (União), falou da indicação do procurador Alysson Alencar, uma vez que o parlamentar também já ocupou a vaga de conselheiro da instituição. “É um jovem de pouco mais de 40 anos, bacharel em direito, fez concurso para compor o Ministério Público de Contas em 2008. Hoje é o procurador geral de contas de Mato Grosso”, disse o deputado.

Júlio Campos destacou que a Corte de Contas perde uma de suas grandes “competências” com a aposentadoria do conselheiro Valter Albano, que ficou no TCE por mais de duas décadas. “O senhor vai honrar com competência o Tribunal de Contas. Sei da sua competência em trabalhar, em servir o Estado de Mato Grosso”, destacou sobre o indicado.

Janaína Riva (MDB), depois de afirmar que o conselheiro Valter Albano “foi um pacificador” no Tribunal de Contas, destacou que tem certeza de que a indicação do procurador, “liderada pelo presidente, Sérgio Ricardo, não poderia haver um melhor nome. Nosso procurador-geral de Contas nunca se negou em receber qualquer que fosse a autoridade política. Nunca na história o Ministério Público de Contas foi tão aberto para atender a todos. É um desafio suceder Valter Albano, mas temos convicção de que fará com maestria, com habilidade”.

Vários deputados destacaram voto favorável à indicação durante o Pequeno Expediente, entre eles, Elizeu Nascimento (PL), Fábio Tardin (PSB), Carlos Avallone (PSDB) e Valmir Moretto (Republicanos) e Wilson Santos (PSD).

Na arguição, Alisson Carvalho de Alencar recebeu questionamentos dos deputados Diego Guimarães (Republicanos), Valdir Barranco (PT), Janaína Riva (MDB), Sebastião Rezende (União), Wilson Santos (PSD) e Chico Guarnieri (PRD).

Os principais questionamentos foram em torno das emendas parlamentares impositivas, que agora passam a ter acompanhamento dos tribunais de contas, sobre o uso da tecnologia da informação (IA) e de como evitar a prática do governo em subestimar o orçamento do Estado.

Na tribuna, Alysson Alencar assegurou lisura e transparência em sua conduta no TCE/MT, defendeu a interlocução e portas abertas aos gestores para prevenir erros e buscar resultados para a população e para Mato Grosso. Afirmou ser defensor das emendas impositivas.

“Sou um grande defensor dessa competência constitucional de poder apresentar emendas para entregar políticas públicas para a sociedade. Entendo a utilidade das emendas parlamentares no Brasil. Onde a mão do governo não alcança, a emenda alcança”, disse.

Segundo Alysson Alencar, “a ideia do TCE/MT, em apoio com a ALMT, é poder conquistar mais segurança jurídica para que as emendas cheguem lá na ponta. Quando o Tribunal assume essa posição, é interesse em garantir segurança jurídica para o deputado, para o respectivo prefeito ou secretário que vai receber essa quantidade financeira e segurança para a população que vai poder confiar no atendimento. A atuação será nessa linha, garantir apoio social e fortalecer o Poder Legislativo de Mato Grosso”, destacou.

“Sou defensor de utilizarmos o potencial da tecnologia. O Estado brasileiro gasta mal os recursos que arrecada, demora, compra mal e as vezes não consegue nem efetuar uma compra por conta da burocracia. Defendo que a gente possa mudar o foco da nossa fiscalização: sair do punitivo e focar no preventivo”, afirmou Alysson Alencar.

“A forma é buscar, utilizando a tecnologia e inovação, oferecer sistemas para que os erros e vícios não ocorram, para que os erros sejam prevenidos. É preciso comprar com mais eficiência. É fundamental mudarmos o foco da punição e trabalhar a prevenção. Somente evitando que os gestores errem é que vamos garantir o apoio populacional. Temos que investir em capacitação, na parceria institucional, respeitando cada instituição. Só há esse caminho para o Tribunal de Contas”, disse.

Ao final da Sessão Extraordinária que homologou sua indicação, o presidente Max Russi frisou que conviveu como vereador e prefeito com o conselheiro Valter Albano e também como secretário de Estado e gestor da Assembleia Legislativa e nessa convivência também manteve profícua relação institucional com o Ministério Público de Contas e seus procuradores, bem como com Alysson Alencar. Para ele os avanços implementados pela atual direção do TCE/MT, sob o comando do presidente Sérgio Ricardo está transformando a gestão pública como um todo e permitindo que os recursos públicos sejam melhor aplicados e com mais resultados positivos para Mato Grosso, para suas cidades e sua população.

Fonte: ALMT – MT

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Wilson Santos propõe Câmara Setorial Temática para enfrentar abusos em empréstimos consignados em MT

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Em defesa de cerca de 62 mil servidores públicos estaduais superendividados com empréstimos consignados, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) teve aprovado, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o Requerimento nº 790/2025, que propõe a criação da Câmara Setorial Temática (CST) dos Consignados, com prazo de funcionamento de 180 dias. A proposta foi apresentada nesta segunda-feira (22), durante sessão plenária extraordinária da Casa de Leis.

A instalação com os membros da CST está prevista para o início do próximo ano, em será presidida pelo parlamentar, acompanhado de Antônio Wagner Nicácio de Oliveira, que é presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso, em que atuará como secretário – e Carmen Machado que será a relatora, sendo presidente da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP/MT).

De acordo com Wilson, a iniciativa reforça o compromisso com os servidores públicos, especialmente em um momento de extremo endividamento. Ele afirmou que não irá desistir da luta em defesa da categoria e destacou que essa situação crítica não pode ser atribuída exclusivamente aos trabalhadores, pois teve fatores estruturais que contribuíram para esse cenário, como a ausência da Revisão Geral Anual (RGA) nos anos de 2018, 2019 e 2020, além dos impactos econômicos e sociais provocados pela pandemia da Covid-19, que resultaram em perda de familiares, redução de renda, fechamento de negócios e aumento expressivo do custo de vida.

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Nesse contexto de fragilidade financeira, muitos servidores, conforme relatou o deputado, foram levados a contratar empréstimos “às cegas”, por meio de cláusulas abusivas e condições ilegais. “Os servidores receberam contratos suspeitos e muitos nunca chegaram a ver o contrato físico. Não sabiam o valor dos descontos ou a quantidade de parcelas. As empresas praticaram juros catastróficos, chegando a 5% ou 6% ao mês”, denunciou Wilson Santos.

Na justificativa do requerimento, o parlamentar aponta que o crédito consignado, embora tenha sido concebido como um instrumento de acesso facilitado ao crédito, tem se revelado, em Mato Grosso, uma fonte recorrente de fraudes, contratações irregulares, cobranças indevidas, refinanciamentos não autorizados e uso irregular de dados pessoais. São frequentes as denúncias de descontos indevidos em folha de pagamento e práticas que têm levado milhares de servidores ao superendividamento e à violação de direitos básicos do consumidor.

A proposta da Câmara Setorial Temática dos Consignados prevê a atuação coordenada do poder legislativo com órgãos de controle, entidades representativas e especialistas, com o objetivo de promover um debate qualificado, fiscalizar as práticas existentes e formular propostas efetivas, preventivas e estruturantes. A expectativa é que os trabalhos resultem em medidas que garantam maior transparência nas operações de crédito, equilíbrio nas relações contratuais e maior proteção à renda e à dignidade dos servidores públicos de Mato Grosso.

Fonte: ALMT – MT

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Presidente Max Russi finaliza primeiro ano à frente da ALMT com avanços em governança, transparência e modernização

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), que tomou posse à frente da gestão do Parlamento em fevereiro deste ano, encerra o primeiro ano de mandato à frente da Casa de Leis com importantes iniciativas nas áreas de governança, transparência, responsabilidade previdenciária, valorização dos servidores e modernização administrativa.

Uma das primeiras ações à frente da Mesa Diretora foi a revisão do regimento interno, que aumentou a duração das sessões para proporcionar mais discussões dos projetos em tramitação na Casa.

Em 2025, a ALMT protagonizou um marco histórico na administração pública estadual ao se tornar o primeiro Poder do Estado a aderir integralmente ao novo modelo previdenciário gerido pelo MTPrev. Foram repassados R$ 73,6 milhões, que passaram a ser administrados pelo Comitê de Investimentos do MTPrev, dentro de um modelo considerado moderno e sustentável.

No ano em que o Parlamento celebrou 190 anos de história, a Mesa Diretora intensificou a política de valorização dos servidores com a ampliação do auxílio-saúde, criação de 37 funções gratificadas aos servidores efetivos, o reposicionamento funcional dos efetivos nomeados em 2013 e a autorização de quebra de interstício vinculada à capacitação, incentivando a formação continuada.

A gestão também avançou na revisão e otimização de processos internos, com foco na redução da burocracia e na ampliação do uso de soluções tecnológicas, fortalecendo a eficiência administrativa. Como reflexo dessas ações, a ALMT conquistou, pelo terceiro ano consecutivo, o Selo Diamante de Transparência, reconhecimento nacional pelas boas práticas em governança e acesso à informação.

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Foto: ANGELO VARELA / ALMT

“Esta conquista não pertence apenas à Presidência, à Mesa Diretora ou a um único setor, ela é de todos os deputados e servidores que, diariamente, se dedicam a aprimorar nossos sistemas, nossa governança e a relação da Assembleia com a sociedade. É o resultado de um pacto institucional pelo fortalecimento da democracia e pelo respeito ao cidadão”, afirmou o presidente Max Russi.

No campo institucional, a Assembleia atuou em pautas estratégicas de interesse dos 142 municípios mato-grossenses e instalou uma comissão interinstitucional para padronização das emendas impositivas, ampliando a transparência e a organização do processo legislativo.

Durante o ano, a Presidência também teve atuação destacada em temas relevantes, entre eles a Moratória da Soja, Áreas Úmidas, Estatuto do Pantanal, o projeto de construção do primeiro Hospital Veterinário, a renovação da concessão da energia elétrica com garantia de melhorias nos serviços, a assinatura da gestão do Hospital Albert Einstein, a implantação de guichê exclusivo para atendimento a surdos na Assembleia e a realização do Troféu Parlamento.

“Da organização da Casa à defesa de causas sensíveis, cada decisão teve um objetivo claro: fazer o Parlamento chegar onde a população mais precisa”, concluiu o presidente.

Fonte: ALMT – MT

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